Plano
de aula não presencial EE
Rodrigues Alves |
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Professor: Cláudio |
Disciplina: Eletiva – Geografia do Futebol |
Classes:6º B |
Data: 28 de setembro a 02 de outubro. |
Objetivo da aula: Entender a importância da mulher no
futebol moderno. |
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Habilidade da aula: Entender as
dificuldades enfrentadas pelas equipes de futebol feminino para serem
valorizadas. |
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Conteúdo
da aula: Artigo
de opinião – Mas futebol não era coisa de homem?
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Roteiro da
atividade: A partir da
leitura do artigo de opinião, desenvolva uma pequena crítica sobre a falta de
valorização do futebol feminino. |
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Informações adicionais sobre a elaboração e entrega das
atividades: Vídeos complementares na página do facebook Virtua
professor Claudio - @claudioteacher |
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Data da entrega: 05 de outubro. |
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E mail onde o aluno deverá entregar a atividade: claudiogoncalves@professor.educacao.sp.gov.br |
Artigo de opinião – Mas futebol não era coisa
de homem?
Por
Maria Eduarda Fagundes dos Santos
Futebol é um dos esportes mais praticados e populares tanto no Brasil, quanto
no mundo. Infelizmente, é um campo que, desde os primórdios, é dominado por
homens. A visibilidade, o reconhecimento e o investimento sempre foram
destinados em sua maioria aos times masculinos. Entretanto, apesar de, no
Brasil, as mulheres terem sido proibidas de praticar o esporte por 40 anos, o
futebol feminino está em constante crescimento e desenvolvimento e se destaca
por sua qualidade.
Entre tantas desastrosas carências que as mulheres sofrem no futebol, uma
das maiores é a falta de valorização financeira. De acordo com uma pesquisa
feita pela Federação Internacional dos Jogadores Profissionais de Futebol
(FIFPro) em parceria com a Universidade de Manchester, com a participação de
3.600 jogadoras, metade das atletas sequer recebe salário para jogar nos clubes
e precisam conciliar o sonho de serem profissionais do futebol com um emprego
fixo que possa sustentá-las. Além disso, em comparação aos homens, há extrema
desigualdade também em relação aos salários. Segundo a revista francesa France
Football, a jogadora mais bem paga do mundo, Ada Hegerberg, recebe absurdamente
325 vezes menos que o Lionel Messi, primeiro na lista de atletas mais bem pagos
do mundo. Isso é um grande reflexo do machismo que ocorre dentro do esporte,
que é resultado de uma sociedade que ainda vê a mulher como inferior.
Entretanto, de acordo com o que se observa, o futebol feminino se destaca cada
vez mais por sua qualidade, assertividade e ausência de escândalos, o que não
se aplica ao futebol masculino, que sempre possui jogadores que se utilizam da
fama e prestígio para causar diversas punições e escândalos que mancham, além
da própria imagem, a imagem do clube e dos patrocinadores. Exatamente por esses
fatos apontados e pelo fato de inúmeros movimentos feministas a favor da igualdade,
as mídias entenderam a necessidade de dar atenção ao futebol feminino. Nesse
ano de 2019, a Copa do Mundo de Futebol Feminino foi a primeira a ser
transmitida em rede nacional, no Brasil. É uma iniciativa, que apesar de
tardia, já mostra que é o início da valorização das mulheres que praticam esse
esporte no país.
As mulheres
sempre tiveram que tentar conquistar um espaço nos cenários dominados por
homens. Uma das maneiras de conseguir isso, é mostrar ter talento para a coisa.
Marta, jogadora brasileira, foi eleita melhor do mundo por 6 vezes, a única
atleta do esporte a conseguir este feito. Além disso, ela ultrapassou Pelé e se
tornou a maior artilheira da Seleção Brasileira e, em seu mais recente feito,
ultrapassou o jogador Klose e se tornou a maior artilheira em copas do mundo
também. Mesmo assim, ainda tem que ouvir que ela é “o Pelé do futebol
feminino”. E é isto. Cada vez mais temos que tentar provar que somos boas, que
somos capazes, suficientes. A sociedade ainda não entendeu que somos iguais e
que podemos ser as melhores no que fazemos. E Marta, você é a Marta do futebol
feminino. E fim de papo.
Atividade
A partir da leitura
do artigo de opinião, desenvolva uma pequena crítica sobre a falta de
valorização do futebol feminino.
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