Plano de aula não presencial
EE Rodrigues Alves
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Professor: Cláudio
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Disciplina: Geografia
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Classes: 8º s A/B
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Data: 15 a 19 de junho
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Objetivo da aula: Compreender o
processo de formação da América Latina e suas implicações.
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Habilidade da aula: (EF08GE20A)
Analisar características de países e grupos de países da América e da África
no que se referem aos aspectos populacionais, políticos, sociais, econômicos
e espaciais e comparar com características de países europeus e asiáticos.
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Conteúdo da aula: América Latina
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Roteiro da atividade:
Produzir um texto demonstrando a regionalização da América Latina e a
influência que a colonização exerceu sobre a economia e a população da
região.
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Informações adicionais sobre a
elaboração e entrega das atividades: Se possível, pesquisar mais sobre o
assunto na internet.
Vídeos complementares na página do
facebook Virtua professor Claudio - @claudioteacher
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Data da entrega:22 de Junho
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E mail onde o aluno deverá
entregar a atividade:
claudiogoncalves@professor.educacao.sp.gov.br
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América Latina
O termo “América Latina” ou “Ibero-América” designa a região que inclui o México, a América
Central e a América
do Sul. O conjunto ocupa pouco mais da metade
do continente
americano e abriga quase dois terços da população.
Cinco grandes regiões
O extenso território latino-americano foi
colonizado principalmente por espanhóis e portugueses. A maioria da população é
mestiça, pratica a religião católica e fala espanhol ou português, embora
também se conservem algumas línguas e culturas ameríndias. A população
concentra-se nas planícies costeiras e nos planaltos, e dedica-se
fundamentalmente ao setor primário.
Brasil, México e Argentina são os maiores
países da América Latina. Os outros, em geral, apresentam dimensões médias, e
somente os da América Central têm pouca extensão territorial. Os menores
localizam-se nas Antilhas. Além disso, nesse arquipélago ainda há ilhas
dependentes do Reino Unido, França, Estados Unidos e Países Baixos. É o caso da
Martinica, das Ilhas Virgens, de Montserrat e de Guadalupe.
Na América Latina, é possível diferenciar
vários conjuntos: México, América Central, América Andina, o Brasil, os países
platinos e as Guianas.
México. É um país que faz ponte entre a América
Anglo-Saxônica e a América Latina, apesar de fazer
parte, territorialmente, da América do Norte. A maioria da população é
miscigenada e habita as planícies costeiras e o planalto,
América Central. Compreende os pequenos Estados situados
nas ilhas e no istmo entre a América do Norte e a do Sul. Nas ilhas predomina a
população negra, descendente dos escravos trazidos da África no período
colonial para trabalhar nas plantações. Em alguns países do istmo, como a
Guatemala, os povos ameríndios assumem grande importância.
América Andina. Engloba os países por onde se estendem os
Andes, sistema montanhoso que influi no clima, na distribuição da população e
na economia. A maioria da população indígena concentra-se no planalto, onde
estão as principais cidades.
Brasil. A população de origem branca é
predominante no país, embora a população de ascendência africana também seja
significativa, assim como a miscigenada. A maior parte dos habitantes vive no
litoral; em algumas áreas amazônicas das regiões Norte e Centro-Oeste são
encontrados numerosos grupos indígenas.
Países platinos. Localizam-se em torno do rio da
Prata, estuário criado pelos rios Paraná e Uruguai,
na zona mais meridional da América. A maior parte da população é branca de
ascendência europeia e concentra-se nas capitais Buenos Aires (Argentina) e
Montevidéu (Uruguai).
Guianas. Região dividida entre três países que
foram colonizados por povos não-ibéricos. Ocupa o extremo setentrional da
América do Sul. É uma área de fraco desenvolvimento socioeconômico, que ainda
abriga um enclave colonial francês.
A colonização
A América do Sul, a América Central e uma parte
da América do Norte foram povoadas e colonizadas por espanhóis e portugueses;
grande parte da população nativa miscigenou-se com os povos ibéricos, que
impuseram sua língua e a religião católica. Entretanto, em uma parte das
Antilhas, foi a colonização britânica que se impôs e, com ela, a língua inglesa
e as diferentes religiões evangélicas de raiz protestante. A maioria dos
Estados latino-americanos atuais conquistou sua independência nas três
primeiras décadas do século XIX.
Das ditaduras à
democracia
Ao longo do século XX, a América Latina teve
uma evolução distinta da dos outros países do mundo subdesenvolvido. No início
daquele século, muitos países, especialmente os do Cone Sul, gozavam de grande
prosperidade econômica, até mesmo superior à de muitas nações europeias.
Contudo, várias décadas de instabilidade política ocorreram: diversas
tentativas revolucionárias, golpes de Estado, intervenções norte-americanas na
América Central e, finalmente, no contexto da Guerra Fria, o aparecimento de
movimentos guerrilheiros e de ditaduras sanguinárias que exerceram a repressão;
em quase todos os países, houve milhares de vítimas da tortura e de casos de
desaparecimento ou de assassinato.
A partir da década de 1980, os sistemas
democráticos foram sendo restabelecidos na região, apesar de as investigações
sobre os crimes políticos do passado continuarem em aberto. É o caso da
Argentina, Brasil, Chile, Uruguai, Peru e Guatemala, entre outros.
Por outro lado, a corrupção continua fortemente
enraizada e, em muitos casos, a instauração da democracia tem sido apenas
formal. Na realidade, as mesmas elites que exerceram o poder durante décadas e
que detêm o controle da economia continuam dominando a política ou formando
grupos de pressão sobre os governantes. Essa situação provoca o aparecimento de
líderes populistas, que arrebanham um amplo apoio popular, enquanto as
insurreições dos cidadãos mais pobres são frequentes.
Desigualdade e
pobreza
O crescimento
demográfico
Muitos países têm uma alta taxa de natalidade e
uma taxa de mortalidade em declínio, o que promove o rápido crescimento da
população. O alto crescimento demográfico, aliado à deficiente distribuição da
propriedade da terra e às péssimas condições salariais, educacionais e de saúde
do trabalhador do campo, tem provocado um significativo êxodo
rural. Em muitas cidades latino-americanas a
população é concentrada em assentamentos que formam extensos bairros carentes
de serviços básicos.
A falta de perspectiva na área urbana faz com
que muitos de seus habitantes emigrem para a Europa e os Estados Unidos.
Um baixo padrão de
vida
As populações desses países enfrentam grande
precariedade em saúde, educação e infraestrutura. Nos últimos anos do século
XX, a intervenção Social do Estado foi reduzida, dando início à aplicação de
políticas de ajustes, que em alguns casos aumentaram a desnutrição, o
analfabetismo e a degradação dos serviços sanitários.
Os contrastes
espaciais e sociais
Há grandes diferenças econômicas e demográficas
entre as regiões da América Latina. A distribuição da riqueza também é
desigual: existe uma minoria muito rica, enquanto grande parte da população
vive em condições de extrema pobreza.
Economia informal
Em muitos países subdesenvolvidos, as
atividades econômicas informais são uma alternativa constante para conseguir
trabalho e renda. Uma das atividades não regulamentadas é o comércio ambulante,
presente em inúmeras ruas e praças das cidades latino-americanas.
Os vendedores ambulantes não pagam impostos,
porém estão totalmente desprotegidos pela legislação social e trabalhista.
Por: Jéssica Fernanda.
Atividade
Produzir um texto
demonstrando a regionalização da América Latina e a influência que a
colonização exerceu sobre a economia e a população da região.
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