Plano
de aula não presencial EE
Rodrigues Alves |
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Professor: Cláudio |
Disciplina: Geografia |
Classes: 8º s A/B |
Data: 08 a 11 de setembro |
Objetivo da aula: Analisar as características do Nafta e
do Mercosul, comparando os mesmos com a realidade da União Europeia. |
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Habilidade da aula: (EF08GE12) Analisar a importância
dos principais organismos de integração do território americano, identificar
as origens da formação de blocos regionais e comparar as características
desses blocos, especial na América Latina |
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Conteúdo da aula: Blocos
econômicos - Como funcionam o Nafta, o Mercosul e a EU.
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Roteiro da atividade: A partir da leitura do texto, aponte as
principais diferenças existentes entre esses três blocos. |
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Informações adicionais sobre a elaboração e entrega das
atividades: Se possível, pesquisar mais sobre o assunto na internet. Vídeos complementares na página do facebook Virtua professor
Claudio - @claudioteacher |
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Data da entrega:14 de setembro |
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E-mail onde o aluno deverá entregar a atividade: claudiogoncalves@professor.educacao.sp.gov.br |
Blocos econômicos - Como funcionam o Nafta, o Mercosul e a EU.
O poder econômico mundial se encontra dividido em vários polos.
Os principais são Estados Unidos, Japão e União Europeia. Aí se encontram os
oito países responsáveis pelas principais decisões econômicas mundiais: o G-8
(Grupo dos Oito). Inicialmente chamado de G-7, este grupo, que reúne os países
mais ricos do mundo (Estados Unidos, Canadá, Japão, Alemanha, França, Reino
Unido e Itália), produz sozinho mais da metade de toda a riqueza e é
responsável pelas principais deliberações sobre a política econômica e
monetária internacional. No final dos anos de 1990 o G-7 integrou a Rússia
(G-8) e este país passou a participar das principais decisões econômicas
mundiais. Importante lembrar que a China, apesar de sua importância econômica,
não faz parte desse grupo de países. A globalização se consolidou com a
abertura comercial e a livre circulação de capitais e serviços em escala
mundial. As disputas acirradas no âmbito do mercado global, entre empresas e
países, favoreceram a formação de blocos econômicos regionais. Através destes
blocos formam-se alianças econômicas numa "guerra" de mercado, em que
os parceiros estabelecem relações econômicas privilegiadas.
Veja quais são os principais blocos mundiais que já existiram ou
ainda existem:
Origem do processo
A formação de blocos econômicos regionais em modalidades
semelhantes às existentes no mundo atual ocorreu, pela primeira vez, próximo ao
final da 2ª Guerra Mundial, com a criação do Benelux (Bélgica, Holanda e
Luxemburgo). Após a guerra, a ideia de integração econômica baseada em uma
economia supranacional começou a ganhar força na Europa Ocidental. Diante da
perspectiva de concorrer com os Estados Unidos, fazer frente ao crescimento da
União Soviética e reduzir o risco de os nacionalismos provocarem novos
conflitos, os países europeus firmaram uma série de acordos com o objetivo de
unir o continente, reestruturar, fortalecer e garantir a competitividade de
suas economias. Posteriormente, a experiência europeia foi estendida a outros
continentes e foram desenvolvidas várias iniciativas de integração regional.
Entretanto, a única que teve permanência e consistência em suas ações foi a
Comunidade Econômica Europeia (CEE), transformada em 1992 em União Europeia
(UE).
Modalidades de integração regional
Os blocos econômicos existentes no mundo são classificados a
partir dos acordos estabelecidos entre eles, e podem ser agrupados em:
Zona de preferência tarifária - é o processo mais
simples de integração em que os países pertencentes ao bloco gozam de tarifas
mais baixas do que as tarifas aplicadas a outros que não possuem acordo
preferencial. É o caso da ALADI (Associação Latino-Americana de Integração);
Zona de livre comércio - reúne os países através de
acordos comerciais que visam exclusivamente à redução ou eliminação de tarifas
aduaneiras entre os países-membros do bloco. Só é considerada uma Zona de Livre
Comércio quando pelo menos 80% dos bens são comercializados sem taxas
alfandegárias. O principal exemplo é o Nafta (Acordo de Livre Comércio da
América do Norte), formado por Estados Unidos, Canadá e México;
União aduaneira - é um estágio mais avançado de
integração. Além dos países eliminarem as tarifas aduaneiras entre si,
estabelecem as mesmas tarifas de exportação e importação TEC (Tarifa Externa
Comum) para o comércio internacional fora do bloco. A união aduaneira exige que
pelo menos 85% das trocas comerciais estejam totalmente livres de taxas de
exportação e importação entre os países-membros. Apesar de abrir as fronteiras
para mercadorias, capitais e serviços, não permite a livre circulação de
trabalhadores. O principal exemplo é o Mercosul (Mercado Comum do Sul),
composto por Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Venezuela. Os
vizinhos Chile, Bolívia, Peru, Colômbia e Equador são países associados ao
Mercosul, ou seja, participam do livre comércio, mas não da união aduaneira;
Mercado comum - visa à livre circulação de
pessoas, mercadorias, capitais e serviços. Um exemplo é a União Europeia, que,
além de eliminar as tarifas aduaneiras internas e adotar tarifas comuns para o
mercado fora do bloco, permite a livre circulação de pessoas, mão-de-obra,
capitais e todo tipo de serviços entre os países-membros. A UE é formada por 27
membros, após a adesão de 10 novos países, em maio de 2004. Em 2007,
incluíram-se também Romênia e Bulgária na União Europeia;
Apenas 13 países pertencem à zona do euro: Áustria, Bélgica,
Finlândia, França, Alemanha, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Holanda (Países
Baixos), Portugal, Grécia, Espanha e Eslovênia.
Vantagens e desvantagens
Em todas as modalidades de integração supranacional, ocorre a
redução ou eliminação das tarifas ou impostos de importação entre os
países-membros. Por isso, os países que integram esses blocos (zona de livre
comércio, união aduaneira, mercado comum ou união econômica e monetária)
adotam, logo de início, a redução das tarifas de importação de várias
mercadorias.
Neste sentido, os acordos de integração econômica trazem uma
série de consequências para as empresas e a população dos países que integram
estes blocos. Os consumidores podem se beneficiar dos produtos mais baratos que
entram no país. No entanto, muitos desses consumidores podem ser prejudicados
com o desemprego, em virtude da falência ou diminuição da produção das empresas
nas quais trabalhavam, pois muitas delas não conseguem concorrer com os
produtos mais baratos que vêm dos outros países com os quais são mantidas
alianças. Dessa forma, no âmbito das empresas e da sociedade num país que
compõe um bloco, há ganhadores e perdedores. Mas, apesar dessas implicações, os
blocos econômicos, de modo geral, têm atuado sem que haja maior participação da
sociedade nas decisões. Estas são tomadas pelos governantes e pela elite
econômica. No caso da UE, decisões mais importantes, na maioria dos países, são
tomadas após consulta à população através de plebiscitos. Exceção à UE, não é
este processo que ocorre no resto do mundo.
Por Cláudio Mendonça
Atividade
A partir da leitura do texto, aponte as
principais diferenças existentes entre esses três blocos.
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