|
Plano de aula não presencial
EE Rodrigues Alves
|
|
|
Professor: Cláudio
|
Disciplina: Eletiva – Geografia da
Música
|
|
Classes: 8º B
|
Data: 06 a 10 de julho
|
|
Objetivo da aula: Compreender as
origens da música popular brasileira e sua evolução através dos tempos.
|
|
|
Habilidade da aula: Apreciar obras musicais variadas,
reconhecendo suas principais características
|
|
Conteúdo da aula: MPB - Música Popular Brasileira
|
|
|
Roteiro da atividade:
Baseando-se no texto, faça um breve relato sobre as origens e a
evolução da música popular brasileira.
|
|
|
Informações adicionais sobre a
elaboração e entrega das atividades: Vídeos complementares na página do
facebook Virtua professor Claudio - @claudioteacher
|
|
|
Data da entrega:13 de julho
|
|
|
E mail onde o aluno deverá
entregar a atividade:
claudiogoncalves@professor.educacao.sp.gov.br
|
|
MPB - Música
Popular Brasileira
Daniela Diana
Professora licenciada em Letras
A
música popular brasileira resulta de um conjunto de manifestações culturais de
influência indígena, africana e europeia. Já o movimento MPB (Música Popular
Brasileira) é uma referência à produção musical nacional desenvolvida após o
golpe militar de 1964. Estão enquadradas nesse período todas as músicas de sucesso
no rádio e televisão, independente do posicionamento em relação ao regime
militar.
História da Música Popular Brasileira
A
música sempre esteve presente na rotina das populações nativas do Brasil em
rituais e festas religiosas, antes do descobrimento. O canto era entoado para
embalar o bate-pau, danças ritmadas com o uso do bambu. A chegada do
colonizador português representou incremento na sonoridade, com instrumentos
como violão, viola, cavaquinho, tambor e pandeiro. Até os dias atuais, esses são
elementos que remetem à identidade musical local, principalmente no samba.
Somente no século XVII, instrumentos de harmonia mais sofisticada, como o
piano, foram incorporados ao arsenal musical local. Ainda assim, ficavam
restritos às famílias nobres ou abastadas. O colonizador português utilizou a
música como instrumento de catequese. Os padres jesuítas musicaram peças
teatrais e autos como forma de facilitar a compreensão do evangelho. Padre José
de Anchieta é reconhecido como compositor de muitas dessas peças e autos. A
tradição das danças, do ritmo e do som africanos foram decisivos para as atuais
manifestações da música nacional. O batuque, extraído de instrumentos como
atabaques, cuíca, reco-reco, pandeiro e tambor, formam a base do que seria,
mais tarde, o samba.
A
música popular brasileira também recebeu influência francesa, manifestada nas
tradicionais quadrilhas. A dança em pares, comum nas festas de São João, é uma
alegoria às danças da corte francesa. A partir de 1800, a mistura de
influências já resulta na composição de modinhas e popularizam o ritmo lundu.
Entre os mais reconhecidos compositores de modinha estão Padre José Maurício
Nunes, Francisco Manuel da Silva e Cândido Inácio da Silva. As composições de
modinhas e o lundu foram incrementadas com a sonoridade erudita e influenciam
para o surgimento de novos ritmos, como a polca, o maxixe e o choro.
O ano de 1870 é tido como ponto de
partida do choro, que notabilizou muitos
artistas, entre eles Chiquinha Gonzaga. Em
1899, a maestrina e pianista carioca lança "Ó Abre Alas", a primeira
marchinha de Carnaval.
O pioneirismo de Chiquinha Gonzaga foi
reconhecido por meio da Lei Federal N.º 12.624, que instituiu o dia 17 de
outubro como o "Dia da Música Popular
Brasileira". A data lembra o aniversário da artista. A
trajetória de Chiquinha influencia compositores como Anacleto de Medeiros,
Irineu Almeida e Pixinguinha. As composições de Pixinguinha representaram um divisor de águas
na história da música popular brasileira. Isso ocorreu por estarem diretamente
ligadas ao surgimento do samba.
O gênero samba, que surge a partir de 1917, é considerado
uma revolução. Inspira compositores como Ernesto Joaquim Maria dos Santos e
Mauro de Almeida. Pixinguinha, porém, é sua melhor tradução. Até 1950, choro e
samba revelam nomes que ainda são destaques na música local, como Jacob do
Bandolim e Nelson Gonçalves. Essa é a época da chamada "Era do
Rádio", com a influência de intérpretes como Dalva de Oliveira, Caubi
Peixoto e Ângela Maria.
O início dos anos 50
também são destacados pela influência de Cartola,
considerado um dos maiores mestres do samba nacional. A melodia de Cartola é
revelada também na voz da gaúcha Elis Regina.
Paralelo ao sucesso do
samba e do choro, surge nos anos 50 o movimento que ficou conhecido como Bossa Nova. O movimento demonstra o cotidiano
local, em especial o carioca e sua malemolência.
A melodia suave foi perpetuada por Tom Jobim, com letras de Vinicius de Moraes. A Bossa Nova
evidenciava a mistura da música erudita aos ritmos nacionais e recebeu
reconhecimento internacional.
Entre seus representantes está também o compositor e
intérprete João Gilberto.
A Bossa Nova é o ponto de partida para movimentos
musicais que ocorrem em paralelo entre o fim da década de 50 e a década de 60.
São a Tropicália e Jovem Guarda, que apontam o cotidiano, mas demonstram a
rebeldia, o questionamento às instituições oficiais.
Atividade
Baseando-se no
texto, faça um breve relato sobre as origens e a evolução da música popular
brasileira.
Nenhum comentário:
Postar um comentário