Plano
de aula não presencial
EE
Rodrigues Alves
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Professor: Cláudio
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Disciplina: Eletiva – Geografia da Música
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Classes: 8º B
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Data: 10 a 14 de agosto
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Objetivo da aula: Compreender as origens e a evolução do
chorinho.
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Habilidade da aula: Apreciar obras musicais variadas,
reconhecendo suas principais características
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Conteúdo da aula: Chorinho
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Roteiro da atividade:
Aponte as principais curiosidades que você observou no texto sobre
esse gênero musical.
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Informações adicionais sobre a elaboração e entrega das
atividades: Vídeos complementares na página do facebook Virtua professor
Claudio - @claudioteacher
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Data da entrega:17 de agosto
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E mail onde o aluno deverá entregar a atividade:
claudiogoncalves@professor.educacao.sp.gov.br
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Chorinho
O Choro ou,
como é mais conhecido, o Chorinho, é um estilo musical próprio da
esfera urbana no Brasil. É um ritmo instrumental produzido no âmago das classes
populares, que remonta aproximadamente há 130 anos atrás. Os músicos que
executam este gênero foram batizados de chorões, enquanto os grupos musicais
são intitulados regionais.
Ele é assim chamado
por seu jeito lamentoso e choroso, embora seja caracterizado por uma
musicalidade inquieta e eufórica, marcada pela habilidade excepcional dos
instrumentistas na execução deste ritmo e também por seu poder de improvisação.
Para tanto eles demandam muita dedicação, conhecimento e técnica, pois não é
nada fácil de ser praticado. Os grupos eram normalmente constituídos por
chorões que gravitavam em volta de um trio composto por flauta, responsável
pelos solos; violão, que adotava a performance de um contrabaixo, sendo assim
conhecido como ‘baixaria’; e cavaquinho, o qual criava a harmonia musical
através do equilíbrio entre os acordes e os ornatos do trecho, que preservavam
o tema principal. O pandeiro também era manipulado para marcar os aspectos
rítmicos. O chorinho era igualmente chamado de pau-e-corda quando surgiu, pois
as flautas tão usadas por estes músicos eram então manufaturadas com o uso de
ébano. Esta música, que nasceu possivelmente na metade de 1870, em solo
carioca, quando o Rio de Janeiro ainda era capital do Brasil, no Bairro Cidade
Nova e nos subúrbios, foi uma adaptação brasileira do ritmo importado, vigente
nas festas da elite do século XIX. Mas não demorou muito para que esta
apropriação ganhasse status próprio e se destacasse, diferenciando-se da que
era executada nas salas de baile dos nobres desta época, ou seja, da polca, da
valsa e do xote, entre outros.
Joaquim Calado, um
famoso flautista deste período, é registrado historicamente como um dos músicos
que conceberam o Chorinho, pois foi ele quem adicionou à performance da flauta
a colaboração de dois violões e de um cavaquinho, que deram início ao caráter
improvisador do chorinho atual. Levou ainda algum tempo para este ritmo ser
definido como um gênero musical, pois a princípio as músicas eram apenas
consideradas como uma colagem de interpretações.
Os conjuntos musicais
eram inicialmente integrados por músicos que acumulavam outras funções,
geralmente trabalhavam na Alfândega, nos Correios, na Estrada de Ferro Central
do Brasil. Eles se encontravam nos subúrbios ou nas moradias da Cidade Nova,
nas quais muitos deles residiam. Alguns dos chorões mais célebres são Chiquinha
Gonzaga, Ernesto Nazareth e Pixinguinha. Com a chegada do cinema mudo, os
filmes eram precedidos pela apresentação de orquestras no hall; além disso, as
gravadoras e o rádio ofereciam também oportunidades para profissionais que
surgiam no cenário musical. Desta forma, muitos deles já podiam dispensar o
emprego e se dedicar somente à música. Atualmente, músicos como Paulinho da
Viola, Paulo Moura e Turíbio Santos, e grupos da estirpe de Época de Ouro,
Premeditando o Breque, entre outros, preservam o chorinho, renovando
constantemente este estilo musical.
Atividade
Aponte as principais curiosidades que você observou
no texto sobre esse gênero musical
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