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quinta-feira, 13 de agosto de 2020

Plano de aula não presencial
EE Rodrigues Alves
Professor: Cláudio
Disciplina: Geografia
Classes: 8º s A/B
Data: 17 a 21 de agosto
Objetivo da aula: Analisar as diferenças econômicas entre os países que compõem o BRICs.
Habilidade da aula:  
(EF08GE09) Identificar, comparar e analisar os padrões econômicos mundiais de produção, distribuição e intercâmbio dos produtos agrícolas e industrializados, tendo como referência os Estados Unidos da América e os países dos BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China

Conteúdo da aula: O comércio internacional entre os Brics


Roteiro da atividade:
A partir da leitura do artigo: explique as diferenças econômicas existentes entre os Brics.
Informações adicionais sobre a elaboração e entrega das atividades: Se possível, pesquisar mais sobre o assunto na internet.
Vídeos complementares na página do facebook Virtua professor Claudio - @claudioteacher
Data da entrega:24 de agosto
E mail onde o aluno deverá entregar a atividade:
claudiogoncalves@professor.educacao.sp.gov.br


O comércio internacional entre os Brics
A 11ª Cúpula do Brics [grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul] trouxe à tona mais uma vez as relações entre os componentes do grupo. Idos os tempos em que as lideranças políticas dessas nações pareciam alinhadas num projeto de construção de novas polaridades para a geopolítica global, o grupo deslocou seu eixo para objetivos mais pragmáticos como a ampliação da integração econômica entre seus membros. O propósito desse artigo é, com base em dados de 2017, os mais recentes do site do Banco Mundial dedicado ao comércio internacional (wits.worldbank.org), traçar um panorama do estágio atual das relações comerciais entre os Brics. O comércio exterior entre os integrantes do Brics é quase sempre menos importante do que se poderia supor, exceto no caso das relações em que está envolvida a China, país que isoladamente responde por 65% do PIB desse conjunto de países. Correntes de comércio acima de US$ 10 bilhões anuais são registradas apenas em relações que envolvem a China. Mais do que isso, transações que envolvem o país asiático como exportadora ou importadora representam 89,5% do comércio entre os membros do grupo. Mesmo assim, o comércio intra Brics não supera o patamar de 10% do conjunto do seu comércio internacional. O fluxo comercial é, além disso, bastante desequilibrado. De um lado, destaca-se a Índia, que tem déficits no intercâmbio com todos os outros Brics; de outro, sobressai o Brasil, superavitário com todos os outros quatro países. Note-se também que só o Brasil tem superávit nas relações comerciais com a China. As exportações para os Brics são bastante importantes para a África do Sul (3,88% do PIB), a Rússia (2,86%) e o Brasil (2,75%), mas bem menos importantes para a China (1,27%) e para a Índia (0,81%). No total, as exportações para os membros do grupo correspondem a 1,55% do PIB desses países. De todo modo, as exportações que têm maior peso são invariavelmente para a China. O gigante asiático é o principal destino das exportações de todos os outros países, com a exceção da Índia. Dos 16 outros pares de exportador-importador, a única relação que se situa entre os cinco principais destinos de exportação de um país é a da África do Sul para a Índia. O quadro não é muito diferente nas importações. Os Brics, em conjunto, são uma origem importante de importações não apenas para a África do Sul (5,89% do PIB), a Rússia (3,04%), e o Brasil (1,67%), mas também para a Índia (3,10%). São especialmente importantes, porém, as importações provenientes da China. Ela é a principal origem das importações de todos os outros quatro países e essas transações correspondem a mais de 1% do PIB de todos eles. A contrapartida não é verdadeira e, na China, nem mesmo quando se toma a soma das importações de todos os outros parceiros alcança-se essa marca: as importações oriundas dos Brics não passam de 0,87% do PIB chinês. Por fim, o expressivo superávit comercial nas relações com a China é muito relevante para o Brasil (0,90% do nosso PIB), mas bem menos impactante para a China (0,15% do PIB chinês) do que o superávit que este país mantém em relação à Índia (0,46% do PIB chinês e 2,09% do PIB indiano). Como se vê, a primazia chinesa na rede de relações comerciais entre os Brics está mais do que estabelecida. Em boa medida, esse quadro é o resultado inevitável da extraordinária trajetória de desenvolvimento e integração à economia mundial que a China experimentou nos últimos 40 anos. Para alterá-la, será preciso que outros integrantes do grupo criem as condições para trilhar uma trajetória ao menos parecida.
Atividade
A partir da leitura do artigo: explique as diferenças econômicas existentes entre os Brics.

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