Plano
de aula não presencial
EE
Rodrigues Alves
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Professor: Cláudio
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Disciplina: Geografia
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Classes: 8º s A/B
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Data: 27 a 31 de julho
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Objetivo da aula: Compreender o processo de formação da
América Anglo-Saxônica. Revisão
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Habilidade da aula: (EF08GE20A)
Analisar características de países e grupos de países da América e da África
no que se referem aos aspectos populacionais, políticos, sociais, econômicos
e espaciais e comparar com características de países europeus e asiáticos.
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Conteúdo da aula: A América Anglo-Saxônica
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Roteiro da atividade:
Leia o texto com atenção e explique a influência da
colonização do povoamento no desenvolvimento da América Anglo- Saxônica.
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Informações adicionais sobre a elaboração e entrega das
atividades: Se possível, pesquisar mais sobre o assunto na internet.
Vídeos complementares na página do facebook Virtua professor
Claudio - @claudioteacher
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Data da entrega:03 de Agosto
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E mail onde o aluno deverá entregar a atividade:
claudiogoncalves@professor.educacao.sp.gov.br
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América Anglo-saxônica
A América Anglo-saxônica é constituída pelo Canadá e Estados
Unidos, países que se destacam pelo elevado desenvolvimento.
A
América Anglo-saxônica é uma região do continente americano formada pelos Estados
Unidos e Canadá.
Apesar do termo “anglo-saxônico” fazer referência aos países que possuem como
língua oficial o inglês, apenas os Estados Unidos e o Canadá são considerados
como parte dessa regionalização, pois o elemento unificador não é o idioma, mas
sim as características econômicas e socioculturais. Como os Estados Unidos e o
Canadá são os únicos países desenvolvidos da América e estabelecem muitas
relações entre eles, convencionou-se agrupá-los em uma única região. Os demais
países do continente integram a América
Latina, onde predomina o subdesenvolvimento e a dependência econômica.
Diferentemente
da América
Latina, onde predominou a colonização espanhola e portuguesa do tipo
de exploração, os Estados Unidos e Canadá foram colonizados pela França (parte
do Canadá) e, principalmente, pela Inglaterra, que desenvolveu um modelo de
colonização diferente das que ocorreram nos demais países da América. Na
chamada colonização
de povoamento, que ocorreu nessas duas nações, as metrópoles
incentivavam a fixação permanente e o desenvolvimento da colônia, pois
acreditavam que, quanto mais desenvolvida fosse a colônia, maior seria o seu
lucro. Assim, grandes contingentes populacionais migraram da Europa movidos,
principalmente, pelos problemas sociais, econômicos e religiosos de seu país de
origem e pela grande expectativa de prosperidade nessa nova terra.
Como esses migrantes tinham a intenção de
construir um “novo mundo”, uma “nova Europa”, foi necessário criar uma série de
infraestruturas que permitissem aos europeus viverem com uma qualidade de vida
semelhante àquela que possuíam na Europa. Com isso, o período colonial nos
Estados Unidos e Canadá foi marcado por um grande desenvolvimento econômico
mercantil e manufatureiro. Embora parte do lucro das atividades econômicas
ficasse para os colonizadores, outra parte desse dinheiro era investida no
desenvolvimento da própria colônia, com a criação de estradas, cidades e o
desenvolvimento de manufaturas e técnicas de produção que garantissem o aumento
gradativo da produtividade.
O desenvolvimento dessas infraestruturas
foi fundamental para garantir a autonomia política e econômica desses países
após a sua independência, já que, como possuíam um adiantado desenvolvimento
econômico e de manufaturas, esses dois países não tiveram dificuldades para
ingressar na lógica imperialista mundial e para se industrializar sem depender
de capital ou tecnologia estrangeiros. Com isso, essas duas nações se
desenvolveram rapidamente, tornando-se grandes potências econômicas e
militares.
Atualmente, com um PIB de cerca de 17 trilhões de dólares, os Estados
Unidos são a maior potência econômica e militar do mundo, exercendo uma grande
influência na maioria dos países do globo, principalmente na América Latina. Já
o Canadá ocupa hoje o 10º lugar no ranking das maiores potências econômicas
mundiais, com um PIB de quase 2 trilhões de dólares. A economia dos dois países
que integram a América Anglo-Saxônica baseia-se principalmente no
desenvolvimento das atividades industriais, com o emprego de muita tecnologia,
altamente competitiva e diversificada, e no setor de serviços, principalmente o
comércio, bancos e o turismo.
Em algumas áreas dos Estados Unidos e do Canadá (nas grandes planícies e
no estado americano da Califórnia), o setor primário também é forte. Os Estados
Unidos destacam-se pelos produtos agropecuários, como a produção altamente
industrializada de trigo, milho e algodão, bem como a criação de suínos e
bovinos. Já o Canadá, em virtude do clima muito frio de grande parte do seu
território, encontra dificuldades para produzir produtos agrícolas. Sua
produção no setor primário deriva principalmente da extração mineral.
Em virtude do alto grau de desenvolvimento econômico desses países, o
padrão de vida da população na América Anglo-Saxônica é alto. Juntas, as duas
potências possuem cerca de 353 milhões de habitantes. A expectativa de vida é
alta, cerca de 78¹ anos, nos Estados Unidos, e 81 anos, no Canadá. Os níveis de
escolaridade são bons, pois cerca de 99% da população canadense e
norte-americana é alfabetizada, e a média de anos de estudo é de 12,4 anos nos
Estados Unidos e 11,5 anos no Canadá. Os investimentos na saúde ultrapassam 17%
do PIB desses países. Além disso, a mão de obra americana e canadense, em razão
da forte pressão da sociedade, na maioria das vezes, é bem remunerada.
Atividade
Leia o texto com atenção e explique a influência da colonização do
povoamento no desenvolvimento da América Anglo- Saxônica.
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