Total de visualizações de página

Páginas

Mostrando postagens com marcador 8º Ano - História. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador 8º Ano - História. Mostrar todas as postagens

domingo, 22 de novembro de 2020

8 ANO D – HISTÓRIA – PROFA. HIVANA

 

ATIVIDADE 04 – 4º BIMESTRE

 

TEMA: O SÉCULO XIX E OS DISCURSOS CIVILIZATÓRIOS

 

CADERNO DO ALUNO: VOLUME 04 – SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 01

 

HABILIDADE:

Identificar as tensões e os significados dos discursos civilizatórios, avaliando seus impactos negativos para os povos indígenas originários e as populações negras nas Américas.

 

ATIVIDADE 04: Em seu caderno, faça as atividades do caderno do aluno: 1, 2, 3, 4 e 6. (pág.195 a 205)

 

ORIENTAÇÕES:

Atividade que são indicadas para ser desenvolvida em grupos deverá ser individual.

Atividade 05 não deverá ser desenvolvida.

Leia com atenção todas as questões.

Você pode consultar o livro didático.

Fotografe a atividade e envie para o e-mail: hivanamara@prof.educacao.sp.gov.br

Qualquer dúvida envie e-mail ou entre em contato pelo whatsapp.

Data de entrega: 30/11/2020

Se cuidem e fiquem bem!

 

quarta-feira, 18 de novembro de 2020

ATIVIDADE DE HISTÓRIA - PROF FELIPPE - 8ºS ANOS B e C

 

Plano de aula não presencial

EE Rodrigues Alves

Professor: Felippe Antonio B. Silva

Disciplina: História

Classes: 8ºs anos B e C.

Data: 18 e 19 de novembro de 2020

Objetivo da aula:

- Desenvolver habilidades de leitura, escrita e interpretação de imagens e obras de arte.

Habilidade da aula:

Conhecer os conflitos quer marcaram o processo de consolidação do Estado Nacional Brasileiro

Conteúdo da aula:

A proclamação da Independência do Brasil e o Primeiro Reinado (1822-1824).

Roteiro da atividade:

 

Os estudantes farão leitura e interpretação de textos e imagens.

 

Responderão questões de interpretação sobre o tema.

 

 

Informações adicionais sobre a elaboração e entrega das atividades:

 

Data da entrega: até 03 de dezembro de 2020

E mail onde o aluno deverá entregar a atividade:

felippeabsilva@gmail.com ou no google classroom

 



E.E. Rodrigues Alves

Disciplina: História

Professor: Felippe, e-mail: felippeabsilva@gmail.com

Turmas: 8º ano B e 8º ano C

Data de postagem: 18 e 19 de novembro de 2020

Data de entrega: até 03 de dezembro (por e-mail ou através do Google Classroom)

 

A Revolução do Porto, Portugal

 

Após mais de uma década da vinda da família Real portuguesa para o Brasil, Portugal ainda era governado à distância, por D. João VI. A insatisfação em Portugal era grande, e um movimento de contestação estourou em Portugal. Em agosto de 1820, um grupo de comerciantes, advogados, médicos, entre outros profissionais proclamou, na cidade do Porto, a formação de uma Assembleia Nacional Constituinte, que deveria reunir deputados de todas as partes do Reino Unido para elaborar uma Constituição, que valeria para todos os portugueses de todas as partes do mundo, o que incluía, portanto, o Brasil.

Mesmo sendo conservadora em sua essência, já que exigia a volta do rei e de sua corte para Portugal e o retorno do Brasil à condição de colônia, a Revolução do Porto inovou em dois sentidos: primeiro, porque pretendia limitar a autoridade do rei e submetê-lo a uma Constituição escrita e elaborada por uma assembleia de pessoas escolhidas pela população. Em segundo lugar, as mudanças defendidas resultariam na transferência da soberania (isto é, do poder máximo de decisão), que não era mais do rei, mas sim da assembleia (em Portugal chamada de Cortes).

   

A volta de D. João a Portugal e a Independência do Brasil

 

Logo que se reuniram, as Cortes de Lisboa (espécie de Câmara dos Deputados) exigiram o retorno de D. João VI e de toda sua família. Em abril de 1821, o rei cedeu às pressões dos deputados e partiu para Portugal, mas deixou aqui seu filho. D. Pedro de Alcântara, como regente. As cortes ditaram uma série de medidas que desagradaram aos grandes comerciantes portugueses que viviam no Brasil e tinham começado a lucrar com a presença da corte. Passaram, assim, a deposita no jovem D. Pedro suas esperanças de manterem a posição de destaque do Brasil dentro do Reino Unido e continuaram lucrando.

A partir daí começou a surgir, de fato, um projeto de independência para o brasil. A separação até então era combatida nas Cortes de Lisboa por deputados portugueses tanto da Europa quando daqueles que moravam no Brasil. Mas cada vez mais os deputados “brasileiros” se tornaram sensíveis às reivindicações vindas do Brasil, e se incompatibilizaram com seus colegas europeus. Durante todo o ano de 1822, a ideia de que o Brasil poderia e deveria seguir seu curso próprio, fora do Reino Unido, ganhou força.

 

 


Retrato de D. Pedro I.

 

As cortes passaram a exigir o retorno de D, Pedro. No entanto, em 09 de janeiro de 1822 o príncipe regente declarou o célebre “Fico”, isto é, sua decisão de desobedecer às Cortes e permanecer no Brasil. Poucos dias depois, organizou um governo próprio, com ministros, entre os quais se destacava José Bonifácio de Andrada e Silva. Em fevereiro, foi convocado um conselho de representantes de todas as províncias do Brasil para auxiliar o príncipe em suas decisões. Em maio, o príncipe ordenou que os decretos da corte ser executados com sua aprovação. Em junho, D. Pedro convocou uma Assembleia Constituinte.

 


Retrato de José Bonifácio de Andrada e Silva, um dos patronos da independência do Brasil.

A essa altura, muita gente ainda cogitava seriamente a possibilidade de Portugal e Brasil continuarem unidos, e até mesmo de o reino Unidos ter duas sedes simultâneas, no Brasil e em Portugal. Na prática, porém, os acontecimentos mostravam o contrário. Em 07 de setembro de 1822, em passagem por São Paulo, D. Pedro declarou a independência, e em 12 de outubro foi aclamado imperador do Brasil.

 

A formação do Estado Nacional Brasileiro

 

A independência não foi imediatamente aceita por todos os grupos políticos organizados no Brasil. Em muitas províncias houve uma tendência majoritária a recusar o novo governo de D. Pedro e a permanecer fiel às Cortes de Lisboa. Foi o caso do Maranhão, do Pará, da Cisplatina (atual Uruguai) e da Bahia. Em todas essas regiões, houve verdadeiras guerras opondo os partidários das Cortes aos defensores de D. Pedro, e nas duas primeiras o imperador teve de contratar exércitos de mercenários estrangeiros para forçar sua adesão ao império que se formava.

Entre 1822 e 1823, era grande a incerteza que rondava o futuro do Império do Brasil, e não havia nenhuma clareza quanto aos contornos territoriais que ele finalmente teria. Assim, se não fossem essas violentas lutas, e se os partidários das Cortes tivessem conseguido vencer, talvez o Brasil de hoje não contasse, em seu território, com alguns de seus atuais estados.

 

A criação de símbolos nacionais

 

A separação definitiva entre Portugal e Brasil possibilitou o surgimento de um Estado, de uma nação e de uma identidade nacional brasileiros, que até então não existiam. Foi necessário criar não só um governo próprio, mas também um aparato administrativo, um sistema tributário, um sistema eleitoral, um Exército, códigos legais, um Senado e uma Câmara dos Deputados, um sistema escolar, etc., que evidentemente não poderiam mais ser compartilhados com Portugal.

Também foi necessário criar símbolos nacionais que permitissem às pessoas que até então se consideravam portuguesas considerar-se brasileiras. Muitos dos símbolos nacionais que existem hoje foram criados até mesmo décadas depois da independência. O atual Hino Nacional brasileiro, por exemplo, teve sua música composta em algum momento entre 1822 e 1840 pelo maestro Francisco Manuel da Silva, mas sua letra definitiva só foi composta em 1909. Já a bandeira do país foi criada em 1822 e reformulada até adquirir as características que tem hoje.

 

A primeira constituinte brasileira

 

D. Pedro I se tornou imperador com o apoio das elites locais e de grupos portugueses que consideravam mais vantajoso para seus negócios romper politicamente com Portugal. Dessa forma, esperava-se que o modelo de governo do país recém-nascido garantisse ampla participação política para esses grupos. O regime que melhor respondia a esses anseios era a monarquia constitucional, pois, ao mesmo tempo que limitava o poder do imperador, evitava a temida república, caracterizada pelas elites brasileiras como um regime excessivamente perigoso.

Com a oficialização da independência, entre setembro e outubro de 1822, foi organizada uma assembleia de representantes encarregada de elaborar uma Constituição, inteiramente brasileira, que preservasse também a monarquia, tal como já se havia começado a esboçar nas assembleias de 1822. Em 03 de maios de 1823, deputados escolhidos por várias províncias brasileiras reuniram-se no Rio de Janeiro e deram início aos seus trabalhos. Dois grupos se formaram durante as discussões. De um lado, o Partido Brasileiro, que defendia uma Constituição que limitasse o poder do monarca. Dou outro, o Partido Português, favorável a centralização e ao fortalecimento do poder do imperador. Esses grupos não eram partidos oficiais, como os que existem hoje, mas agrupamentos de deputados que se alinhavam com ideias em comum. Os únicos pontos em que havia acordo eram a manutenção da escravidão e da unidade territorial.

Após muitos debates, alguns opondo violentamente posições divergentes, os deputados da primeira constituinte fizeram um projeto de Constituição que deveria ser apresentado a D. Pedro I. o projeto previa grande limitação do poder do imperador, que não poderia dissolver o Parlamento, governar outro reino ou comandar o exército.

Além dessas limitações, o imperador também receava que algumas vozes politicamente mais radicais, que haviam se manifestado durante os trabalhos constituintes, se juntassem a outras que vinham das ruas e dos jornais. Assim, em 12 de novembro de 1823, D. Pedro I fechou a assembleia, perseguiu e prendeu vários deputados e decidiu promulgar, ele próprio, uma Constituição.

 

A Constituição de 1824

 

A primeira Carta Magna brasileira, que entrou em vigou em 25 de março de 1824, mantinha a monarquia como regime de governo, bem como a tripartição dos poderes entre Executivo, Legislativo e Judiciário. Introduziu um “quarto poder”, o Poder Moderador, que garantia ao imperador autoridade para intervir, quando necessário, nos outros poderes. A Constituição era unitária, previa o governo das províncias por Conselhos Gerais e presidentes provinciais, estes escolhidos pelo Imperador. A carta constitucional estabeleceu o voto indireto, reservado aos proprietários e aos homens livres que tivessem renda mínima exigida. A escravidão foi mantida. Aliás, em nenhum momento, seja durante os debates constituintes de 1823, seja durante a elaboração da Carta em 1824, o regime escravocrata foi mencionado em plenário ou nos escritos dos deputados.


Capa da 1ª Constituição do Brasil. 1824.

Atividades

 

1)      Explique de acordo com o texto:

 

ü  Revolução do Porto de 1820.

 

ü  Dia do “Fico” e a Independência.

 

ü  Criação dos símbolos nacionais.

 

2)      Explique as diferenças entre os Partido Brasileiro e Partido Português.

 

3)      Sobre a Constituição de 1824, explique:

 

ü  Tipo de organização política.

 

ü  Escravidão.

 

 

4)      Leia os trechos das constituições brasileiras de 1824 e de 1988 e responda as questões:

Constituição Politica do Imperio do Brazil (de 25 de Março de 1824)

“[...] CAPITULO VI

Das Eleições [...]

Art. 91. Têm voto nestas Eleições primarias

I. Os Cidadãos Brazileiros*, que estão no gozo de seus direitos politicos. [...]

Art. 92. São excluidos de votar nas Assembléas Parochiaes.

I. Os menores de vinte e cinco annos, nos quaes se não comprehendem os casados, e Officiaes Militares, que forem maiores de vinte e um annos, os Bachares Formados, e Clerigos de Ordens Sacras. [...]

V. Os que não tiverem de renda liquida annual cem mil réis por bens de raiz**, industria, commercio, ou Empregos. [...]”

* Cidadãos brasileiros, em 1824: homens livres ou libertos nascidos no Brasil ou naturalizados.

** Bens de raiz: imóveis.

 

Constituição da República Federativa do Brasil de 1988

“[...] CAPÍTULO IV

DOS DIREITOS POLÍTICOS

Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos [...].

§ 1o O alistamento eleitoral e o voto são:

I – obrigatórios para os maiores de dezoito anos;

II – facultativos para:

- Os analfabetos;

- Os maiores de setenta anos;

- Os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos”.

 

Sobre as Constituições responda:

a)      Quem pode ser eleitor, segundo cada uma das Constituições?

 

b)      Quem está excluído do direito ao voto, de acordo com cada uma das Constituições?

 

c)      Quem está excluído do direito ao voto, de acordo com cada uma das Constituições?

 

d)      Qual das Constituições permite maior participação política aos brasileiros?

sexta-feira, 13 de novembro de 2020

8º ANO D – HISTÓRIA – ATIVIDADE 03 – 4º BIMESTRE

 

ATIVIDADE DE HISTÓRIA – 8º ANO D

Professora: HIVANA

Atividade 03: Retomada de Conteúdo: Questões no Google Forms

 

TEMA: O BRASIL MONÁRQUICO: PRIMEIRO E SEGUNDO REINADO.

 

HABILIDADES:

Identificar, comparar e analisar a diversidade política, social e regional nas rebeliões e nos movimentos contestatórios ao poder centralizado.

Identificar e analisar o equilíbrio das forças e os sujeitos envolvidos nas disputas políticas durante o Primeiro e o Segundo Reinado.

 

ATIVIDADE 03:

Retome a leitura no livro sobre o período do Brasil Monárquico: Primeiro e Segundo Reinado (pág. 176), acesse o link abaixo e responda as questões apresentadas:

 

 

https://forms.gle/8oJqP5wnjJetFNvc7

 

ALGUMAS ORIENTAÇÕES:

Você pode consultar outro livro didático.

Leia com atenção antes de assinalar.

Atividade deverá ser respondida até: 23/11/2020.

Qualquer dúvida envie e-mail ou entrem em contato pelo Whatsapp

E-mail: hivanamara@prof.educacao.sp.gov.br

Se cuidem e fiquem bem!

 

Beijos – Profa. Hivana

domingo, 8 de novembro de 2020

8º ANO D – HISTÓRIA - ATIVIDADE 02 – 4º BIMESTRE

 

ATIVIDADE HISTÓRIA - 8º ANO D

Professora: HIVANA

4º BIMESTRE

ATIVIDADE 2:  Leitura e análise de documento

 

TEMA: OS EUA NO SÉCULO XIX

HABILIDADES:

ð  Identificar as tensões e os significados dos discursos civilizatórios, avaliando seus impactos negativos para os povos indígenas originários e as populações negras nas Américas.

Referência de leitura:

Livro didático do 8º. Ano: VICENTINO, Claúdio. Teláris História. 8º. Ano. Ensino Fundamental Anos Finais. São Paulo: Ática, 2018.

ATIVIDADE 02:

Olá 8º ano D, espero que estejam bem e se cuidando. Esta atividade propõe a análise de trechos de um documento escrito. Leiam com atenção o texto e responda as questões que seguem. Esta atividade também se encontra na pág. 132 do livro de história.  Sugiro que leiam o capítulo 8: Os EUA no século XIX, pois pode ajudar na compreensão desta atividade, vocês também podem rever as anotações de nossas aulas pelo Google Meet e as aulas do Centro de Mídias.

Acessar o link e responder as questões apresentadas no Google Forms:

https://forms.gle/DYvP7spFjZ65Ek697

 

ALGUMAS ORIENTAÇÕES:

ð  Reservem pelo menos 50 minutos e um lugar confortável para acessarem e responderem as questões apresentadas.

ð  Salvem suas respostas no caderno em uma pasta no seu computador (facilita ao ver a correção)

ð  Não se esqueçam de colocar nome completo, número e ano.

ð  Certifiquem que ao final do questionário, tenham enviado.

ð  Dúvidas e-mail: hivanamara@prof.educacao.sp.gov.br , ou entrem em contato pelo whatsapp

ð  Prazo: 23/11/20

quinta-feira, 5 de novembro de 2020

ATIVIDADE - 4º BIMESTRE - HISTÓRIA - 8º Ano A

 

Plano de aula não presencial

EE Rodrigues Alves

ATIVIDADE - 4º BIMESTRE

Professor: Francisco Alencar

Disciplina: HISTÓRIA

Classes: 8º Ano A

Data:  Até 23/11/2020

Poder ser: E-mail: franciscoasousa@prof.educacao.sp.gov.br  Ou no WhatsApp

 

Objetivo da aula: Refletir sobre a formação cultural brasileira.

Habilidade:  Analisar as políticas de branqueamento racial e sua relação com o imperialismo pós-abolição no Brasil.

Conteúdo da aula: Brasil República

Roteiro da atividade: TEXTO DE APOIO (SP FAZ ESCOLA CADERNO DO ALUNO 8º ANO ENSINO FUNDAMENTAL 4º BIMESTRE):

ROTEIRO DE ATIVIDADES:

Responda as atividades: pode ser no CADERNO, (Esta folha deve ser fotografada e enviada por e-mail ou WhatsApp)

Modelo para resposta.

Nome_____________________________________________________Turma________Número_______

 ATIVIDADE 01

Leia as fontes abaixo e responda à atividade em seu caderno.

Fonte 1 – Texto jornalístico O quadro “A redenção de Cam”, de Modesto Broco, foi analisado por Tatiana Lotierzo em sua pesquisa de mestrado O mito bíblico da maldição lançada por Noé sobre seu filho Cam – condenando toda a descendência deste último à escravidão [Gênesis, capítulo 9, versículos 18 a 27] – foi utilizado como justificativa para a escravização dos africanos pelos europeus, empreendida pelo Império Português a partir do século 15. Com a abolição da escravidão em 1888 e a proclamação da República no ano seguinte, a questão sobre “o que fazer” com a população “negra” livre passou a preocupar e ocupar as elites “brancas”. Diferentes teorias foram importadas e adaptadas. Uma delas foi a do “branqueamento” ou “embranquecimento”. A ideia era a de que, por meio de sucessivos casamentos inter-raciais, o fenótipo “negro” seria progressivamente apagado e, ao longo de algumas poucas gerações, a população brasileira se tornaria inteiramente “branca” [desconsiderados os povos indígenas: eliminados, assimilados ou segregados nas periferias dos centros urbanos ou no distante interior]. Amparado na ideologia cientificista do fim do século 19 e início do século 20, incorporando elementos do evolucionismo darwinista e do darwinismo social, o “branqueamento” assumiu ares de “teoria científica”. (...) A ideologia do “branqueamento” também se expressou por meio da arte. E sua representação mais icônica ocorreu no quadro A redenção de Cam, produzido em 1895 pelo pintor espanhol, radicado no Brasil, Modesto Brocos y Gómez [1852-1936]. (...) Fonte: Livro publicado pela Edusp analisa exemplo de racismo na pintura. Jornal da USP, 02/03/2018. Disponível em: . Acesso em: 09 abr. 2020.

A)        De acordo com a fonte acima o que era a teoria do “branqueamento” ou o “embranquecimento”?

B)      Em sua opinião o que pode ser feito para combater o racismo.

C)         Elabore um texto informando como combater essa prática.

D)      Pesquise e registre em seu caderno o significado dos termos:

1. Etnocentrismo;

2.       Miscigenação;

3.       Darwinismo Social;

4.       Eugenia e Teoria Científica.

 

quinta-feira, 29 de outubro de 2020

ATIVIDADE DE HISTÓRIA (PROF FELIPPE) - 8ºs anos B e C

 

Plano de aula não presencial

EE Rodrigues Alves

Professor: Felippe Antonio B. Silva

Disciplina: História

Classes: 8ºs anos B e C.

Data: 28 e 29 de outubro de 2020

Objetivo da aula:

- Desenvolver habilidades de leitura, escrita e interpretação de textos.

Habilidade da aula:

Analisar os fatores que desencadearam a vinda da corte portuguesa para o Brasil e as consequências desse ato para a colônia e a metrópole.

Conteúdo da aula:

Vinda da Família Real para o Brasil, o Período Joanino e textos de diferentes interpretações históricas.

Roteiro da atividade:

 

Os estudantes farão leitura de dois textos de diferentes interpretações sobre D. João VI.

 

Texto 1: GOMES, Laurentino. 1808: como uma rainha, um príncipe medroso e uma corte corrupta enganaram Napoleão e mudaram a história de Portugal e do Brasil. São Paulo: Planeta, 2007. P. 32-35.

Texto 2: SLEMIAN, Andréa; PIMENTA, João Paulo. A corte e o mundo: uma história do ano em que a família real portuguesa chegou ao Brasil. São Paulo: Alameda, 2008, p. 47-48.

 

Responderão questões de interpretação sobre o tema.

 

 

Informações adicionais sobre a elaboração e entrega das atividades:

 

Data da entrega: até 05 de novembro de 2020

E mail onde o aluno deverá entregar a atividade:

felippeabsilva@gmail.com ou no google classroom

 

E.E. Rodrigues Alves

Disciplina: História

Professor: Felippe, e-mail: felippeabsilva@gmail.com

Turmas: 8º ano B e 8º ano C

Data de postagem: 28 e 29 de outubro de 2020

Data de entrega: até 05 de novembro (por e-mail ou através do Google Classroom)

 

Olá pessoal, tudo bem?

 

Vamos das sequência ao conteúdo de História do Brasil. Faremos uma atividade de interpretação de texto. Vocês vão ler dois textos que possuem diferentes visões sobre D. João VI.

Para isso lembrem-se das atividades anteriores:

1. A vinda da família Real portuguesa para o Brasil.

2. O Período Joanino.

 

Duas visões do mesmo acontecimento

 

A imagem que tradicionalmente se construiu de D. João VI é a de um rei medroso, indeciso, comilão e ingênuo, acuado entre as pressões francesas pela adesão ao Bloqueio Continental e as relações com a Inglaterra, e assessorado por uma administração incompetente.

Pesquisas mais recentes, no entanto, têm revelado um rei habilidoso, que soube, diante das pressões que sofria, encontrar a saída que possibilitou preservar a casa de Bragança no trono de Portugal e do Brasil.

Leia agora textos que mostram visões diferentes a respeito de D. João, do Reino Português e da vinda da família real para o Brasil.

 

Texto 1.  

 

“Segundo filho da rainha louca, D. João não tinha sido educado para dirigir os destinos do país. (...) Além de despreparado para reinar, D. João era um homem solitário às voltas com sérios problemas conjugais (...). O príncipe regente era tímido, supersticioso e feio. O principal traço de sua personalidade e que se refletia no trabalho, no entanto, era a indecisão. (...) Em novembro de 1807, porém, D. João foi colocado contra a parede e obrigado a tomar a decisão mais importante da sua vida. (...) Encurralado entre as duas maiores potências econômicas e militares de sua época, D. João tinha pela frente duas alternativas amargas e excludentes. A primeira era ceder às pressões de napoleão e aderir ao Bloqueio Continental. A segunda, aceitar a oferta dos aliados ingleses e embarcar para o Brasil levando junto a família real, a maior parte da nobreza, seus tesouros e todo o aparato do Estado (...) Havia, obviamente, uma terceira alternativa, que sequer foi considerada por D. João. Seria permanecer em Portugal, enfrentar Napoleão e lutar ao lado dos ingleses na defesa do país, mas, em 1807, essa opção não estava ao alcance do inseguro e medroso príncipe regente. Incapaz de resistir e enfrentar um inimigo que julgava muito mais poderoso, decidiu fugir.”

GOMES, Laurentino. 1808: como uma rainha, um príncipe medroso e uma corte corrupta enganaram Napoleão e mudaram a história de Portugal e do Brasil. São Paulo: Planeta, 2007. P. 32-35.

 

Texto 2

 

“A situação era grave, como bem sabia o gabinete português. Logo após a chegada da esquadra britânica, foi convocado o Conselho de Estado, que se reuniria em várias ocasiões até novembro de 1807 para discutir a situação e propor soluções (...). Foi nessas ocasiões que a proposta de transferência da corte para a América começou a ganhar contornos consistentes e definitivos, principalmente a partir de agosto de 1807, com a iminência de uma invasão franco-espanhola do território português (...). Os estadistas portugueses, pensando e agindo em meio a um turbilhão de acontecimentos e sob fortes pressões, mostravam-se capazes de fazer uma acertada leitura de conjuntura. Aliás, essa era a sua função. Por isso, quando conceberam e realizaram a mudança da corte para a América, não agiam como ‘visionários’ ou ‘beneméritos’, apenas faziam aquilo que muito provavelmente outros governos na mesma situação fariam (...). A concretização da medida em Portugal, tomada por um grupo de estadistas, tampouco deve servir de argumento para tolas pretensões de ‘recuperação de imagem’ de D. João – ou seu oposto, a igualmente tola ideia de que era um príncipe ‘medroso’ (...). D. João não parece ter sido nem mais nem menos talentoso ou medíocre que os seus colegas europeus (os outros reis). Da mesma forma, a transferência da corte foi uma medida emergencial, bem-sucedida a curto prazo, mas incapaz de garantir, por muito tempo, a longevidade do Império Português na América.”

SLEMIAN, Andréa; PIMENTA, João Paulo. A corte e o mundo: uma história do ano em que a família real portuguesa chegou ao Brasil. São Paulo: Alameda, 2008, p. 47-48.

 

 

Atividade

 

1.      Compare o conteúdo dos textos 1 e 2 e o título dos livros dos quais esses trechos foram extraídos, e procure compreender como cada autor analisa o papel de D. João nos acontecimentos de 1807.

 

2.      De que maneira cada um dos autores interpretou a transferência da família real portuguesa para o Brasil? Indique qual foi a ênfase, a forma principal, em cada um dos dois casos.

100.000 ACESSOS EM UM MÊS