Plano
de aula não presencial EE
Rodrigues Alves |
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Professor: Cláudio |
Disciplina: Geografia |
Classes: 8º s A/B |
Data: 26 a 29 de outubro |
Objetivo da aula: Analisar o processo de urbanização
latino-americano e a qualidade de vida de sua população nos centros urbanos. |
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Habilidade da aula: (EF08GE16B) Discutir
as particularidades da distribuição, estrutura e dinâmica da população e
relacionar com as condições de vida qualidade de vida e trabalho nas cidades
latino-americanas, em especial no Brasil. |
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Conteúdo da aula: América Latina:
a mais urbanizada do mundo, mas não a mais planejada (recuperação de
conteúdo)
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Roteiro da atividade: A partir da leitura do texto responda: quais
os principais problemas enfrentados pela população das cidades
latino-americanas? |
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Informações adicionais sobre a elaboração e entrega das
atividades: Se possível, pesquisar mais sobre o assunto na internet. Vídeos complementares na página do facebook Virtua professor
Claudio - @claudioteacher |
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Data da entrega:02 de novembro |
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E-mail onde o aluno deverá entregar a atividade: claudiogoncalves@professor.educacao.sp.gov.br |
América Latina: a mais urbanizada do mundo, mas não a mais
planejada
Mais de 80% dos latino-americanos vivem em cidades onde a
insegurança urbana aumentou entre os seus cidadãos
Enquanto a falta de segurança aparece sistematicamente entre as
principais preocupações dos latino-americanos, há outro tipo de insegurança da
qual se fala pouco, mas que também supõe uma ameaça para o bem-estar dos
cidadãos. Trata-se, efetivamente, da estrutura e organização das cidades. Os avanços sociais e econômicos da América
Latina durante a última década não vieram acompanhados de um melhor
planejamento dos grandes centros urbanos, e alguns resultados visíveis são o
caótico transporte privado e público, a rápida urbanização sem respeito aos
códigos de construção, a deficiente prestação dos serviços públicos e a
deterioração dos espaços, entre outros. Esta
situação também gerou problemas para enfrentar eventualidades naturais, como o
foi o recente incêndio em Valparaíso, no
Chile, as recorrentes inundações
em Buenos Aires ou os frequentes desabamentos de terra nas favelas do Rio de
Janeiro. De acordo a estimativas do Banco Mundial, as consequências dos
fenômenos naturais representam um custo para a região de dois bilhões de
dólares anuais. O déficit em planejamento das cidades
se destaca ainda mais quando surgem as seguintes estatísticas: para 2025, 10%
da população mundial viverá em apenas 37 cidades. Por isso, arquitetos,
geógrafos, engenheiros e governos da região têm o desafio de planejar com
eficiência seus centros urbanos para convertê-los em locais mais habitáveis e
seguros. “Na América Latina deveríamos passar por
um planejamento mais estratégico e sustentável que, por um lado, mitigue
problemas existentes, como o risco de deslizamentos em morros ou falta de
capacidade nos sistemas de drenagem, e por outro, que adapte as cidades para
que sejam mais resilientes em relação às ameaças climáticas”, explica Santiago
E. Arias, especialista em planejamento urbana do Banco Mundial.
Os mais expostos
Como forma paliativa de
diminuir os riscos que espreitam este amplo grupo de pessoas, vários países da
região estão desenvolvendo projetos para reforçar a segurança nas zonas com
habitantes vulneráveis. A iniciativa CAPRA, por exemplo, tenta
melhorar as formas de avaliar as ameaças climáticas na Colômbia, Peru, Chile e
países da América Central e do Caribe.
Embora a maior parte dos habitantes
das cidades estejam expostos a esta série de perigos, são os mais pobres que
estão expostos à pior parte, já que geralmente vivem em casas mais precárias e
desprotegidas. Segundo um relatório de ONU-Habitat de 2012, ao redor de 111
milhões de latino-americanos vivem em bairros marginais. Como forma paliativa de diminuir os riscos que espreitam este
amplo grupo de pessoas, vários países da região estão desenvolvendo projetos
para reforçar a segurança nas zonas com habitantes vulneráveis. A
iniciativa CAPRA, por exemplo, tenta melhorar as formas de avaliar as ameaças
climáticas na Colômbia, Peru, Chile e países da América Central e do Caribe.
O Centro de Inovação Climática do Caribe também está ajudando para que países pequenos da região
estejam melhor preparados para enfrentar os efeitos da mudança climática,
através da criação de empresas sustentáveis. De qualquer forma,
os especialistas concordam que ainda faz falta um planejamento urbano que
integre todos os setores para fazer das cidades latino-americanas locais mais
seguros. “Muitas cidades da América Latina sofrem
os piores casos de congestionamentos do mundo. Os problemas de água e
saneamento foram um grande problema nas periferias. A mudança climática
aumentará os problemas de acesso à água na região”, afirma Xiaomei Tan,
especialista do Fundo para o Meio
Ambiente Mundial (GEF, em inglês).
Estudos do Banco Mundial apontam que territórios propensos às secas,
especialmente em cidades do Chile, México, Guatemala e El Salvador, serão ainda
mais secos. Da mesma maneira, zonas com risco a inundações, como Argentina,
Peru e Uruguai, deverão enfrentar chuvas mais intensas. As cidades
latino-americanas dependerão de um melhor planejamento para que estas projeções
tão pouco alentadoras não se cumpram, e permaneçam só como maus presságios.
Atividade
A partir da leitura do texto responda: quais os
principais problemas enfrentados pela população das cidades latino-americanas?
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