Total de visualizações de página

Páginas

sexta-feira, 18 de setembro de 2020

 

Plano de aula não presencial

EE Rodrigues Alves

Professor: Cláudio

Disciplina: Eletiva – Geografia do Futebol

Classes:6º B

Data: 21 a 25 de setembro

Objetivo da aula: Compreender os problemas dos times da segunda divisão no cenário da Pandemia.

Habilidade da aula: Entender a grave situação econômica dos times da segunda divisão do futebol brasileiro que se tornou ainda pior no contexto da Pandemia.

Conteúdo da aula:  Clubes sem divisão nacional temem falência por crise da covid-19

Roteiro da atividade:

Leia o texto com atenção e responda: o que você acha que deveria ser feito para que não ocorra o fechamento desses times?

Informações adicionais sobre a elaboração e entrega das atividades:

Vídeos complementares na página do facebook Virtua professor Claudio - @claudioteacher

 

Data da entrega: 28 de setembro

E mail onde o aluno deverá entregar a atividade:

claudiogoncalves@professor.educacao.sp.gov.br

 

Clubes sem divisão nacional temem falência por crise da covid-19

Times brasileiros desmancham elencos, demitem funcionários e cobram socorro da CBF diante da falta de perspectiva de retomar campeonatos

Para disputar a segunda divisão do Paraná, empresários do ramo imobiliário decidiram investir quase um milhão de reais nos últimos anos com o objetivo de levar o Rolândia Esporte Clube (REC) à elite do futebol estadual. Administrado como clube-empresa, o time do norte paranaense agora contabiliza a fatura de prejuízos em meio à crise do coronavírus, que paralisou campeonatos pelo país e impediu a estreia da equipe na competição local, programada para o início de abril. “Infelizmente, dispensamos todos os atletas e funcionários”, conta Hebert Issao, gestor financeiro do clube. “Não tivemos outra alternativa.”

Com uma folha de salarial de 85.000 reais, a instituição, após a dispensa do elenco e cortes até na segurança noturna, ainda tem um custo mensal de 17.000 reais para manutenção da sede e do centro de treinamento, que estão fechados. Ao contrário do rival Nacional, clube mais tradicional de Rolândia, que além da série B do Paranaense também disputa a Série D do Campeonato Brasileiro, o REC não recebeu o socorro financeiro destinado pela Confederação Brasileira de Futebol aos participantes da terceira e quarta divisões. Como não integra nenhuma competição nacional, o clube-empresa ficou sem o auxílio emergencial de 120.000 reais da confederação. “Solicitamos ajuda da Federação Paranaense, que entrou em recesso por 60 dias e não se manifestou. A pandemia pode inviabilizar completamente o projeto do clube”, afirma Issao.

Além dos times de pequeno porte, a crise desencadeada pela suspensão dos campeonatos afeta grandes clubes endividados, que já enfrentavam limitações financeiras muito antes da parada, e inclusive potências como Flamengo e Palmeiras. Os mais ricos do país anunciaram cortes salariais. No rubro-negro carioca, mais de 60 funcionários foram demitidos. Até mesmo o presidente Jair Bolsonaro, em seu esforço para revogar a quarentena do setor comercial, se diz preocupado com os reflexos da pandemia no futebol. “O Flamengo, se não me engano, tem [gasto mensal] próximo a 15 milhões. Palmeiras também. Como vai se pagar sem que se gere imagem? Tem time aí que praticamente vai decretar falência. Times de segunda divisão, que estão disputando as divisões dos seus respectivos Estados, com toda certeza”, declarou o presidente durante uma live transmitida pelo Facebook.

Porém, a volta das competições esportivas esbarra nas medidas restritivas decretadas por governadores. O do Rio de Janeiro, por exemplo, já rejeitou pedido de clubes cariocas para retomar o Estadual no início de maio. “Sou absolutamente contrário à realização de jogos de futebol ou treinos”, afirmou Wilson Witzel. “A pandemia ainda é grave e considero que, neste momento, não é adequado para a saúde e a segurança dos atletas ou de todos aqueles envolvidos nos jogos e treinamentos.”

O risco de falência ou interrupção definitiva das atividades assombra principalmente os clubes à margem das divisões nacionais, não contemplados pelo pacote financeiro da CBF. Com mais de 100 anos de história, o Democrata de Sete Lagoas publicou um manifesto cobrando amparo aos “clubes invisíveis” por parte das federações. “Nosso fôlego acabou. O desequilíbrio financeiro gerado nas últimas décadas chegou ao seu limite. Estamos pedindo socorro. Não só com um apoio financeiro imediato, o que seria um antitérmico, mas com uma reestruturação do futebol que nos devolva a dignidade”, protestou o clube mineiro em carta aberta assinada pelo presidente Renato Paiva. No ano passado, a equipe teve sua sede leiloada pela Justiça para o pagamento de dívidas acumuladas.

Apesar do apelo, seguem à espera de ajuda não somente o Democrata, mas outros participantes da segunda divisão do Campeonato Mineiro, como Betim e Mamoré, que dispensaram todos os jogadores por falta de recursos em meio à pandemia. Vice-lanterna da competição, o CAP Uberlândia só conseguiu manter jogadores e comissão técnica, que custam 60.000 reais por mês, devido aos aportes de mecenas como o ex-vereador Ronaldo Alves, dono de um hotel na cidade do Triângulo Mineiro, e uma parceria com a Sociedade Esportiva Patrocinense. A diretoria propõe à Federação Mineira de Futebol (FMF) que isente os clubes das taxas de arbitragem e realização de jogos, que chegam a consumir até 15.000 reais por partida, na retomada do campeonato. “Se não tiver uma contribuição das federações, será inviável para a maioria dos times pequenos continuar competindo”, diz Henrique Dal Gallo, diretor executivo do CAP Uberlândia, que já perdeu seu único patrocinador oficial na temporada.

Atividade

Leia o texto com atenção e responda: o que você acha que deveria ser feito para que não ocorra o fechamento desses times?

 

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

100.000 ACESSOS EM UM MÊS