Plano
de aula não presencial EE
Rodrigues Alves |
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Professor: Cláudio |
Disciplina: Geografia |
Classes: 9os A B C D |
Data: 14 a 18 de setembro. |
Objetivo da aula: Analisar as transformações
territoriais do continente europeu e o processo de migrações. |
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Habilidade da aula: (EF09GE08) Analisar
transformações territoriais, considerando o movimento de fronteiras, tensões,
conflitos e múltiplas regionalidades na Europa, na Ásia e na Oceania e
relacionar com as implicações sociais, políticas, econômicas, ambientais e
culturais em diferentes países. |
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Conteúdo da aula: Os imigrantes na Europa (Recuperação de
conteúdo)
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Roteiro da atividade: A partir da leitura do texto, desenvolva uma crítica sobre a forma
como os imigrantes são tratados na Europa. |
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Informações adicionais sobre a elaboração e entrega das
atividades: Vídeos complementares na página do facebook Virtua professor
Claudio - @claudioteacher |
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Data da entrega:28 de setembro. |
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E mail onde o aluno deverá entregar a atividade: claudiogoncalves@professor.educacao.sp.gov.br |
Os
imigrantes na Europa
Após o término da Segunda Guerra Mundial,
vários países europeus se reconstruíram e se destacaram no seguimento
industrial, como a Alemanha e a França, com o crescimento econômico derivado
desse setor tais nações se tornaram áreas de atração para trabalhadores,
sobretudo, imigrantes.
No primeiro momento os imigrantes eram oriundos
da própria Europa, de países como Portugal, Espanha, Itália e Grécia, que se
dirigiram às nações mais desenvolvidas industrialmente com intuito de se
colocar no mercado de trabalho. As vagas que surgiam nessas indústrias eram
direcionadas a trabalhadores que não tinham uma boa qualificação, dessa forma
recebiam baixos salários, geralmente não existia vínculos empregatícios, uma
vez que eram trabalhos sazonais. Mais
tarde, no decorrer das décadas de 1970 e 1980, houve uma alteração na
configuração da origem dos imigrantes que se dirigiam para o continente
europeu, esses eram originados das ex-colônias. Até mesmo as nações menos desenvolvidas do leste europeu começaram a
absorver imigrantes, esse processo foi provocado, entre outros motivos, pelo
aumento das desigualdades entre países centrais e periféricos. Países que
sempre tiveram seus habitantes saindo para outros lugares do mundo passaram a
receber imigrantes, sobretudo das ex-colônias como Brasil e o leste europeu.
Atualmente, existem em muitos países de atração
movimentos contrários aos imigrantes, em Portugal, por exemplo, há grupos
xenófobos, embora sejam poucos. Apesar disso, ocorre um intenso fluxo de
imigrantes e, automaticamente, uma saturação no mercado de trabalho. Tal fato
provavelmente produzirá reflexos como os que ocorrem na França, com iniciativas
radicais e até mesmo violentas. Os
adeptos à xenofobia condenam os imigrantes pela falta de trabalho, entretanto,
esquecem que esse fator foi desencadeado pelos seus próprios líderes, que
permitiram a entrada desses trabalhadores para executar tarefas que os nativos
se recusavam a desenvolver. Esse processo é resultado do imperialismo ocorrido
no passado, quando as metrópoles tinham como objetivo exclusivo explorar a
colônia e nunca de estabelecer medidas para que essa engrenasse para o
desenvolvimento. Os movimentos xenófobos
vêm crescendo gradativamente, especialmente a partir dos anos 80 com as crises
econômicas que ocorreram nessa década e nos anos 90 com o aumento do desemprego
em escala global. Segundo os líderes e adeptos desse tipo de movimento, essa
aversão aos imigrantes não se deve a preconceitos por origem, e sim pela preocupação
com a perda de identidade cultural, a competitividade entre um nativo e um
imigrante, pois o último se sujeita a menores salários e condições precárias de
trabalho, isso força uma deflação geral. Além disso, a entrada da religião
mulçumana na Europa é vista como uma ameaça, principalmente após os ocorridos
em 11 de setembro nos EUA. Devido às
pressões de grupos xenófobos, o governo da França implantou medidas de
restrição aos imigrantes, nesse caso, as origens mais afetadas são os africanos
e mulçumanos (ex-colônias). Essa realidade não se resume somente à França, pois
os outros países europeus desenvolvidos estabeleceram leis extremamente
rigorosas para impedir a entrada de imigrantes.
Recentemente, o grupo de imigrantes que mais
sofrem com a discriminação são os do leste europeu, os países da Europa
Ocidental impuseram a cobrança de vistos, mas para adquiri-los as burocracias
são tão grandes que se torna uma tarefa difícil de alcançar. Esse tipo de discriminação por parte da população da
Europa, especialmente da parte ocidental, tem proporcionado o crescimento e a
atuação de grupos denominados de ‘neonazistas’. Esses chegam a ser extremistas,
na Alemanha ocorre uma grande incidência de atentados a imigrantes. Essa questão é extremamente complexa e difícil de
encontrar uma solução, segundo especialistas, isso se deve aos períodos de
exploração das colônias, como se os imigrantes vindos dessas tivessem cobrando
por tal ato. Na visão de outros estudiosos, essa temática não terá fim enquanto
existir tanta disparidade entre países centrais e periféricos, pois as pessoas
desse último sempre vão migrar em busca de sua sobrevivência.
Atividade
A partir da leitura do texto, desenvolva uma
crítica sobre a forma como os imigrantes são tratados na Europa.
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