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sexta-feira, 4 de dezembro de 2020

 

Plano de aula não presencial

EE Rodrigues Alves

Professor: Cláudio

Disciplina: Eletiva – Geografia da Música

Classes: 8º B

Data: 07 a 11 de dezembro.

Objetivo da aula: Compreender a música como meio de inclusão social

Habilidade da aula:  Compreender a importância da música como forma de combate à exclusão social.

Conteúdo da aula: Música transforma a vida de crianças e adolescente

Roteiro da atividade: 

A partir da leitura do artigo responda: como a música pode utilizada para amenizar a pobreza?

Informações adicionais sobre a elaboração e entrega das atividades: Vídeos complementares na página do facebook Virtua professor Claudio - @claudioteacher

 

Data da entrega: 30 de novembro.

E mail onde o aluno deverá entregar a atividade:

claudiogoncalves@professor.educacao.sp.gov.br

 

Música transforma vida de crianças e adolescentes 

A música tem transformado a vida de crianças e adolescentes da cidade de São Caetano, região interiorana de Pernambuco. Resgate da autoestima, reforço escolar, profissionalização em música e perspectiva de geração de renda são os frutos do trabalho da Fundação Música e Vida com 200 crianças, com idade entre 7 e 15 anos. Desde 1993, a escola fundada e mantida por músicos e ex-músicos da Banda Sinfônica do Agreste – mais conhecida internacionalmente como Meninos de São Caetano -, oferece aulas de música e instrumentos de orquestra sinfônica. Os alunos ingressam ainda criança – aos 7 anos – nas atividades paralelas à escola regular. Ficam na fundação até os 18 anos, quando saem profissionais em música. A escola oferece o curso técnico gratuito e já sonha com o reconhecimento. Uma parceria está sendo conversada com o governo do estado do Pernambuco para que a escola emita certificado de formação profissional.

"Nosso objetivo é formá-los para o mercado de trabalho. É possível para esses meninos prestar concurso e se dar bem", acredita o maestro e idealizador da fundação, Mozart Vieira, lembrando que alguns dos que passaram pela escola hoje atuam em orquestras sinfônicas, observatórios e instituições da área.

A fundação oferece também aulas de reforço escolar para que prestem esses concursos. "Não adianta estar preparado em música e "bombar" na prova de matemática. Essas aulas e de português também fazem parte do currículo da fundação pois, lamentavelmente, não dá para contar com o deficiente ensino público ao qual esses meninos têm acesso," critica. A música ajuda no desempenho escolar, segundo observa Mozart. "E, para entrar e se manter na fundação, é preciso ter boas notas no colégio." Além disso, trabalham com a formação humana e cidadã dos futuros profissionais da música. "Realizamos algumas palestras e eles fazem questão de multiplicar conhecimentos. Articulam-se e fazem uma revolução na vida de seus pais e da comunidade quando os conscientizam e provocam debates sobre política, a importância do voto. A música, em todos esses anos, tem sido para a região elemento de socialização, salvação e conscientização política", orgulha-se o maestro. Desde adolescente, o maestro vindo de uma família de músicos traz perspectiva de vida à região do agreste pernambucano. Tendo sob seu olhar pessoas paupérrimas e sem atividades de lazer, teve a ideia de criar um meio de sobrevivência para a população e encontrou esse caminho na música. Começou a ensinar dança e música folclórica para as crianças e acabou descobrindo talento em todos eles. Daí para frente, começaram as aulas de canto coral e instrumentos musicais com flauta doce barroca até que foram reconhecidos profissionalmente. "Até hoje não paramos de crescer. Nosso diferencial foi ser uma banda sinfônica que canta, dança, toca e ainda mantém mulheres tocando instrumentos que eram só tocados por homens," destaca o professor. A banda já tocou nos principais teatros brasileiros, porém é mais conhecida fora do país. A história da banda e, consequentemente, da Fundação Música e Vida levou turismo para a cidade, além de documentários e um filme a ser lançado ano que vem sobre toda a trajetória do maestro. Os componentes da banda são professores voluntários da fundação. Também doam parte dos recursos financeiros provenientes do trabalhos em outras orquestras e como professores de música. "Infelizmente não houve sensibilidade por parte de patrocinadores para nosso trabalho. Contamos com a ajuda da Associação Sabiá e da Gota D’água, ambas francesas, mas não é o suficiente. A expectativa é de melhorar a escola e atender mais crianças," prevê.

Atividade

A partir da leitura do artigo responda: como a música pode utilizada para amenizar a pobreza?

 

 

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