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quinta-feira, 6 de agosto de 2020


Plano de aula não presencial
EE Rodrigues Alves
Professor: Cláudio
Disciplina: Geografia
Classes: 8º s A/B
Data: 10 a 14 de agosto
Objetivo da aula: Analisar o posicionamento do BRICs em relação a economia mundial e a política dos EUA.
Habilidade da aula:  
(EF08GE07) Analisar os impactos geoeconômicos, geoestratégicos e geopolíticos da ascensão dos Estados Unidos da América no cenário internacional e discutir a sua posição de liderança global e a relação com os países que integram o BRICS – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, em especial com o Brasil e a China.

Conteúdo da aula: BRICs


Roteiro da atividade:
A partir da leitura do texto explique o papel do BRICs na economia mundial e o posicionamento dos Estados Unidos em relação a esse grupo.
Informações adicionais sobre a elaboração e entrega das atividades: Se possível, pesquisar mais sobre o assunto na internet.
Vídeos complementares na página do facebook Virtua professor Claudio - @claudioteacher
Data da entrega:17 de agosto
E mail onde o aluno deverá entregar a atividade:
claudiogoncalves@professor.educacao.sp.gov.br

BRICS


Mecanismo formado por países chamados “emergentes”, o BRICS possui um grande peso econômico e político e pode desafiar as grandes potências mundiais. O BRICS é um agrupamento econômico atualmente composto por cinco países: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Não se trata de um bloco econômico ou uma instituição internacional, mas de um mecanismo internacional na forma de um agrupamento informal, ou seja, não registrado burocraticamente com estatuto e carta de princípios. Em 2001, o economista Jim O’Neal formulou a expressão BRICs (com “s” minúsculo no final para designar o plural de BRIC), utilizando as iniciais dos quatro países considerados emergentes, que possuíam potencial econômico para superar as grandes potências mundiais em um período de, no máximo, cinquenta anos. O que era, no início, apenas uma classificação utilizada por economistas e cientistas políticos para designar um grupo de países com características econômicas em comum, passou, a partir de 2006, a ser um mecanismo internacional. Isso porque Brasil, Rússia, Índia e China decidiram dar um caráter diplomático a essa expressão na 61º Assembleia Geral das Nações Unidas, o que propiciou a realização de ações econômicas coletivas por parte desses países, bem como uma maior comunicação entre eles. A partir do ano de 2011, a África do Sul também foi oficialmente incorporada ao BRIC, que passou então a se chamar BRICS, com o “S” maiúsculo no final para designar o ingresso do novo membro (o “S” vem do nome do país em Inglês: South Africa). Atualmente, os BRICS são detentores de mais de 21% do PIB mundial, formando o grupo de países que mais crescem no planeta. Além disso, representam 42% da população mundial, 45% da força de trabalho e o maior poder de consumo do mundo. Destacam-se também pela abundância de suas riquezas nacionais e as condições favoráveis que atualmente apresentam para explorá-las.

     

BRICS desafiam a ordem econômica internacional

     

Durante a V Cúpula do BRICS, em 27 de março de 2013, os países do eixo decidiram pela criação de um Banco Internacional do grupo, o que desagradou profundamente os Estados Unidos e a Inglaterra, países responsáveis pelo FMI e Banco Mundial, respectivamente. A decisão sobre o banco do BRICS ainda não foi oficializada, mas deve se concretizar nos próximos anos. A ideia é fomentar e garantir o desenvolvimento da economia dos países-membros do BRICS e de demais nações subdesenvolvidas ou em desenvolvimento. Outra medida que também não agradou aos EUA e Reino Unido foi a criação de um contingente de reserva no valor de 100 bilhões de dólares. Tal medida foi tomada com o objetivo de garantir a estabilidade econômica dos 5 países que fazem parte do grupo. Com essas decisões, é possível perceber a importância econômica e política desse grupo, assim como também é possível vislumbrar a emergência de uma rivalidade entre o BRICS, os EUA e a União Europeia.


Aposta nos BRICS agora pode impulsionar geração de empregos no futuro, afirma ONU


“Apesar de hoje o mundo estar se debatendo com um crescimento econômico lento e conflitos sociais, amanhã devemos ver oportunidades renovadas de crescimento e geração de empregos”, disse o diretor-geral da ONUDI.

Os países do BRICS, as cinco maiores economias emergentes – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – continuarão desempenhando um papel relevante no crescimento econômico global e podem, no futuro, ter um papel de liderança na integração econômica regional e desenvolvimento inclusivo, afirmou o diretor-geral da Organização da ONU para o Desenvolvimento Industrial (ONUDI), LI Yong, durante a Feira Internacional para Investimento e Comércio na China, nesta quarta-feira (08).
“Apesar de hoje o mundo estar se debatendo com um crescimento econômico lento e conflitos sociais, amanhã devemos ver oportunidades renovadas de crescimento e geração de empregos. Neste sentido, o investimento de oportunidades oferecido pelos países do BRICS, se aproveitado, permitirá que eles contribuam para fortalecer a integração econômica global e desempenhem um papel de motor de crescimento no futuro”, disse Yong.
Em julho de 2015, os países do BRICS, durante um encontro na Rússia, reconheceram que o desenvolvimento industrial é uma fonte fundamental de crescimento e reafirmaram o mandato da ONUDI para promover e acelerar a inclusão e o desenvolvimento industrial sustentável. A Organização tem o objetivo de estimular dinamismo tecnológico para a criação de trabalhos qualificados, aprimorando o impacto desenvolvedor das atividades do setor privado e apoiando a integração de empresas de pequeno e médio porte nas cadeias de valor nacionais e globais.

Atividade
A partir da leitura do texto explique o papel do BRICs na economia mundial e o posicionamento dos Estados Unidos em relação a esse grupo.


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