Plano de aula não presencial
EE Rodrigues Alves
|
Professor: Cláudio
|
Disciplina: Eletiva – Geografia do
Futebol
|
Classes:6º B
|
Data: 06 a 10 de julho
|
Objetivo da aula: Compreender as medidas
adotadas para a segurança do retorno do futebol no mundo e no Brasil devido à
pandemia.
|
Habilidade da aula: Fazer
com que os alunos compreendam as medidas de segurança adotadas para que o
futebol retorne aos campos respeitando os protocolas exigidos para que não
haja a propagação da pandemia de Covid.
|
Conteúdo da aula: Quais os
protocolos adotados na volta do futebol europeu
|
Roteiro da atividade:
A partir da leitura do texto diga se você
concorda ou não com a retomada do futebol. Justifique sua resposta.
|
Informações adicionais sobre a
elaboração e entrega das atividades:
Vídeos complementares na página do facebook
Virtua professor Claudio - @claudioteacher
|
Data da entrega: 13 de julho
|
E mail onde o aluno deverá
entregar a atividade:
claudiogoncalves@professor.educacao.sp.gov.br
|
Quais os protocolos adotados na volta do futebol europeu
Marcelo
Roubicek15 de jun de 2020(atualizado 15/06/2020 às 18h07)
Maiores ligas do continente retomam suas competições com
regras sanitárias e diferenças nas arquibancadas. No Brasil, falta de
coordenação deixa times em diferentes estágios de retorno de atividades. O
futebol europeu está em processo de retomada. Desde a volta do campeonato
alemão – chamado oficialmente de Bundesliga –, em 16 de maio, outras federações
se organizaram para voltar às atividades e dar prosseguimento às competições
paralisadas por causa da pandemia do novo coronavírus. Depois da volta do
futebol alemão e português – este em 3 de junho –, foi a vez do retorno dos
clubes espanhóis e italianos aos gramados. Na Espanha, a partida entre Sevilla
e Real Betis, na quinta-feira (11), foi a primeira desde o início de março. Na
Itália, as semifinais da Copa da Itália foram realizadas na sexta-feira (12) e
no sábado (13) – a Juventus eliminou o Milan no primeiro jogo, e no segundo o
Napoli eliminou a Inter de Milão. Na Inglaterra, a Premier League, campeonato
local, volta na quarta-feira (17). Entre as maiores ligas do continente, apenas
a França decidiu finalizar o torneio nacional sem realizar todas as rodadas. A
competição foi encerrada em 30 de abril, sendo o PSG decretado campeão. Abaixo,
o Nexo mostra como está sendo feita a volta do futebol europeu e as
indefinições que ocorrem no Brasil.
Testes e regras sanitárias
O futebol alemão
retornou em meados de maio com o compromisso de seguir um protocolo sanitário
rígido que minimizaria riscos de contágio entre jogadores, comissões técnicas e
outras pessoas que trabalham em dias de jogos. Os riscos não são totalmente
zerados, uma vez que o futebol é um esporte de contato. O protocolo envolve:
chegada dos jogadores aos estádios em mais de um veículo, evitando
concentrações nos ônibus; uso obrigatório de máscara por quem não está em
campo; proibição de aperto de mãos no pré-jogo e abraços nas comemorações de
gols; e restrição do número de pessoas trabalhando em uma partida, entre
outros. A volta do futebol na Alemanha também foi condicionada à testagem
frequente de todos os jogadores e funcionários dos clubes, com previsão de mais
de 20 mil testes de covid-19 (a doença causada pelo novo coronavírus) até a
última rodada, marcada para o final de junho. O protocolo alemão serviu como
modelo para outras federações europeias. Medidas semelhantes foram adotadas na
Espanha, onde os times tiveram um mês de treinamento em condições especiais
antes de voltarem às competições. O mesmo vale para a Inglaterra, onde a volta
do futebol foi acordada com a aprovação de um conjunto de regras para minimizar
riscos de contágio.
Arquibancadas vazias
Um dos últimos jogos
realizados com torcida na Europa é visto como um dos momentos cruciais para que
a disseminação do vírus crescesse no continente. Segundo Giorgio Gori, prefeito
da cidade de Bérgamo, na Itália, o jogo em 19 de fevereiro entre Valencia (da
Espanha) e Atalanta (da Itália) foi uma “bomba biológica”. A equipe do Atalanta
é de Bérgamo, mas o jogo foi em Milão – levando mais de 40 mil pessoas a se
deslocarem entre as cidades italianas. Isso sem contar os torcedores espanhóis
que foram como visitantes. A presença de torcedores em eventos esportivos é
algo que deve demorar para voltar a acontecer. Assim como pode ter ocorrido em
Milão, novas aglomerações nas arquibancadas podem expor grandes números de
pessoas ao contágio pelo coronavírus. Diante da impossibilidade de contar com
torcedores, os clubes estão se adaptando para não deixar o silêncio tomar conta
dos estádios nos jogos. Na Alemanha, os jogos têm sido realizados com cantos
gravados de torcidas sendo reproduzidos em alto falantes. Além disso, uma
ferramenta desenvolvida pela Herzenswerk, empresa do ramo de tecnologia,
permite que torcedores em casa interajam em tempo real com os alto falantes dos
estádios. Os torcedores podem votar sobre as diferentes reações que podem ser
ecoadas: aplausos, vaias, cantos ou gritos de gol. Também na Alemanha, o
Borussia Mönchengladbach vendeu 13 mil ingressos para o jogo contra o Bayer Leverkusen,
em 23 de maio. Cada entrada foi vendida a € 19, mas os torcedores que as
compraram não foram ao estádio. Para deixar as arquibancadas menos vazias, o
clube imprimiu imagens de papelão dos torcedores que compraram o ingresso e
colocaram nas cadeiras do estádio. Na Espanha, com o mesmo objetivo, algumas
transmissões de jogos na televisão tiveram a inclusão de “torcidas virtuais”,
semelhante às que se vê nos videogames. A ausência de torcedores tem sido
acompanhada de um outro fenômeno: na Alemanha, nos 36 jogos posteriores à volta
do campeonato, o desempenho dos mandantes foi consideravelmente menor do que
antes da pandemia. Nos mais de 200 jogos antes da paralisação, os times da casa
tinham aproveitamento de 50,6% de pontos disputados; depois da pausa, houve
queda para 31,5%.
Protestos em campo
A volta do futebol
europeu ocorre em um momento de envolvimento de esportistas de diferentes
nacionalidades com a causa antirracista e os protestos nos EUA, que tiveram
como estopim a morte de George Floyd. No campeonato alemão, diversos jogadores
fizeram referência aos protestos e à morte de Floyd. Seguindo orientação da
Fifa (Federação Internacional de Futebol), a federação alemã não puniu os
jogadores, mesmo tendo uma regra em seu regulamento que proíbe demonstrações
políticas em campo. Na volta do campeonato espanhol, o lateral brasileiro
Marcelo, do Real Madrid, comemorou gol ajoelhado e com o punho erguido. Equipes
inglesas também publicaram fotos repetindo os gestos nos treinos preparativos
para a volta das competições.
O impasse da volta do futebol no Brasil
Se o futebol retorna na
Europa, no Brasil o cenário ainda é de indefinição. Alguns estados criam planos
para retomar seus campeonatos locais, como Rio Grande do Sul, Paraná, Rio de
Janeiro, Minas Gerais e Santa Catarina. Em Santa Catarina já há data para a
retomada do torneio estadual: 8 de julho será o dia dos confrontos de ida das
quartas de final do campeonato catarinense. No Rio de Janeiro, mesmo com a
resistência de Botafogo e Fluminense, a federação local e os demais clubes se
mobilizam para tentar retomar o Campeonato Carioca ainda na semana que termina
em 20 de junho. O descompasso existe também na rotina de treinos: enquanto o
Botafogo não voltou aos treinos, o Flamengo já faz trabalhos presenciais no
centro de treinamentos desde a segunda metade de maio. Em outros estados, como
São Paulo, os clubes ainda não foram autorizados a voltar aos treinos. No
futebol paulista, a indefinição sobre a retomada das atividades cria a
preocupação de uma desvantagem em nível nacional com relação aos times de
outros estados que puderam trabalhar em campo por mais tempo. A volta do
futebol no Brasil é defendida pelo presidente Jair Bolsonaro, que, desde o
início da pandemia, fez lobby para que as competições fossem retomadas. Em
meados de junho, o Brasil é um dos países mais atingidos pelo novo coronavírus,
seja métrica dos infectados ou pela métrica dos mortos pela doença. Com os
números da covid-19 aumentando diariamente e a falta de orientação vinda do
Ministério da Saúde, há uma indefinição sobre o retorno do futebol na maioria
dos estados brasileiros. A falta de coordenação da CBF também contribui para
uma situação em que cada estado age de maneira independente, criando
descompassos entre as federações.
Atividade
A partir da leitura do texto diga se você concorda
ou não com a retomada do futebol. Justifique sua resposta.
Nenhum comentário:
Postar um comentário