Plano
de aula não presencial EE
Rodrigues Alves |
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Professor: Cláudio |
Disciplina: Geografia |
Classes: 1os E e F (EJA) |
Data: 07 a 11 de dezembro |
Objetivo da aula: Compreender os principais aspectos da
Nova Ordem Mundial. |
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Habilidade da aula: Aplicar o conceito de ordem mundial considerando
as diferentes formas de poder entre as nações |
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Conteúdo da aula: Nova Ordem
Mundial (recuperação de conteúdo)
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Roteiro da
atividade: Leia
o texto com atenção e responda: quais são os principais características do
nova ordem mundial e qual o papel dos Estados Unidos na manutenção dessa
ordem? |
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Informações adicionais sobre a elaboração e entrega das
atividades: Vídeos complementares na página do facebook Virtua
professor Claudio - @claudioteacher |
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Data da entrega:14 de dezembro |
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E mail onde o aluno deverá entregar a atividade: claudiogoncalves@professor.educacao.sp.gov.br |
Nova Ordem Mundial
Denomina-se por Nova Ordem Mundial
o campo político mundial após a Guerra Fria.
A Nova Ordem Mundial – ou Nova Ordem Geopolítica Mundial –
significa o plano geopolítico internacional das correlações de poder e força
entre os Estados Nacionais após o final da Guerra Fria. Com a queda do Muro de
Berlim, em 1989, e o esfacelamento da União Soviética, em 1991, o mundo se viu
diante de uma nova configuração política. A soberania dos Estados Unidos e do
capitalismo se estendeu por praticamente todo o mundo e a OTAN (Organização do
Tratado do Atlântico Norte) se consolidou como o maior e mais poderoso tratado
militar internacional. O planeta, que antes se encontrava na denominada “Ordem
Bipolar” da Guerra Fria, passou a buscar um novo termo para designar o novo
plano político. A primeira expressão que pode ser designada para definir a Nova
Ordem Mundial é a unipolaridade, uma vez que, sob o ponto de vista militar, os EUA
se tornaram soberanos diante da impossibilidade de qualquer outro país
rivalizar com os norte-americanos nesse quesito. A segunda expressão utilizada
é a multipolaridade, pois, após o término da Guerra Fria, o poderio
militar não era mais o critério principal a ser estabelecido para determinar a
potencialidade global de um Estado Nacional, mas sim o poderio econômico. Nesse
plano, novas frentes emergiram para rivalizar com os EUA, a saber: o Japão e a
União Europeia, em um primeiro momento, e a China em um segundo momento,
sobretudo a partir do final da década de 2000.
Por fim, temos uma terceira proposta,
mais consensual: a uni multipolaridade. Tal expressão é utilizada para designar o duplo
caráter da ordem de poder global: “uni” para designar a supremacia militar e
política dos EUA e “multi” para designar os múltiplos centros de poder
econômico.
Mudanças na hierarquia internacional
Outra mudança acarretada pela
emergência da Nova Ordem Mundial foi a necessidade da reclassificação da
hierarquia entre os Estados nacionais. Antigamente, costumava-se classificar os
países em 1º mundo (países capitalistas desenvolvidos), 2º mundo (países
socialistas desenvolvidos) e 3º mundo (países subdesenvolvidos e emergentes).
Com o fim do segundo mundo, uma nova divisão foi elaborada. A partir de então,
divide-se o mundo em países do Norte (desenvolvidos) e países do Sul
(subdesenvolvidos), estabelecendo uma linha imaginária que não obedece inteiramente
à divisão norte-sul cartográfica. É possível perceber, que a divisão entre
norte e sul não corresponde à divisão estabelecida usualmente pela Linha do
Equador, uma vez que os critérios utilizados para essa divisão são econômicos,
e não cartográficos. Percebe-se que alguns países do hemisfério norte (como os Estados
do Oriente Médio, a Índia, o México e a China) encontram-se nos países do Sul,
enquanto os países do hemisfério sul (como Austrália e Nova Zelândia), por se tratar
de economias mais desenvolvidas, encontram-se nos países do Norte. Vale
lembrar, porém, que a área de influência dos EUA pode se estender para além da
divisão estabelecida, uma vez que sua política externa, muitas vezes, atua nas
mais diversas áreas do mundo, com destaque para algumas regiões do Oriente
Médio.
A “Guerra ao terror”
Como vimos, após o final da Guerra
Fria, os Estados Unidos se viram isolados na supremacia bélica do mundo. Apesar
de a Rússia ter herdado a maior parte do arsenal nuclear da União Soviética, o
país mergulhou em uma profunda crise ao longo dos anos 1990 e início dos anos
2000, o que não permitiu que o país mantivesse a conservação de seu arsenal,
pois isso custa muito dinheiro. Em face disso, os Estados Unidos precisavam de
um novo inimigo para justificar os seus estrondosos investimentos em armamentos
e tecnologia bélica. Em 2001, entretanto, um novo inimigo surgiu com os
atentados de 11 de setembro, atribuídos à organização terrorista Al-Qaeda. Com
isso, sob o comando do então presidente George
W. Bush, os Estados Unidos iniciaram uma
frenética Guerra ao Terror, em que foram gastos centenas de bilhões de
dólares. Primeiramente os gastos se direcionaram à invasão do Afeganistão, em
2001, sob a alegação de que o regime Talibã que governava o país daria suporte
para a Al-Qaeda. Em segundo, com a perseguição dos líderes dessa organização
terrorista, com destaque para Osama Bin Laden, que foi encontrado e morto em
maio de 2011, no Paquistão. O que se pode observar é que não existe, ao menos
por enquanto, nenhuma nação que se atreva a estabelecer uma guerra contra o
poderio norte-americano. O “inimigo” agora é muito mais difícil de combater,
uma vez que armas de destruição em massa não podem ser utilizadas, pois são
grupos que atacam e se escondem em meio à população civil de inúmeros países.
Atividade
Leia o texto
com atenção e responda: quais são os principais características do nova ordem
mundial e qual o papel dos Estados Unidos na manutenção dessa ordem?
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