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sexta-feira, 11 de dezembro de 2020

 

Plano de aula não presencial

EE Rodrigues Alves

Professor: Cláudio

Disciplina: Geografia

Classes: 8º s A/B

Data: 14 a 18 de dezembro

Objetivo da aula: Analisar as características do Nafta e do Mercosul, comparando os mesmos com a realidade da União Europeia.

Habilidade da aula:  

(EF08GE12) Analisar a importância dos principais organismos de integração do território americano, identificar as origens da formação de blocos regionais e comparar as características desses blocos, especial na América Latina

 Conteúdo da aula: Blocos econômicos - Como funcionam o Nafta, o Mercosul e a EU. (recuperação de conteúdo)

 

Roteiro da atividade:

A partir da leitura do texto: explique porque surgiram os blocos econômicos.

Informações adicionais sobre a elaboração e entrega das atividades: Se possível, pesquisar mais sobre o assunto na internet.

Vídeos complementares na página do facebook Virtua professor Claudio - @claudioteacher

Data da entrega:21 de dezembro

E-mail onde o aluno deverá entregar a atividade:

claudiogoncalves@professor.educacao.sp.gov.br

 

Blocos econômicos - Como funcionam o Nafta, o Mercosul e a EU.

O poder econômico mundial se encontra dividido em vários polos. Os principais são Estados Unidos, Japão e União Europeia. Aí se encontram os oito países responsáveis pelas principais decisões econômicas mundiais: o G-8 (Grupo dos Oito). Inicialmente chamado de G-7, este grupo, que reúne os países mais ricos do mundo (Estados Unidos, Canadá, Japão, Alemanha, França, Reino Unido e Itália), produz sozinho mais da metade de toda a riqueza e é responsável pelas principais deliberações sobre a política econômica e monetária internacional. No final dos anos de 1990 o G-7 integrou a Rússia (G-8) e este país passou a participar das principais decisões econômicas mundiais. Importante lembrar que a China, apesar de sua importância econômica, não faz parte desse grupo de países. A globalização se consolidou com a abertura comercial e a livre circulação de capitais e serviços em escala mundial. As disputas acirradas no âmbito do mercado global, entre empresas e países, favoreceram a formação de blocos econômicos regionais. Através destes blocos formam-se alianças econômicas numa "guerra" de mercado, em que os parceiros estabelecem relações econômicas privilegiadas.

Veja quais são os principais blocos mundiais que já existiram ou ainda existem:

Origem do processo

A formação de blocos econômicos regionais em modalidades semelhantes às existentes no mundo atual ocorreu, pela primeira vez, próximo ao final da 2ª Guerra Mundial, com a criação do Benelux (Bélgica, Holanda e Luxemburgo). Após a guerra, a ideia de integração econômica baseada em uma economia supranacional começou a ganhar força na Europa Ocidental. Diante da perspectiva de concorrer com os Estados Unidos, fazer frente ao crescimento da União Soviética e reduzir o risco de os nacionalismos provocarem novos conflitos, os países europeus firmaram uma série de acordos com o objetivo de unir o continente, reestruturar, fortalecer e garantir a competitividade de suas economias. Posteriormente, a experiência europeia foi estendida a outros continentes e foram desenvolvidas várias iniciativas de integração regional. Entretanto, a única que teve permanência e consistência em suas ações foi a Comunidade Econômica Europeia (CEE), transformada em 1992 em União Europeia (UE).

Modalidades de integração regional

Os blocos econômicos existentes no mundo são classificados a partir dos acordos estabelecidos entre eles, e podem ser agrupados em:

Zona de preferência tarifária - é o processo mais simples de integração em que os países pertencentes ao bloco gozam de tarifas mais baixas do que as tarifas aplicadas a outros que não possuem acordo preferencial. É o caso da ALADI (Associação Latino-Americana de Integração);

Zona de livre comércio - reúne os países através de acordos comerciais que visam exclusivamente à redução ou eliminação de tarifas aduaneiras entre os países-membros do bloco. Só é considerada uma Zona de Livre Comércio quando pelo menos 80% dos bens são comercializados sem taxas alfandegárias. O principal exemplo é o Nafta (Acordo de Livre Comércio da América do Norte), formado por Estados Unidos, Canadá e México;

União aduaneira - é um estágio mais avançado de integração. Além dos países eliminarem as tarifas aduaneiras entre si, estabelecem as mesmas tarifas de exportação e importação TEC (Tarifa Externa Comum) para o comércio internacional fora do bloco. A união aduaneira exige que pelo menos 85% das trocas comerciais estejam totalmente livres de taxas de exportação e importação entre os países-membros. Apesar de abrir as fronteiras para mercadorias, capitais e serviços, não permite a livre circulação de trabalhadores. O principal exemplo é o Mercosul (Mercado Comum do Sul), composto por Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Venezuela. Os vizinhos Chile, Bolívia, Peru, Colômbia e Equador são países associados ao Mercosul, ou seja, participam do livre comércio, mas não da união aduaneira;

Mercado comum - visa à livre circulação de pessoas, mercadorias, capitais e serviços. Um exemplo é a União Europeia, que, além de eliminar as tarifas aduaneiras internas e adotar tarifas comuns para o mercado fora do bloco, permite a livre circulação de pessoas, mão-de-obra, capitais e todo tipo de serviços entre os países-membros. A UE é formada por 27 membros, após a adesão de 10 novos países, em maio de 2004. Em 2007, incluíram-se também Romênia e Bulgária na União Europeia;

Apenas 13 países pertencem à zona do euro: Áustria, Bélgica, Finlândia, França, Alemanha, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Holanda (Países Baixos), Portugal, Grécia, Espanha e Eslovênia.

Vantagens e desvantagens

Em todas as modalidades de integração supranacional, ocorre a redução ou eliminação das tarifas ou impostos de importação entre os países-membros. Por isso, os países que integram esses blocos (zona de livre comércio, união aduaneira, mercado comum ou união econômica e monetária) adotam, logo de início, a redução das tarifas de importação de várias mercadorias.

Neste sentido, os acordos de integração econômica trazem uma série de consequências para as empresas e a população dos países que integram estes blocos. Os consumidores podem se beneficiar dos produtos mais baratos que entram no país. No entanto, muitos desses consumidores podem ser prejudicados com o desemprego, em virtude da falência ou diminuição da produção das empresas nas quais trabalhavam, pois muitas delas não conseguem concorrer com os produtos mais baratos que vêm dos outros países com os quais são mantidas alianças. Dessa forma, no âmbito das empresas e da sociedade num país que compõe um bloco, há ganhadores e perdedores. Mas, apesar dessas implicações, os blocos econômicos, de modo geral, têm atuado sem que haja maior participação da sociedade nas decisões. Estas são tomadas pelos governantes e pela elite econômica. No caso da UE, decisões mais importantes, na maioria dos países, são tomadas após consulta à população através de plebiscitos. Exceção à UE, não é este processo que ocorre no resto do mundo.

Por Cláudio Mendonça

Atividade

A partir da leitura do texto: explique porque surgiram os blocos econômicos.

 

sexta-feira, 4 de dezembro de 2020

 

Plano de aula não presencial

EE Rodrigues Alves

Professor: Cláudio

Disciplina: Geografia

Classes: 8º s A/B

Data: 07 a 11 de dezembro

Objetivo da aula: Analisar as características do Nafta e do Mercosul.

Habilidade da aula:  

(EF08GE12) Analisar a importância dos principais organismos de integração do território americano, identificar as origens da formação de blocos regionais e comparar as características desses blocos, especial na América Latina

 Conteúdo da aula: Blocos Econômicos da América Latina (recuperação de conteúdo)

Roteiro da atividade:

A partir da leitura do texto, faça uma comparação entre os blocos econômicos da América levando em consideração suas semelhanças e diferenças.

Informações adicionais sobre a elaboração e entrega das atividades: Se possível, pesquisar mais sobre o assunto na internet.

Vídeos complementares na página do facebook Virtua professor Claudio - @claudioteacher

Data da entrega:14 de dezembro

E-mail onde o aluno deverá entregar a atividade:

claudiogoncalves@professor.educacao.sp.gov.br

 

Blocos Econômicos da América Latina

Caracterização de dois blocos efetivos (MERCOSUL e ALBA) e um bloco apenas projetado (ALCA), destacando suas características principais e enfrentamentos.

 

Os blocos econômicos são instituições supranacionais, ou seja, que ultrapassam os limites de uma nação, formados pelo agrupamento de países que possuem como objetivo principal a organização de acordos comerciais, para isso, implementando uma redução gradual das tarifas alfandegárias a fim de potencializar o fluxo de mercadorias entre os países-membros e estimular a concorrência em determinados setores de suas economias.

A partir da década de 1950, as empresas transnacionais começaram a direcionar suas filiais para os mais diferentes países e, em pouco tempo, passaram a dominar o comércio internacional. Nessa perspectiva, os blocos econômicos se tornaram necessários, para estabelecer algumas normas e gerenciar os fluxos comerciais, pois em uma economia de mercado, os governos não têm poder para controlar as decisões tomadas por essas empresas.  A América Latina possui diferentes níveis de subdesenvolvimento, herança de seu passado colonial e de diversas práticas políticas internas e externas. Os blocos econômicos que existem na região expõem a fragilidade de suas economias e as dificuldades em promover uma integração econômica e política mais completa e abrangente.

Alguns dos Blocos Econômicos ou projetos presentes no continente latino-americano são:

 

ALBA (Aliança Bolivariana para as Américas)

 

Em 2004, os líderes de Cuba e Venezuela apresentaram a proposta da Alba, bloco que tem a pretensão de integrar a região do Caribe e o restante da América Latina a partir de propostas de incentivo à solidariedade mútua, projetos sociais e econômicos. Efetivamente, o bloco tem realizado intercâmbio de médicos cubanos para a Venezuela em troca de petróleo e acordos comerciais nos setores de energia e mineração dominados por Venezuela, Bolívia e Equador. São membros: Antígua e Barbuda, Bolívia, Cuba, Dominica, Equador, Nicarágua, São Vicente e Granadinas e Venezuela. Honduras retirou-se em 2010 alegando um suposto tratamento desrespeitoso em relação ao país, o que diz respeito à reação contrária dos principais membros do grupo ao golpe militar que destituiu o presidente Manuel Zelaya no ano de 2009.

ALCA (Área de Livre Comércio das Américas)

 

Iniciativa dos Estados Unidos, propõe a formação de uma área de livre comércio em todo o continente americano, com exceção a Cuba. O acordo deveria ter entrado em vigor no ano de 2005, mas após os atentados de 11 de setembro de 2001 ocorreu uma mudança de foco da política externa dos Estados Unidos adotada pelo então presidente George W. Bush, que priorizou a ofensiva contra os países que representassem ameaça à segurança do país. As negociações relacionadas à Alca acabaram relegadas a segundo plano, ao mesmo tempo em que diversos países latino-americanos tiveram transformações políticas consideráveis, com a ascensão de governos de orientação esquerdista, principalmente na América do Sul, que se posicionaram contrários à concretização do bloco. Um dos maiores questionamentos com relação à Alca corresponde a sua estruturação, que nitidamente privilegia o domínio econômico dos Estados Unidos em detrimento da produção industrial e agrícola dos outros países da região, que não estariam preparados para uma abertura rápida e profunda de suas economias. Outro ponto discutível é a manutenção dos subsídios oferecidos a determinados setores da economia norte-americana, o que tornaria o bloco descomprometido com o desenvolvimento da região. Logo em seu primeiro mandato, o presidente estadunidense Barack Obama apresentou em seu plano de metas para a América Latina a retomada das negociações da Alca, mas a política externa dos Estados Unidos esteve nos últimos anos mais concentrada em questões como Oriente Médio (Irã, Síria, Afeganistão) e China, enquanto no plano interno a Crise Econômica Mundial e a recuperação da economia do país ainda denotam maior preocupação do que as relações com a América Latina. O segundo mandato de Obama pode apresentar novidades quanto a acordos bilaterais com os países da América Latina em temas como combate ao narcotráfico e migrações.

MERCOSUL (Mercado Comum do Sul)

 

O bloco foi criado em 1991 após a assinatura do Tratado de Assunção por Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai, os chamados membros plenos ou efetivos. Em 2012, a Venezuela assumiu uma posição como membro efetivo após a suspensão temporária do Paraguai, cujo Congresso se colocava contrário ao ingresso da Venezuela em razão de divergências político-ideológicas com o então presidente venezuelano Hugo Chávez. Após o processo de impeachment que depôs o presidente paraguaio Fernando Lugo, os governos de Brasil, Argentina e Uruguai puniram o Paraguai com a suspensão do bloco econômico, o que abriu a lacuna necessária para a entrada da Venezuela* no Mercosul. Os países plenos ou efetivos têm direito a voto em decisões que direcionam o bloco. Bolívia, Chile, Peru, Colômbia, Equador, Guiana e Suriname são membros associados, apenas participando das trocas comerciais. Entre os objetivos gerais do bloco estão a criação de uma área de livre comércio e de uma união aduaneira. Entre tantas ambições, o Mercosul também busca a uniformização das taxas de juros, criação de uma moeda única e estabelecimento de livre circulação de pessoas. Atualmente, a formação de uma União Aduaneira está avançada em determinados segmentos. Uma União Aduaneira é quando, além do livre comércio, ocorre o estabelecimento de tarifas iguais entre os países-membros com relação aos produtos comercializados com países que não pertencem ao bloco. Vários enfrentamentos têm comprometido o MERCOSUL, como a instabilidade política e econômica de alguns dos países-membros. Além disso, as divergências com relação ao direcionamento do bloco e os acordos bilaterais ferem as premissas da organização, que teoricamente prioriza a integração econômica da região e não apenas o favorecimento dos setores econômicos mais fortes dos países envolvidos. Tal fato tem se tornado muito comum devido ao lobby exercido por empresários, grandes agricultores e até mesmo políticos. Essa pressão acaba induzindo os governos a protegerem determinados setores, minando as tentativas de incentivo à competitividade a partir da entrada de produtos estrangeiros.

 

* A Venezuela foi suspensa do Mercosul, por tempo indeterminado, em dezembro de 2016.

 

Atividade

 

A partir da leitura do texto, faça uma comparação entre os blocos econômicos da América levando em consideração suas semelhanças e diferenças.

 

 

sexta-feira, 27 de novembro de 2020

 

Plano de aula não presencial

EE Rodrigues Alves

Professor: Cláudio

Disciplina: Geografia

Classes: 8º s A/B

Data: 30 de novembro a 04 de dezembro

Objetivo da aula: Discutir a questão das desigualdades sociais e da fome no continente africano.

Habilidade da aula:  

(EF08GE20B) Analisar as desigualdades sociais e econômicas de países e grupos de países da América e da África, relacionar com as pressões sobre a natureza e a apropriação de suas riquezas e discutir as consequências para as populações desses países e impactos para biodiversidade.

 Conteúdo da aula: As principais causas da fome na África

 

Roteiro da atividade:

A partir da leitura do texto responda: quais são as principais causas e consequências da fome na África?

Informações adicionais sobre a elaboração e entrega das atividades: Se possível, pesquisar mais sobre o assunto na internet.

Vídeos complementares na página do facebook Virtua professor Claudio - @claudioteacher

Data da entrega:07 de dezembro

E-mail onde o aluno deverá entregar a atividade:

claudiogoncalves@professor.educacao.sp.gov.br

 

As principais causas da fome na África


O continente africano é um grande produtor e exportador de produtos oriundos da produção agrícola, no entanto não consegue alimentar sua população. A África apresenta um elevadíssimo número de subnutridos, isso lhe dá a condição de pior do mundo nesse aspecto. O continente se caracteriza pela presença da fome, realidade que aumenta a cada dia. Os países que mais sofrem com a fome são: Etiópia, Somália, Sudão, Moçambique, Malavi, Libéria e Angola. As estimativas são pessimistas, segundo um relatório do Instituto Internacional de Pesquisa em Política de Alimentação, o número de crianças subnutridas subirá cerca de 18%, estimativa para o ano de 2020. De acordo com o diretor-executivo do Programa Mundial de Alimentos da ONU, James Morris, a escassez de alimento na África provoca a instabilidade política, desse modo, a fome é, ao mesmo tempo, causa e consequência da pobreza. Além disso, é causa e consequência dos conflitos. No mesmo estudo foi divulgada outra estimativa, que afirma que nos próximos 20 anos o continente africano terá uma diminuição na produção de alimentos em cerca de 20%, fato desencadeado pelos conflitos internos. Segundo estudo realizado pela ONU (Organização das Nações Unidas), cerca de 150 milhões de pessoas africanas não tem acesso à quantidade mínima de calorias diárias. E o pior, outros 23 milhões podem literalmente morrer de fome ou por causas provenientes da mesma, como insuficiência de determinados nutrientes no organismo: falta de potássio, proteína, cálcio, entre outros. É de conhecimento de todos que a África convive com o problema da fome, agora basta saber quais fatores desencadearam as diversas mazelas sociais que essa parte do mundo se sujeita. Uma das causas da fome está ligada à forma de ocupação do território e a extrema dependência econômica externa, herdada do período do colonialismo. Isso é agravado ainda mais com o acelerado crescimento populacional. As taxas de crescimento natural na África são as mais elevadas do mundo. Para se ter uma ideia, a população africana em 1950 era constituída por 221 milhões de pessoas, atualmente, são mais de 850 milhões. São muitos os motivos que proporcionam esta situação deplorável. A seguir, os fatores que favorecem a proliferação da fome no continente:

• Ocupação de grande parte das terras para o plantio de culturas monocultoras destinadas à exportação, portanto não produzem alimentos que abastecem o mercado interno.

• Diminuição da oferta de alimentos no continente.

• Grande ocorrência de desertificação, em razão da ocupação de áreas impróprias para agricultura.

• Diminuição das pastagens e terras férteis no continente.

• Os conflitos étnicos que resultam em guerras civis.

Em suma, o que temos é um quadro socioeconômico bastante debilitado, e as perspectivas são negativas em relação a esse continente.

Atividade

A partir da leitura do texto responda: quais são as principais causas e consequências da fome na África?

 

terça-feira, 24 de novembro de 2020

Geografia/8C e 8D - Professora Flávia

 Olá, pessoal!

Estamos na reta final e vamos terminar o capítulo que estamos estudando, agora observando um pouco mais as desigualdades no mundo atual: o desenvolvimento e o subdesenvolvimento

 

A atividade será dividida da seguinte forma:

Parte 1:

1)      Ler as páginas 83 a 91

2)      Fazer as atividades das páginas 92 e 93

3)      Assistir à aula virtual sobre o assunto no dia 25 de novembro

Parte 2:

1)      Ler as páginas 94 a 103

2)      Fazer as atividades da página 104 e 105

3)      Assistir à aula virtual sobre o assunto no dia 02 de dezembro

 

É muito importante que vocês finalizem essas atividades, pois estamos fechando as notas.

Elas deverão ser entregues até dia 04 de dezembro no Classroom ou no e-mail flapacano@hotmail.com

As atividades atrasadas terão desconto de nota.

O link para as reuniões é: 

https://meet.google.com/ebs-izvd-hxo?authuser=0

Espero vocês.

Beijinho.

 

sexta-feira, 20 de novembro de 2020

 

Plano de aula não presencial

EE Rodrigues Alves

Professor: Cláudio

Disciplina: Geografia

Classes: 8º s A/B

Data: 23 a 27 de novembro

Objetivo da aula: Discutir a questão das desigualdades sociais na América Latina.

Habilidade da aula:  

(EF08GE20B) Analisar as desigualdades sociais e econômicas de países e grupos de países da América e da África, relacionar com as pressões sobre a natureza e a apropriação de suas riquezas e discutir as consequências para as populações desses países e impactos para biodiversidade.

 Conteúdo da aula: Por que a América Latina é a 'região mais desigual do planeta'

 

Roteiro da atividade:

A partir da leitura do texto responda: quais são as principais causas e consequências das desigualdades na América Latina?

Informações adicionais sobre a elaboração e entrega das atividades: Se possível, pesquisar mais sobre o assunto na internet.

Vídeos complementares na página do facebook Virtua professor Claudio - @claudioteacher

Data da entrega:30 de novembro

E-mail onde o aluno deverá entregar a atividade:

claudiogoncalves@professor.educacao.sp.gov.br

 

Por que a América Latina é a 'região mais desigual do planeta'

Quem mora em Paraisópolis, uma das maiores favelas de São Paulo, vive em média 10 anos menos do que os moradores do Morumbi

América Latina é tão desigual que uma mulher em um bairro pobre de Santiago, capital do Chile, nasce com uma expectativa de vida 18 anos menor que outra de uma área rica da mesma cidade, segundo um estudo.

Em São Paulo, essa lógica também ocorre. Quem mora em Paraisópolis, uma das maiores favelas da cidade, vive em média 10 anos menos do que os moradores do Morumbi, bairro rico ao lado da comunidade, de acordo com o Mapa da Desigualdade, da ONG Rede Nossa São Paulo, que compila dados públicos.

A grande disparidade latino-americana também envolve a cor da pele ou a etnia: em comparação com os brancos, os negros e indígenas têm mais possibilidades de ser pobres e menos de concluírem a escola ou conseguirem um emprego formal.

América Latina foi apontada como a região do mundo com a maior desigualdade de renda no relatório de desenvolvimento humano de 2019 do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), lançado em dezembro.

Os 10% mais ricos da América Latina concentram uma parcela maior da renda do que qualquer outra região (37%), afirmou o relatório. E vice-versa: os 40% mais pobres recebem a menor fatia (13%). Muitos têm apontado essa desigualdade como uma das explicações para a onda de protestos que varreu recentemente alguns países da América Latina, como Chile, Peru e Bolívia. Apesar dos avanços econômicos e sociais nos primeiros anos deste século, a América Latina ainda é "a região mais desigual do planeta", alertou a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) em várias ocasiões. A questão, então, é por que esse cenário ainda continua.

A resposta, segundo historiadores, economistas e sociólogos, começa alguns séculos atrás.

"Pode-se dizer que o passado colonial criou as condições para a desigualdade", diz à Joseph Stiglitz, Prêmio Nobel de Economia, à BBC News Mundo, serviço de notícias em espanhol da BBC.

Uma história antiga

Segundo Stiglitz, a exploração dos colonizadores semeou a desigualdade na América Latina, bem como a distribuição desigual de terras nas economias agrárias contribuiu para "a criação de algumas famílias muito ricas e muitas famílias muito pobres".

Em vários países da América Latina, assim como nos Estados Unidos, um grande elemento racial desempenhou um papel em pelo menos uma dimensão da desigualdade", diz o ex-economista-chefe do Banco Mundial e atual professor da Universidade de Columbia, em Nova York.

E isso parece longe de ser apenas uma questão do passado.

Na América Latina, a incidência de pobreza é ainda maior nas áreas rurais, e entre indígenas e negros, afirmou a Cepal em relatório de 2019 sobre o cenário social da região. De acordo com o documento, embora tenha havido uma leve redução recente, a taxa de pobreza dos indígenas em 2018 foi de 49%, o dobro do registrado para a população não indígena nem negra. E a taxa de extrema pobreza alcançou o triplo (18%).

No México, os indígenas representam aproximadamente 15% da população, e quase três quartos deles vivem na pobreza. Um estudo da organização Oxfam indicou, em agosto, que 43% dos indivíduos que falam um idioma nativo não concluíram o ensino fundamental, e apenas 10% têm trabalho formal ou é empregador.

Círculo vicioso

Existem outros fatores por trás do abismo social na América Latina, que carrega a reputação de região "mais desigual" desde os anos 1980. Hoje, a região também é uma das mais urbanizadas do mundo. As rápidas migrações da população rural para as cidades, porém, ocorreram no último meio século de maneira desordenada. Em muitas áreas de expansão das cidades, o Estado não foi eficiente em promover serviços públicos como educação ou saúde. Um estudo publicado pela revista The Lancet em dezembro descobriu grandes diferenças na expectativa de vida nas cidades da América Latina. E essas lacunas dependem, por exemplo, do bairro onde as pessoas moram: se ele for mais pobre, a tendência é de que seus moradores vivam menos do que os habitantes de regiões mais ricas. Em Santiago, as mulheres mais pobres vivem quase 20 anos a menos que as mais ricas. Na Cidade do México, os homens de bairros mais pobres morrem 11 anos antes que os mais ricos.

Stiglitz, que escreveu vários livros sobre desigualdade, observa "um círculo vicioso" na região. "Um alto nível de desigualdade econômica cria sistemas políticos que ajudam a perpetuar essa economia", explica. "Então esses sistemas não investem muito em educação, por exemplo."

Ele também afirma que economias baseadas em recursos naturais, como as da América Latina, tendem a ser caracterizadas pela desigualdade. "A riqueza do continente vem da renda associada aos recursos naturais", explica. "E, na sociedade, há uma briga por quem recebe a renda."

No entanto, outros países ricos em recursos naturais, como a Noruega ou a Austrália, escapam dos grandes problemas da desigualdade latino-americana.

A chave nesses casos, dizem os especialistas, é ter instituições que permitam um gerenciamento mais eficiente das receitas para impulsionar o desenvolvimento. E isso também é escasso na América Latina.

Atividade

A partir da leitura do texto responda: quais são as principais causas e consequências das desigualdades na América Latina?

 

 

 

 

 

 

 

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