Plano
de aula não presencial
EE
Rodrigues Alves
Professor: Cláudio
Disciplina: Geografia
Classes: 8º s A/B
Data: 10 a 14 de agosto
Objetivo da aula: Analisar o posicionamento do BRICs em
relação a economia mundial e a política dos EUA.
Habilidade da aula:
(EF08GE07)
Analisar os impactos geoeconômicos, geoestratégicos e geopolíticos da
ascensão dos Estados Unidos da América no cenário internacional e discutir a
sua posição de liderança global e a relação com os países que integram o
BRICS – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, em especial com o
Brasil e a China.
Conteúdo da aula: BRICs
Roteiro da atividade:
A partir da leitura do texto explique o papel
do BRICs na economia mundial e o posicionamento dos Estados Unidos em relação
a esse grupo.
Informações adicionais sobre a elaboração e entrega das
atividades: Se possível, pesquisar mais sobre o assunto na internet.
Vídeos complementares na página do facebook Virtua professor
Claudio - @claudioteacher
Data da entrega:17 de agosto
E mail onde o aluno deverá entregar a atividade:
claudiogoncalves@professor.educacao.sp.gov.br
BRICS
Mecanismo formado por países chamados “emergentes”, o BRICS possui
um grande peso econômico e político e pode desafiar as grandes potências mundiais.
O BRICS é um agrupamento econômico atualmente
composto por cinco países: Brasil, Rússia, Índia, China
e África do Sul. Não se trata de um bloco econômico ou
uma instituição internacional, mas de um mecanismo internacional na forma de um
agrupamento informal, ou seja, não registrado burocraticamente com estatuto e
carta de princípios. Em 2001, o economista Jim O’Neal formulou a expressão
BRICs (com “s” minúsculo no final para designar o plural de BRIC), utilizando
as iniciais dos quatro países considerados emergentes, que possuíam potencial
econômico para superar as grandes potências mundiais em um período de, no
máximo, cinquenta anos. O que era, no início, apenas uma classificação
utilizada por economistas e cientistas políticos para designar um grupo de
países com características econômicas em comum, passou, a partir de 2006, a ser
um mecanismo internacional. Isso porque Brasil, Rússia, Índia e China decidiram
dar um caráter diplomático a essa expressão na 61º Assembleia Geral das Nações
Unidas, o que propiciou a realização de ações econômicas coletivas por parte
desses países, bem como uma maior comunicação entre eles. A partir do ano de
2011, a África do Sul também foi oficialmente incorporada ao BRIC, que passou
então a se chamar BRICS, com o “S” maiúsculo no final
para designar o ingresso do novo membro (o “S” vem do nome do país em Inglês:
South Africa). Atualmente, os BRICS são detentores de mais de 21% do PIB
mundial, formando o grupo de países que mais crescem no planeta. Além disso,
representam 42% da população mundial, 45% da força de trabalho e o maior poder
de consumo do mundo. Destacam-se também pela abundância de suas riquezas
nacionais e as condições favoráveis que atualmente apresentam para explorá-las.
BRICS desafiam a ordem
econômica internacional
Durante a V Cúpula do BRICS, em 27 de março de 2013, os países do
eixo decidiram pela criação de um Banco Internacional do grupo, o que
desagradou profundamente os Estados Unidos e a Inglaterra, países responsáveis
pelo FMI e Banco Mundial, respectivamente. A decisão sobre o banco do BRICS
ainda não foi oficializada, mas deve se concretizar nos próximos anos. A ideia
é fomentar e garantir o desenvolvimento da economia dos países-membros do BRICS
e de demais nações subdesenvolvidas ou em desenvolvimento. Outra medida que
também não agradou aos EUA e Reino Unido foi a criação de um contingente de
reserva no valor de 100 bilhões de dólares. Tal medida foi tomada com o
objetivo de garantir a estabilidade econômica dos 5 países que fazem parte do
grupo. Com essas decisões, é possível perceber a importância econômica e
política desse grupo, assim como também é possível vislumbrar a emergência de
uma rivalidade entre o BRICS, os EUA e a União Europeia.
Aposta
nos BRICS agora pode impulsionar geração de empregos no futuro, afirma ONU
“Apesar de hoje o mundo estar se
debatendo com um crescimento econômico lento e conflitos sociais, amanhã
devemos ver oportunidades renovadas de crescimento e geração de empregos”,
disse o diretor-geral da ONUDI.
Os países do BRICS, as
cinco maiores economias emergentes – Brasil, Rússia, Índia, China e África do
Sul – continuarão desempenhando um papel relevante no crescimento econômico
global e podem, no futuro, ter um papel de liderança na integração econômica
regional e desenvolvimento inclusivo, afirmou o diretor-geral da Organização da
ONU para o Desenvolvimento Industrial (ONUDI), LI Yong, durante a Feira
Internacional para Investimento e Comércio na China, nesta quarta-feira (08).
“Apesar de hoje o mundo estar se
debatendo com um crescimento econômico lento e conflitos sociais, amanhã
devemos ver oportunidades renovadas de crescimento e geração de empregos. Neste
sentido, o investimento de oportunidades oferecido pelos países do BRICS, se
aproveitado, permitirá que eles contribuam para fortalecer a integração
econômica global e desempenhem um papel de motor de crescimento no futuro”,
disse Yong.
Em julho de 2015, os países do
BRICS, durante um encontro na Rússia, reconheceram que o desenvolvimento
industrial é uma fonte fundamental de crescimento e reafirmaram o mandato da
ONUDI para promover e acelerar a inclusão e o desenvolvimento industrial
sustentável. A Organização tem o objetivo de estimular dinamismo tecnológico
para a criação de trabalhos qualificados, aprimorando o impacto desenvolvedor
das atividades do setor privado e apoiando a integração de empresas de pequeno
e médio porte nas cadeias de valor nacionais e globais.
Atividade
A partir da leitura do texto explique o papel
do BRICs na economia mundial e o posicionamento dos Estados Unidos em relação a
esse grupo.
Plano
de aula não presencial
EE
Rodrigues Alves
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Professor: Cláudio
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Disciplina: Geografia
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Classes: 8º s A/B
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Data: 10 a 14 de agosto
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Objetivo da aula: Analisar o posicionamento do BRICs em
relação a economia mundial e a política dos EUA.
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Habilidade da aula:
(EF08GE07)
Analisar os impactos geoeconômicos, geoestratégicos e geopolíticos da
ascensão dos Estados Unidos da América no cenário internacional e discutir a
sua posição de liderança global e a relação com os países que integram o
BRICS – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, em especial com o
Brasil e a China.
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Conteúdo da aula: BRICs
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Roteiro da atividade:
A partir da leitura do texto explique o papel
do BRICs na economia mundial e o posicionamento dos Estados Unidos em relação
a esse grupo.
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Informações adicionais sobre a elaboração e entrega das
atividades: Se possível, pesquisar mais sobre o assunto na internet.
Vídeos complementares na página do facebook Virtua professor
Claudio - @claudioteacher
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Data da entrega:17 de agosto
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E mail onde o aluno deverá entregar a atividade:
claudiogoncalves@professor.educacao.sp.gov.br
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BRICS
Mecanismo formado por países chamados “emergentes”, o BRICS possui
um grande peso econômico e político e pode desafiar as grandes potências mundiais.
O BRICS é um agrupamento econômico atualmente
composto por cinco países: Brasil, Rússia, Índia, China
e África do Sul. Não se trata de um bloco econômico ou
uma instituição internacional, mas de um mecanismo internacional na forma de um
agrupamento informal, ou seja, não registrado burocraticamente com estatuto e
carta de princípios. Em 2001, o economista Jim O’Neal formulou a expressão
BRICs (com “s” minúsculo no final para designar o plural de BRIC), utilizando
as iniciais dos quatro países considerados emergentes, que possuíam potencial
econômico para superar as grandes potências mundiais em um período de, no
máximo, cinquenta anos. O que era, no início, apenas uma classificação
utilizada por economistas e cientistas políticos para designar um grupo de
países com características econômicas em comum, passou, a partir de 2006, a ser
um mecanismo internacional. Isso porque Brasil, Rússia, Índia e China decidiram
dar um caráter diplomático a essa expressão na 61º Assembleia Geral das Nações
Unidas, o que propiciou a realização de ações econômicas coletivas por parte
desses países, bem como uma maior comunicação entre eles. A partir do ano de
2011, a África do Sul também foi oficialmente incorporada ao BRIC, que passou
então a se chamar BRICS, com o “S” maiúsculo no final
para designar o ingresso do novo membro (o “S” vem do nome do país em Inglês:
South Africa). Atualmente, os BRICS são detentores de mais de 21% do PIB
mundial, formando o grupo de países que mais crescem no planeta. Além disso,
representam 42% da população mundial, 45% da força de trabalho e o maior poder
de consumo do mundo. Destacam-se também pela abundância de suas riquezas
nacionais e as condições favoráveis que atualmente apresentam para explorá-las.
BRICS desafiam a ordem
econômica internacional
Durante a V Cúpula do BRICS, em 27 de março de 2013, os países do
eixo decidiram pela criação de um Banco Internacional do grupo, o que
desagradou profundamente os Estados Unidos e a Inglaterra, países responsáveis
pelo FMI e Banco Mundial, respectivamente. A decisão sobre o banco do BRICS
ainda não foi oficializada, mas deve se concretizar nos próximos anos. A ideia
é fomentar e garantir o desenvolvimento da economia dos países-membros do BRICS
e de demais nações subdesenvolvidas ou em desenvolvimento. Outra medida que
também não agradou aos EUA e Reino Unido foi a criação de um contingente de
reserva no valor de 100 bilhões de dólares. Tal medida foi tomada com o
objetivo de garantir a estabilidade econômica dos 5 países que fazem parte do
grupo. Com essas decisões, é possível perceber a importância econômica e
política desse grupo, assim como também é possível vislumbrar a emergência de
uma rivalidade entre o BRICS, os EUA e a União Europeia.
Aposta
nos BRICS agora pode impulsionar geração de empregos no futuro, afirma ONU
“Apesar de hoje o mundo estar se
debatendo com um crescimento econômico lento e conflitos sociais, amanhã
devemos ver oportunidades renovadas de crescimento e geração de empregos”,
disse o diretor-geral da ONUDI.
Os países do BRICS, as
cinco maiores economias emergentes – Brasil, Rússia, Índia, China e África do
Sul – continuarão desempenhando um papel relevante no crescimento econômico
global e podem, no futuro, ter um papel de liderança na integração econômica
regional e desenvolvimento inclusivo, afirmou o diretor-geral da Organização da
ONU para o Desenvolvimento Industrial (ONUDI), LI Yong, durante a Feira
Internacional para Investimento e Comércio na China, nesta quarta-feira (08).
“Apesar de hoje o mundo estar se
debatendo com um crescimento econômico lento e conflitos sociais, amanhã
devemos ver oportunidades renovadas de crescimento e geração de empregos. Neste
sentido, o investimento de oportunidades oferecido pelos países do BRICS, se
aproveitado, permitirá que eles contribuam para fortalecer a integração
econômica global e desempenhem um papel de motor de crescimento no futuro”,
disse Yong.
Em julho de 2015, os países do
BRICS, durante um encontro na Rússia, reconheceram que o desenvolvimento
industrial é uma fonte fundamental de crescimento e reafirmaram o mandato da
ONUDI para promover e acelerar a inclusão e o desenvolvimento industrial
sustentável. A Organização tem o objetivo de estimular dinamismo tecnológico
para a criação de trabalhos qualificados, aprimorando o impacto desenvolvedor
das atividades do setor privado e apoiando a integração de empresas de pequeno
e médio porte nas cadeias de valor nacionais e globais.
Atividade
A partir da leitura do texto explique o papel
do BRICs na economia mundial e o posicionamento dos Estados Unidos em relação a
esse grupo.
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