POSTAGEM 2
11/10 a 15/10
18/10 a 22/10
BRASIL COLONIAL – OUTRAS ATIVIDADES ECONÔMICAS
Nem só de açúcar vivia a colônia. Além do açúcar, desenvolveu-se na colônia a criação de gado e a produção de alimentos. O algodão e o fumo também foram importantes.
A produção de alimentos
A produção de cana-de-açúcar, em grandes propriedades e destinada à exportação, foi à base da colonização portuguesa no Brasil nos dois primeiros séculos; mas isso não significa que as demais atividades não tivessem a sua importância.
A Coroa, embora tivesse muito interesse na agricultura voltada para o mercado externo, sempre incentivou a diversificação da produção e o cultivo de alimentos na colônia. Os proprietários rurais, por sua vez, resistiam à ideia de utilizar a terra para produzir artigos voltados para o consumo na colônia, pois estavam mais interessados nos lucros altíssimos gerados pelas vendas do açúcar.
À medida que os produtores ampliavam as áreas de cultivo de cana, diminuía a área destinada aos gêneros de subsistência. Com isso, eram comuns a falta e a elevação dos preços dos alimentos, especialmente nas cidades, gerando um problema crônico de subnutrição nas camadas pobres da população. Essa situação motivou os pequenos lavradores a se dedicarem ao plantio de gêneros alimentícios.
A maior parte dos produtos da agricultura de subsistência do Brasil colonial tinha origem na cultura indígena. Entre eles estavam a MANDIOCA, o MILHO e o FEIJÃO. Posteriormente foram introduzidos o ARROZ, a BANANA e a LARANJA.
A criação de gado
A criação de GADO BOVINO foi de suma importância no Brasil colonial. Em todas as propriedades, animais de tração eram empregados para puxar carros, transportar cargas, como montaria e para acionar moendas e moinhos. Dos animais também se obtinha o couro, a carne e o leite.
Com o passar do tempo, porém, deixou de ser vantajoso destinar uma grande área para pasto, pois era mais lucrativo plantar cana. Além disso, havia o constante perigo de os animais invadirem as áreas de plantação de cana.
Desse modo, ao longo do século XVII, a pecuária tornou-se uma atividade complementar a açucareira e praticada em áreas mais afastadas do litoral. Ao avançar pelo sertão, a pecuária contribuiu para a expansão do território.
O caminho preferido pelos que passaram a se dedicar exclusivamente à criação de gado era o curso do Rio São Francisco. Nas áreas próximas ao rio, o clima era menos úmido e o solo menos apropriado ao plantio da cana. Por outro lado, fornecia uma pastagem natural, repleta de sal-gema, fundamental para a alimentação dos animais.
Além de produzir animais vivos, os produtores passaram a comercializar carne-seca, importante alimento para os escravos. No final do século XVII, a expansão rumou para o interior e norte, atingindo o estado do Piauí. Logo, estas propriedades se tornariam essenciais para o abastecimento de engenhos e vilas e cidades situadas no litoral nordestino.
O Fumo e o Algodão
O FUMO era outro produto destinado aos mercados europeus, nos quais o número de consumidores era crescente. Além disso, era usado na África como moeda de troca na aquisição de escravos.
Planta nativa da América, só se tornou conhecido na Europa a partir do século XVI. A principal produtora era a capitania da Bahia. As fazendas de criação de gado próximas forneciam o esterco necessário para adubar as lavouras de fumo.
O ALGODÃO, outro produto nativo da América, já era utilizado pelos indígenas antes da chegada dos europeus. Mas foi com a colonização que a cultura algodoeira se difundiu pela colônia.
Até o século XVIII, o algodão era um produto de pouca importância para a economia colonial, sendo usado principalmente para confeccionar tecidos rústicos para os escravos, população mais pobre e redes de dormir.
Com a Revolução Industrial os europeus (inicialmente centrados na industrial têxtil) produziram grande demanda e, o produto passou a ser exportado regularmente para o exterior. A principal produtora era a capitania do Maranhão, que chegou a disputar mercado com as colônias inglesas da América do Norte.
RESPONDA EM SEU CADERNO:
A partir da análise do texto, monte uma ficha de leitura (em seu caderno) respondendo as seguintes questões:
BRASIL – OUTRAS ATIVIDADES ECONÔMICAS
- Outras atividades econômicas desenvolvidas no Brasil colonial.
- Motivos para a resistência dos colonos ao cultivo de alimentos de subsistência.
- Motivos para a intensificação do esforço para a produção de alimentos de subsistência no Brasil, a partir da ampliação das áreas de cultivo de cana-de-açúcar.
- Uso e criação de gado bovino na colônia até o século XVII.
- Uso e criação de gado bovino na colônia a partir do século XVII.
- Plantio, principal área produtora e destino do fumo produzido no Brasil colonial.
- Plantio, principal área produtora e destino do algodão produzido no Brasil colonial.
PARA ENTREGA – Avaliação Contínua 2 – 2,5
- Transforme sua ficha de leitura em um texto e copie, a caneta, na folha de Avaliações Contínuas com o título – O BRASIL COLONIAL – ATIVIDADES ECONÔMICAS COMPLEMENTARES
- Observe os mapas abaixo e responda:Mapa 1 – BRASIL COLONIAL – ATIVIDADES ECONÔMICAS Mapa 2 - BRASIL COLONIAL – DIVISÃO ADMINISTRATIVA
1. Que atividade econômica predomina na província do Grão-Pará?
2. Em que áreas do mapa 2 aparece presente a atividade da Pecuária?
3. Que importante cidade brasileira da atualidade não está citada no mapa 1?
4. Em termos de distribuição de áreas de extração e produção, o que o pau-brasil e a cana-de-açúcar têm em comum?
5. Observando o mapa 1, indique dois rios que estão dentro das áreas de sua respectiva produção econômica.
Realize as tarefas em seu CADERNO e depois passe o texto e as respostas sobre os mapas para o FORMULÁRIO, cujos link segue abaixo:
https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLScS_pBOowsCdwP1w25pm1SN_5nvU69LVkvDolZ7d18FqSWqpg/viewform
ou
envie fotos da tarefa para o EMAIL: cristianedantas@prof.educacao.sp.gov.br
ENTREGA: até 22/10
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