Plano
de aula não presencial
EE
Rodrigues Alves
|
|
Professor: Cláudio
|
Disciplina: Geografia
|
Classes: 8º s A/B
|
Data: 17 a 21 de agosto
|
Objetivo da aula: Analisar as diferenças econômicas entre
os países que compõem o BRICs.
|
|
Habilidade da aula:
(EF08GE09)
Identificar, comparar e analisar os padrões econômicos mundiais de produção,
distribuição e intercâmbio dos produtos agrícolas e industrializados, tendo
como referência os Estados Unidos da América e os países dos BRICS (Brasil,
Rússia, Índia, China
|
|
Conteúdo da aula: O comércio
internacional entre os Brics
|
|
Roteiro da atividade:
A partir da leitura do artigo: explique as
diferenças econômicas existentes entre os Brics.
|
|
Informações adicionais sobre a elaboração e entrega das
atividades: Se possível, pesquisar mais sobre o assunto na internet.
Vídeos complementares na página do facebook Virtua professor
Claudio - @claudioteacher
|
|
Data da entrega:24 de agosto
|
|
E mail onde o aluno deverá entregar a atividade:
claudiogoncalves@professor.educacao.sp.gov.br
|
O comércio internacional entre os
Brics
A 11ª Cúpula do Brics [grupo
formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul] trouxe à tona mais
uma vez as relações entre os componentes do grupo. Idos os tempos em que as
lideranças políticas dessas nações pareciam alinhadas num projeto de construção
de novas polaridades para a geopolítica global, o grupo deslocou seu eixo para
objetivos mais pragmáticos como a ampliação da integração econômica entre seus
membros. O propósito desse artigo é, com base em dados de 2017, os mais
recentes do site do Banco Mundial dedicado ao comércio internacional
(wits.worldbank.org), traçar um panorama do estágio atual das relações
comerciais entre os Brics. O comércio exterior entre os integrantes do Brics é
quase sempre menos importante do que se poderia supor, exceto no caso das
relações em que está envolvida a China, país que isoladamente responde por 65%
do PIB desse conjunto de países. Correntes de comércio acima de US$ 10 bilhões
anuais são registradas apenas em relações que envolvem a China. Mais do que isso,
transações que envolvem o país asiático como exportadora ou importadora
representam 89,5% do comércio entre os membros do grupo. Mesmo assim, o
comércio intra Brics não supera o patamar de 10% do conjunto do seu comércio
internacional. O fluxo comercial é, além disso, bastante desequilibrado. De um
lado, destaca-se a Índia, que tem déficits no intercâmbio com todos os outros
Brics; de outro, sobressai o Brasil, superavitário com todos os outros quatro
países. Note-se também que só o Brasil tem superávit nas relações comerciais
com a China. As exportações para os Brics são bastante importantes para a
África do Sul (3,88% do PIB), a Rússia (2,86%) e o Brasil (2,75%), mas bem
menos importantes para a China (1,27%) e para a Índia (0,81%). No total, as
exportações para os membros do grupo correspondem a 1,55% do PIB desses países.
De todo modo, as exportações que têm maior peso são invariavelmente para a
China. O gigante asiático é o principal destino das exportações de todos os
outros países, com a exceção da Índia. Dos 16 outros pares de
exportador-importador, a única relação que se situa entre os cinco principais
destinos de exportação de um país é a da África do Sul para a Índia. O quadro
não é muito diferente nas importações. Os Brics, em conjunto, são uma origem
importante de importações não apenas para a África do Sul (5,89% do PIB), a
Rússia (3,04%), e o Brasil (1,67%), mas também para a Índia (3,10%). São
especialmente importantes, porém, as importações provenientes da China. Ela é a
principal origem das importações de todos os outros quatro países e essas
transações correspondem a mais de 1% do PIB de todos eles. A contrapartida não
é verdadeira e, na China, nem mesmo quando se toma a soma das importações de
todos os outros parceiros alcança-se essa marca: as importações oriundas dos
Brics não passam de 0,87% do PIB chinês. Por fim, o expressivo superávit
comercial nas relações com a China é muito relevante para o Brasil (0,90% do
nosso PIB), mas bem menos impactante para a China (0,15% do PIB chinês) do que
o superávit que este país mantém em relação à Índia (0,46% do PIB chinês e
2,09% do PIB indiano). Como se vê, a primazia chinesa na rede de relações
comerciais entre os Brics está mais do que estabelecida. Em boa medida, esse
quadro é o resultado inevitável da extraordinária trajetória de desenvolvimento
e integração à economia mundial que a China experimentou nos últimos 40 anos.
Para alterá-la, será preciso que outros integrantes do grupo criem as condições
para trilhar uma trajetória ao menos parecida.
Atividade
A partir da leitura do artigo: explique as
diferenças econômicas existentes entre os Brics.
Nenhum comentário:
Postar um comentário