Plano
de aula não presencial EE
Rodrigues Alves |
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Professor: Cláudio |
Disciplina: Geografia |
Classes: 9os A B C D |
Data: 08 a 11 de setembro |
Objetivo da aula: Compreender as causas e as
consequências do processo de industrialização no Brasil. |
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Habilidade da aula: (EF09GE11)
Relacionar as mudanças técnicas e científicas decorrentes do processo de
industrialização com as transformações no trabalho e analisar e discutir as
potencialidades e fragilidades desse processo em diferentes regiões do mundo,
em especial no Brasil. |
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Conteúdo
da aula: A industrialização brasileira
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Roteiro da atividade: A
partir da leitura do texto, produza uma análise crítica sobre o processo de
industrialização brasileiro. |
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Informações adicionais sobre a elaboração e entrega das
atividades: Vídeos complementares na página do facebook Virtua professor
Claudio - @claudioteacher |
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Data da entrega: 14 de setembro. |
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E mail onde o aluno deverá entregar a atividade: claudiogoncalves@professor.educacao.sp.gov.br |
A industrialização brasileira
O Brasil é
considerado um país emergente ou em desenvolvimento. Apesar disso, está quase
um século atrasado industrialmente e tecnologicamente em relação às nações que ingressaram
no processo de industrialização no momento em que a Primeira Revolução
Industrial entrou em vigor, como Inglaterra, Alemanha, França, Estados Unidos,
Japão e outros. As indústrias no Brasil se
desenvolveram a partir de mudanças estruturais de caráter econômico, social e
político, que ocorreram principalmente nos últimos trinta anos do século XIX.
O conjunto de mudanças aconteceu especialmente
nas relações de trabalho, com a expansão do emprego remunerado que resultou em
aumento do consumo de mercadorias, a abolição do trabalho escravo e o ingresso
de estrangeiros no Brasil como italianos, alemães, japoneses, dentre muitas
outras nacionalidades, que vieram para compor a mão de obra, além de contribuir
no povoamento do país, como ocorreu na região Sul. Um dos maiores
acontecimentos no campo político foi a proclamação da República. Diante desses
acontecimentos históricos, o processo industrial brasileiro passou por quatro
etapas.
• Primeira
etapa: essa ocorreu entre 1500 e 1808, quando o
país ainda era colônia. Dessa forma, a metrópole não aceitava a implantação de
indústrias (salvo em casos especiais, como os engenhos) e a produção tinha
regime artesanal.
• Segunda
etapa: corresponde a uma fase que se desenvolveu
entre 1808 a 1930, que ficou marcada pela chegada da família real portuguesa em
1808. Nesse período foi concedida a permissão para a implantação de indústria
no país a partir de vários requisitos, dentre muitos, a criação, em 1828, de um
tributo com taxas de 15% para mercadorias importadas e, em 1844, a taxa
tributária foi para 60%, denominada de tarifa Alves Branco. Outro fator
determinante nesse sentido foi o declínio do café, momento em que muitos
fazendeiros deixaram as atividades do campo e, com seus recursos, entraram no
setor industrial, que prometia grandes perspectivas de prosperidade. As
primeiras empresas limitavam-se à produção de alimentos, de tecidos, além de
velas e sabão. Em suma, tratava-se de produtos sem grandes tecnologias
empregadas.
• Terceira
etapa: período que ocorreu entre 1930 e 1955,
momento em que a indústria recebeu muitos investimentos dos ex-cafeicultores e
em logística. Assim, houve a construção de vias de circulação de mercadorias,
matérias-primas e pessoas, proveniente das evoluções nos meios de transporte
que facilitaram a distribuição de produtos para várias regiões do país (muitas
ferrovias que anteriormente transportavam café, nessa etapa passaram a servir
os interesses industriais). Foi instalada no país a Companhia Siderúrgica
Nacional, construída entre os anos de 1942 e 1947, empresa de extrema
importância no sistema produtivo industrial, uma vez que abastecia as
indústrias com matéria-prima, principalmente metais. No ano de 1953, foi
instituída uma das mais promissoras empresas estatais: a PETROBRAS.
• Quarta
etapa: teve início em 1955, e segue até os dias
de hoje. Essa fase foi promovida inicialmente pelo presidente Juscelino
Kubitschek, que promoveu a abertura da economia e das fronteiras produtivas,
permitindo a entrada de recursos em forma de empréstimos e em investimentos com
a instalação de empresas multinacionais. Com o ingresso dos militares no
governo do país, no ano de 1964, as medidas produtivas tiveram novos rumos,
como a intensificação da entrada de empresas e capitais de origem estrangeira
comprometendo o crescimento autônomo do país, que resultou no incremento da
dependência econômica, industrial e tecnológica em relação aos países de
economias consolidadas. No fim do século XX houve um razoável crescimento
econômico no país, promovendo uma melhoria na qualidade de vida da população
brasileira, além de maior acesso ao consumo. Houve também a estabilidade da
moeda, além de outros fatores que foram determinantes para o progresso
gradativo do país.
Atividade
A partir da leitura do texto, produza uma
análise crítica sobre o processo de industrialização brasileiro.
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