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sexta-feira, 14 de maio de 2021

HISTÓRIA - 7ºC e 7ºD - ATIVIDADE 2 PROF. JOSÉ AUGUSTO - 2º BIMESTRE

E. E. RODRIGUES ALVES – 14/05/2021 a 21/05/2021

ATIVIDADE DE HISTÓRIA 7º C e D – 2º BIMESTRE - PROF. JOSÉ AUGUSTO

HABILIDADE: (EF07HI07) Descrever os processos de formação e consolidação das monarquias europeias, bem como as principais características dessas monarquias com vistas à compreensão das razões da centralização política.

OBJETIVO: A formação e o funcionamento das monarquias europeias: a lógica da centralização política e os conflitos na Europa.

1º PASSO: LER COM MUITA ATENÇÃO O TEXTO ABAIXO:

A FORMAÇÃO DOS ESTADOS EUROPEUS MODERNOS

O FORTALECIMENTO DA BURGUESIA e o DECLÍNIO DO SISTEMA FEUDAL foram fundamentais para a formação dos Estados Europeus Modernos.

A Idade Moderna foi marcada por grandes mudanças na organização social, econômica e política. Entre as mudanças mais significativas está a CENTRALIZAÇÃO DO PODER NAS MÃOS DO REI E A CONSTRUÇÃO DOS ESTADOS NACIONAIS.

Uma das principais características do absolutismo era a concentração total do poder na monarquia. Os monarcas do Estado Absolutista tinham plenos poderes para tomar decisões e emitir ordens de acordo com sua conveniência, sem precisar dar satisfação a nenhum órgão da soberania, muito menos, para a sociedade.

Com a crise do feudalismo, a centralização política se mostrou como alternativa para a segurança, tanto de conservação dos territórios como de expansão e fortalecimento do capitalismo. Essa convergência possibilitou aos comerciantes a oportunidade de não ficar mais a mercê das diferenças de cada feudo e das leis de cada senhor feudal, de modo que muitos se tornaram investidores financeiros do poder real.

Essa transformação na esfera política, através do fim de alguns entraves no comércio, bem como o movimento causado pelas Cruzadas, já a partir do século XII, começou com a retomada do crescimento das cidades e do desenvolvimento do comércio, que recebeu o nome de RENASCIMENTO COMERCIAL URBANO (século XII e XIV). Esse movimento favoreceu o grupo social que ficou conhecido como BURGUESIA e, consequentemente, o seu poder monetário.

A Idade Moderna foi palco de transformações que permeiam os âmbitos sociais, políticos e econômicos na Europa nos séculos XV, XVI e XVII. Ao longo deste tempo os monarcas foram centralizando a COBRANÇA DE IMPOSTOS, criaram uma MOEDA ÚNICA e, dessa forma, facilitaram o comércio.

A intervenção do Absolutismo na economia foi consolidada e passou a ser chamada de Mercantilismo, caracterizado, entre outros elementos, pela BALANÇA COMERCIAL FAVORÁVEL (estimulando a exportação e desestimulando a importação) e pelo PROTECIONISMO ALFANDEGÁRIO, além de desenvolver e impulsionar os setores que mais lhe interessavam.

A união do absolutismo, no âmbito político, e mercantilismo, no âmbito econômico formou o chamado Antigo Regime. O absolutismo centralizava todo o poder no soberano, e o mercantilismo, na intervenção do Estado na economia.

O ABSOLUTISMO foi mais forte, sobretudo na Espanha, em Portugal, França e Inglaterra, que acabaram tendo vantagens em relação a outros lugares. Essa ACUMULAÇÃO DE CAPITAIS foi fundamental para o patrocínio de Portugal e da Espanha na EXPANSÃO MARÍTIMA, que, por sua vez, reverteu para esses Estados ainda mais recursos financeiros.

CARACTERÍSTICAS DOS ESTADOS NACIONAIS:

·         Delimitação do território ou espaço geográfico onde o Estado exerce sua soberania;

·         Governo: pessoas que exercem função executiva no Estado;

·         Povo: pessoas que possuem vínculo jurídico com o estado;

·         Centralidade do poder na mão do Monarca;

 

CENTRALIZAÇÃO POLÍTICA EM PORTUGAL

A monarquia portuguesa vai se reunir em torno da DINASTIA DE BORGONHA,; seu início ocorre a partir de 1096. D. Afonso Henriques se torna príncipe de Portugal após vencer uma guerra com nobres.

Em 1179, o Papa Alexandre III reconhece Portugal como um Estado independente, projetando o Estado cristão na geopolítica europeia.

Após a Dinastia de Borgonha, outras dinastias de monarcas governaram Portugal, como a Dinastia de Avis, Dinastia de Habsburgo e Dinastia de Bragança.

 

CENTRALIZAÇÃO POLÍTICA DA ESPANHA

A partir do século VII, d. C., a expansão árabe alcançou o norte da África e a Península Ibérica, que estava dividida em diversos reinos católicos. Esses reinos cristãos formaram exércitos cujo objetivo era expulsar os “infiéis”, ou seja, os muçulmanos, que assim eram chamados pelos cristãos.

Diversos foram os conflitos travados entre cristãos e árabes; os reinos cristãos por sua vez, se fortaleciam, através de casamentos negociados que proporcionavam a união e o fortalecimento do exército.

Em 1469, o território espanhol é unificado através do casamento da princesa Isabel de Castela com o príncipe Fernando de Aragão; a união dos reinos e dos exércitos foi eficaz para expulsar os árabes da Península Ibérica, batalhas chamadas de a Reconquista.

 

OS REIS CATÓLICOS DA ESPANHA

Reis católicos foi à denominação que recebeu o casal composto pela Rainha Dona Isabel de Castela e o Rei Dom Fernando II de Aragão. Concretizaram a união dinástica entre os dois reinos ibéricos, criando a Monarquia Católica, que em 1512 passaria a ser chamada por Monarquia de Espanha.

Foram responsáveis pela expulsão dos muçulmanos da Espanha, e financiaram a exploração de Cristóvão Colombo que resultou no “Descobrimento” da América.

 

CENTRALIZAÇÃO POLÍTICA DA FRANÇA

No século XVIO inicia-se o processo de centralização política da França, mediante o governo do Cardeal Richelieu (1585-1642), primeiro ministro francês que liderou uma reforma no sistema político e centralizou o poder executivo. Em 1661, Luiz XIV assume o trono francês e estrutura o absolutismo monárquico, elevando a doutrina do direito divino do governo dos reis, tornando a autoridade do rei irrevogável.

 

CENTRALIZAÇÃO POLÍTICA DA INGLATERRA

A centralização política da Inglaterra é um longo processo histórico, iniciado pela Guerra dos Cem Anos (1337 a 1453); esse conflito envolveu Inglaterra e França pelo trono inglês. Após perder o conflito, a monarquia inglesa caiu em uma grande crise econômica.

Com a ascensão de Henrique VIII, da dinastia Tudor, ao trono inglês, e a separação da Inglaterra da Igreja Católica, o absolutismo inglês se fortaleceu.

 

A unificação dos reinos, sob autoridade de um único soberano, foi fundamental para o fortalecimento do poder militar e para a administração do território. Com a formação dos estados Absolutistas foi possível a universalização das leis, a criação de uma administração pública nacional e a formação de uma identidade cultural no interior do território.

 

2º PASSO: ASSISTIR O VÍDEO NO YOUTUBE INDICADO ABAIXO:

https://youtu.be/-JqWIaZVilo

 

 3º PASSO: RESOLVER AS QUESTÕES ABAIXO:

 

(1) Qual seria a principal característica do Estado Absolutista?

 

(2) O que foi o Renascimento Comercial Urbano e qual o grupo mais favorecido nesse período?

 

(3) Qual a principal relação existente entre o mercantilismo e o absolutismo?

 

(4) Qual foi o principal fator que favoreceram as expedições marítimas de Portugal e Espanha?

 

ORIENTAÇÕES DE ESTUDO:

1- LER O TEXTO INDICADO ACIMA COM MUITA ATENÇÃO (NÃO PRECISA COPIAR O TEXTO NO CADERNO);

2- ASSISTIR NO YOUTUBE O VÍDEO INDICADO SOBRE O TEMA DA AULA;

3- COPIAR E RESPONDER AS QUESTÕES ACIMA NO CADERNO E ENVIAR PARA O EMAIL ABAIXO:

josefonseca@prof.educacao.sp.gov.br

DATA PARA ENTREGA: 21/05/2021

 

BONS ESTUDOS! 

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