Plano
de aula não presencial EE
Rodrigues Alves |
|
Professor: Cláudio |
Disciplina: Eletiva – Geografia do Futebol |
Classes:6º B |
Data: 21 a 25 de setembro |
Objetivo da aula: Compreender os problemas dos times da
segunda divisão no cenário da Pandemia. |
|
Habilidade da aula: Entender a
grave situação econômica dos times da segunda divisão do futebol brasileiro
que se tornou ainda pior no contexto da Pandemia. |
|
Conteúdo da aula: Clubes sem divisão nacional temem
falência por crise da covid-19
|
|
Roteiro da
atividade: Leia o texto com atenção e
responda: o que você acha que deveria ser feito para que não ocorra o
fechamento desses times? |
|
Informações adicionais sobre a elaboração e entrega das
atividades: Vídeos complementares na página do facebook Virtua
professor Claudio - @claudioteacher |
|
Data da entrega: 28 de setembro |
|
E mail onde o aluno deverá entregar a atividade: claudiogoncalves@professor.educacao.sp.gov.br |
Clubes sem divisão nacional temem falência por crise da covid-19
Times brasileiros desmancham elencos, demitem funcionários e
cobram socorro da CBF diante da falta de perspectiva de retomar campeonatos
Para disputar a segunda
divisão do Paraná, empresários do ramo imobiliário decidiram investir quase um milhão de reais nos
últimos anos com o objetivo de levar o Rolândia Esporte Clube (REC) à elite do
futebol estadual. Administrado como clube-empresa, o time
do norte paranaense agora contabiliza a fatura de prejuízos em meio à crise do coronavírus, que paralisou
campeonatos pelo país e impediu a estreia da equipe na competição local,
programada para o início de abril. “Infelizmente, dispensamos
todos os atletas e funcionários”, conta Hebert Issao,
gestor financeiro do clube. “Não tivemos outra alternativa.”
Com uma folha de salarial de
85.000 reais, a instituição, após a dispensa do elenco e cortes até na segurança noturna, ainda tem um custo
mensal de 17.000 reais para manutenção da sede e do centro de treinamento, que
estão fechados. Ao contrário do rival Nacional, clube mais tradicional de
Rolândia, que além da série B do Paranaense também disputa a Série D do
Campeonato Brasileiro, o REC não recebeu o socorro financeiro destinado pela Confederação Brasileira de
Futebol aos participantes da
terceira e quarta divisões. Como não integra nenhuma competição nacional, o clube-empresa ficou sem o auxílio emergencial de 120.000 reais da confederação. “Solicitamos
ajuda da Federação Paranaense, que entrou em recesso por 60 dias e não se
manifestou. A pandemia pode inviabilizar completamente o projeto do clube”,
afirma Issao.
Além dos times de pequeno
porte, a crise desencadeada pela suspensão dos campeonatos afeta grandes clubes
endividados, que já enfrentavam limitações financeiras muito antes da parada, e
inclusive potências como Flamengo e Palmeiras. Os mais ricos do país anunciaram cortes
salariais. No rubro-negro carioca, mais de 60 funcionários foram demitidos. Até
mesmo o presidente Jair Bolsonaro, em seu esforço para revogar a
quarentena do setor comercial, se diz preocupado com os reflexos da pandemia no futebol.
“O Flamengo, se não me engano, tem [gasto
mensal] próximo a 15 milhões. Palmeiras também. Como vai se pagar
sem que se gere imagem? Tem time aí que praticamente vai decretar falência.
Times de segunda divisão, que estão disputando as divisões dos seus respectivos
Estados, com toda certeza”, declarou o presidente durante uma live transmitida
pelo Facebook.
Porém, a volta das
competições esportivas esbarra nas medidas restritivas decretadas por
governadores. O do Rio de Janeiro, por exemplo, já rejeitou pedido de clubes cariocas para retomar o Estadual no início de maio. “Sou
absolutamente contrário à realização de jogos de futebol ou treinos”, afirmou
Wilson Witzel. “A pandemia ainda é grave e considero que, neste momento, não é
adequado para a saúde e a segurança dos atletas ou de todos aqueles envolvidos
nos jogos e treinamentos.”
O risco de falência ou
interrupção definitiva das atividades assombra principalmente os clubes à margem das divisões nacionais, não contemplados pelo pacote financeiro da CBF. Com mais de
100 anos de história, o Democrata de Sete Lagoas publicou um manifesto cobrando
amparo aos “clubes invisíveis” por parte das federações. “Nosso fôlego
acabou. O desequilíbrio financeiro gerado nas últimas décadas chegou ao seu limite. Estamos
pedindo socorro. Não só com um apoio financeiro imediato, o que seria um
antitérmico, mas com uma reestruturação do futebol que nos devolva a
dignidade”, protestou o clube mineiro em carta aberta assinada pelo presidente
Renato Paiva. No ano passado, a equipe teve sua sede leiloada pela Justiça para
o pagamento de dívidas acumuladas.
Apesar do apelo, seguem à
espera de ajuda não somente o Democrata, mas outros participantes da segunda
divisão do Campeonato Mineiro, como Betim e Mamoré, que dispensaram todos os
jogadores por falta de recursos em meio à pandemia. Vice-lanterna da
competição, o CAP Uberlândia só conseguiu manter jogadores e comissão técnica,
que custam 60.000 reais por mês, devido aos aportes de mecenas como o ex-vereador Ronaldo Alves, dono de um hotel na
cidade do Triângulo Mineiro, e uma parceria com a Sociedade Esportiva Patrocinense.
A diretoria propõe à Federação Mineira de Futebol (FMF) que isente os clubes
das taxas de arbitragem e realização de jogos, que chegam a consumir até 15.000
reais por partida, na retomada do campeonato. “Se não tiver uma contribuição
das federações, será inviável para a maioria dos times pequenos continuar
competindo”, diz Henrique Dal Gallo, diretor executivo do CAP Uberlândia, que
já perdeu seu único patrocinador oficial na temporada.
Atividade
Leia o texto com atenção e responda:
o que você acha que deveria ser feito para que não ocorra o fechamento desses
times?
Nenhum comentário:
Postar um comentário