Plano de aula não presencial
EE Rodrigues Alves
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Professor: Cláudio
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Disciplina: Geografia
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Classes: 8º s A/B
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Data: 06 a 10 de julho
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Objetivo da aula: Analisar os
indicadores socioeconômicos da América Latina.
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Habilidade da aula:
(EF08GE29*)
Selecionar e organizar indicadores socioeconômicos de países da América
Latina e da África e comparar com os de potências tradicionais e potências
emergentes na ordem mundial do pós-guerra.
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Conteúdo da aula: Efeitos dos ciclos econômicos
nos indicadores sociais da América Latina: quando os sonhos encontram a
realidade.
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Roteiro da atividade:
A partir da
leitura do texto faça uma pequena análise sobre a influência da política
econômica sobre a situação social do Brasil e da América Latina.
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Informações adicionais sobre a
elaboração e entrega das atividades: Se possível, pesquisar mais sobre o
assunto na internet.
Vídeos complementares na página do
facebook Virtua professor Claudio - @claudioteacher
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Data da entrega:13 de julho
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E mail onde o aluno deverá
entregar a atividade:
claudiogoncalves@professor.educacao.sp.gov.br
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Efeitos dos ciclos econômicos nos indicadores sociais da América
Latina: quando os sonhos encontram a realidade
Relatório do Banco Mundial divulgado
na última quinta-feira (04) afirma que a pobreza aumentou no Brasil entre 2014
e 2017, atingindo 21% da população (43,5 milhões de pessoas).
O documento intitulado Efeitos
dos ciclos econômicos nos indicadores sociais da América Latina: quando os
sonhos encontram a realidade demonstra que o aumento da pobreza no
período foi de 3%, ou seja, um número adicional de 7,3 milhões de brasileiros
passou a viver com até US$ 5,50 por dia. No ano de 2014, o total de brasileiros
que viviam na pobreza era de 36,2 milhões (17,9%). O quadro negativo teve início
com a forte recessão que o país atravessou a partir do segundo semestre daquele
ano, que durou até o fim de 2016. O Banco Mundial avalia que o fraco
crescimento da América Latina e Caribe, especialmente na América do Sul, afetou
os indicadores sociais no Brasil, país que possui um terço da população de toda
a região.
Mesmo assim, o Banco Mundial manteve
as previsões de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, com
altas de 2,2% em 2019 e 2,5% em 2020. As projeções são melhores do que as de
outros países, como o México (1,7%), mas ficam abaixo de nações como a Colômbia
(3,3%). Os países com previsão de queda no PIB são a Argentina (- 1,3%) e a
Venezuela (-25%). Para a região da América Latina e Caribe, o crescimento deve
ser menor do que o do Brasil. As estimativas iniciais eram de 1,7%, mas, no
mais recente relatório, elas despencaram para 0,9%, puxadas pelo péssimo
desempenho da Venezuela. O crescimento da América do Sul também deverá sentir
os efeitos da crise venezuelana, ficando em apenas 0,4%. O relatório destaca as
incertezas quanto à reforma da Previdência, afirmando que sua aprovação
“depende da formação de coalizões”, uma vez que o partido governista não tem
maioria no Congresso. A instituição elogia o Brasil por buscar um programa “ambicioso”
de reformas, mas afirma que o país é o caso mais preocupante na região depois
da Venezuela.
O Brasil deverá ter um déficit fiscal
de 6,9% do PIB em 2019 e um déficit primário de 1,2% do PIB. A dívida pública
deve corresponder a 80% do PIB.
“As perspectivas de crescimento para
este ano não mostram uma melhora substancial em relação a 2018, como
consequência do crescimento débil ou negativo nas três maiores economias da
região – Brasil, México e Argentina – e do colapso total na Venezuela”, afirma o
relatório. Se excluídos os números venezuelanos, o PIB da América do Sul teria
alta de 1,8% em 2019.
O relatório afirma que os programas
sociais podem ser os mais eficazes amortecedores dos choques econômicos.
Segundo o economista-chefe do Banco Mundial para a América Latina e Caribe,
Carlos Végh, essas iniciativas são comuns em países desenvolvidos, mas não
nessa região.
“A região deve desenvolver, além dos
programas estruturais existentes, ferramentas de rede de segurança social que
possam apoiar os pobres e os mais vulneráveis durante o ciclo de baixa nos
negócios”, afirma o relatório.
O Banco Mundial afirma que a América
latina e Caribe é a região com os indicadores mais voláteis em todo o mundo por
ser exposta a fatores externos (como preços das commodities e liquidez
internacional) e instabilidades institucionais e políticas.
O Banco Mundial analisou três
indicadores: taxa de desemprego, pobreza e necessidades básicas insatisfeitas
(habitação, educação e saneamento).
Fonte: Agência
Brasil
Atividade
A partir da leitura do texto faça uma pequena
análise sobre a influência da política econômica sobre a situação social do
Brasil e da América Latina.
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