Total de visualizações de página

Páginas

quinta-feira, 29 de outubro de 2020

ATIVIDADE DE HISTÓRIA (PROF FELIPPE) - 8ºs anos B e C

 

Plano de aula não presencial

EE Rodrigues Alves

Professor: Felippe Antonio B. Silva

Disciplina: História

Classes: 8ºs anos B e C.

Data: 28 e 29 de outubro de 2020

Objetivo da aula:

- Desenvolver habilidades de leitura, escrita e interpretação de textos.

Habilidade da aula:

Analisar os fatores que desencadearam a vinda da corte portuguesa para o Brasil e as consequências desse ato para a colônia e a metrópole.

Conteúdo da aula:

Vinda da Família Real para o Brasil, o Período Joanino e textos de diferentes interpretações históricas.

Roteiro da atividade:

 

Os estudantes farão leitura de dois textos de diferentes interpretações sobre D. João VI.

 

Texto 1: GOMES, Laurentino. 1808: como uma rainha, um príncipe medroso e uma corte corrupta enganaram Napoleão e mudaram a história de Portugal e do Brasil. São Paulo: Planeta, 2007. P. 32-35.

Texto 2: SLEMIAN, Andréa; PIMENTA, João Paulo. A corte e o mundo: uma história do ano em que a família real portuguesa chegou ao Brasil. São Paulo: Alameda, 2008, p. 47-48.

 

Responderão questões de interpretação sobre o tema.

 

 

Informações adicionais sobre a elaboração e entrega das atividades:

 

Data da entrega: até 05 de novembro de 2020

E mail onde o aluno deverá entregar a atividade:

felippeabsilva@gmail.com ou no google classroom

 

E.E. Rodrigues Alves

Disciplina: História

Professor: Felippe, e-mail: felippeabsilva@gmail.com

Turmas: 8º ano B e 8º ano C

Data de postagem: 28 e 29 de outubro de 2020

Data de entrega: até 05 de novembro (por e-mail ou através do Google Classroom)

 

Olá pessoal, tudo bem?

 

Vamos das sequência ao conteúdo de História do Brasil. Faremos uma atividade de interpretação de texto. Vocês vão ler dois textos que possuem diferentes visões sobre D. João VI.

Para isso lembrem-se das atividades anteriores:

1. A vinda da família Real portuguesa para o Brasil.

2. O Período Joanino.

 

Duas visões do mesmo acontecimento

 

A imagem que tradicionalmente se construiu de D. João VI é a de um rei medroso, indeciso, comilão e ingênuo, acuado entre as pressões francesas pela adesão ao Bloqueio Continental e as relações com a Inglaterra, e assessorado por uma administração incompetente.

Pesquisas mais recentes, no entanto, têm revelado um rei habilidoso, que soube, diante das pressões que sofria, encontrar a saída que possibilitou preservar a casa de Bragança no trono de Portugal e do Brasil.

Leia agora textos que mostram visões diferentes a respeito de D. João, do Reino Português e da vinda da família real para o Brasil.

 

Texto 1.  

 

“Segundo filho da rainha louca, D. João não tinha sido educado para dirigir os destinos do país. (...) Além de despreparado para reinar, D. João era um homem solitário às voltas com sérios problemas conjugais (...). O príncipe regente era tímido, supersticioso e feio. O principal traço de sua personalidade e que se refletia no trabalho, no entanto, era a indecisão. (...) Em novembro de 1807, porém, D. João foi colocado contra a parede e obrigado a tomar a decisão mais importante da sua vida. (...) Encurralado entre as duas maiores potências econômicas e militares de sua época, D. João tinha pela frente duas alternativas amargas e excludentes. A primeira era ceder às pressões de napoleão e aderir ao Bloqueio Continental. A segunda, aceitar a oferta dos aliados ingleses e embarcar para o Brasil levando junto a família real, a maior parte da nobreza, seus tesouros e todo o aparato do Estado (...) Havia, obviamente, uma terceira alternativa, que sequer foi considerada por D. João. Seria permanecer em Portugal, enfrentar Napoleão e lutar ao lado dos ingleses na defesa do país, mas, em 1807, essa opção não estava ao alcance do inseguro e medroso príncipe regente. Incapaz de resistir e enfrentar um inimigo que julgava muito mais poderoso, decidiu fugir.”

GOMES, Laurentino. 1808: como uma rainha, um príncipe medroso e uma corte corrupta enganaram Napoleão e mudaram a história de Portugal e do Brasil. São Paulo: Planeta, 2007. P. 32-35.

 

Texto 2

 

“A situação era grave, como bem sabia o gabinete português. Logo após a chegada da esquadra britânica, foi convocado o Conselho de Estado, que se reuniria em várias ocasiões até novembro de 1807 para discutir a situação e propor soluções (...). Foi nessas ocasiões que a proposta de transferência da corte para a América começou a ganhar contornos consistentes e definitivos, principalmente a partir de agosto de 1807, com a iminência de uma invasão franco-espanhola do território português (...). Os estadistas portugueses, pensando e agindo em meio a um turbilhão de acontecimentos e sob fortes pressões, mostravam-se capazes de fazer uma acertada leitura de conjuntura. Aliás, essa era a sua função. Por isso, quando conceberam e realizaram a mudança da corte para a América, não agiam como ‘visionários’ ou ‘beneméritos’, apenas faziam aquilo que muito provavelmente outros governos na mesma situação fariam (...). A concretização da medida em Portugal, tomada por um grupo de estadistas, tampouco deve servir de argumento para tolas pretensões de ‘recuperação de imagem’ de D. João – ou seu oposto, a igualmente tola ideia de que era um príncipe ‘medroso’ (...). D. João não parece ter sido nem mais nem menos talentoso ou medíocre que os seus colegas europeus (os outros reis). Da mesma forma, a transferência da corte foi uma medida emergencial, bem-sucedida a curto prazo, mas incapaz de garantir, por muito tempo, a longevidade do Império Português na América.”

SLEMIAN, Andréa; PIMENTA, João Paulo. A corte e o mundo: uma história do ano em que a família real portuguesa chegou ao Brasil. São Paulo: Alameda, 2008, p. 47-48.

 

 

Atividade

 

1.      Compare o conteúdo dos textos 1 e 2 e o título dos livros dos quais esses trechos foram extraídos, e procure compreender como cada autor analisa o papel de D. João nos acontecimentos de 1807.

 

2.      De que maneira cada um dos autores interpretou a transferência da família real portuguesa para o Brasil? Indique qual foi a ênfase, a forma principal, em cada um dos dois casos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

100.000 ACESSOS EM UM MÊS