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sexta-feira, 12 de junho de 2020

Plano de aula não presencial
EE Rodrigues Alves
Professor: Cláudio
Disciplina: Geografia
Classes: 8º s A/B
Data: 15 a 19 de junho
Objetivo da aula: Compreender o processo de formação da América Latina e suas implicações.
Habilidade da aula:  (EF08GE20A) Analisar características de países e grupos de países da América e da África no que se referem aos aspectos populacionais, políticos, sociais, econômicos e espaciais e comparar com características de países europeus e asiáticos.
Conteúdo da aula: América Latina
Roteiro da atividade:
Produzir um texto demonstrando a regionalização da América Latina e a influência que a colonização exerceu sobre a economia e a população da região.
Informações adicionais sobre a elaboração e entrega das atividades: Se possível, pesquisar mais sobre o assunto na internet.
Vídeos complementares na página do facebook Virtua professor Claudio - @claudioteacher
Data da entrega:22 de Junho
E mail onde o aluno deverá entregar a atividade:
claudiogoncalves@professor.educacao.sp.gov.br


América Latina

O termo “América Latina” ou “Ibero-América” designa a região que inclui o México, a América Central e a América do Sul. O conjunto ocupa pouco mais da metade do continente americano e abriga quase dois terços da população.

Cinco grandes regiões

O extenso território latino-americano foi colonizado principalmente por espanhóis e portugueses. A maioria da população é mestiça, pratica a religião católica e fala espanhol ou português, embora também se conservem algumas línguas e culturas ameríndias. A população concentra-se nas planícies costeiras e nos planaltos, e dedica-se fundamentalmente ao setor primário.
Brasil, México e Argentina são os maiores países da América Latina. Os outros, em geral, apresentam dimensões médias, e somente os da América Central têm pouca extensão territorial. Os menores localizam-se nas Antilhas. Além disso, nesse arquipélago ainda há ilhas dependentes do Reino Unido, França, Estados Unidos e Países Baixos. É o caso da Martinica, das Ilhas Virgens, de Montserrat e de Guadalupe.
Na América Latina, é possível diferenciar vários conjuntos: México, América Central, América Andina, o Brasil, os países platinos e as Guianas.
México. É um país que faz ponte entre a América Anglo-Saxônica e a América Latina, apesar de fazer parte, territorialmente, da América do Norte. A maioria da população é miscigenada e habita as planícies costeiras e o planalto,
América Central. Compreende os pequenos Estados situados nas ilhas e no istmo entre a América do Norte e a do Sul. Nas ilhas predomina a população negra, descendente dos escravos trazidos da África no período colonial para trabalhar nas plantações. Em alguns países do istmo, como a Guatemala, os povos ameríndios assumem grande importância.
América Andina. Engloba os países por onde se estendem os Andes, sistema montanhoso que influi no clima, na distribuição da população e na economia. A maioria da população indígena concentra-se no planalto, onde estão as principais cidades.
Brasil. A população de origem branca é predominante no país, embora a população de ascendência africana também seja significativa, assim como a miscigenada. A maior parte dos habitantes vive no litoral; em algumas áreas amazônicas das regiões Norte e Centro-Oeste são encontrados numerosos grupos indígenas.
Países platinos. Localizam-se em torno do rio da Prata, estuário criado pelos rios Paraná e Uruguai, na zona mais meridional da América. A maior parte da população é branca de ascendência europeia e concentra-se nas capitais Buenos Aires (Argentina) e Montevidéu (Uruguai).
Guianas. Região dividida entre três países que foram colonizados por povos não-ibéricos. Ocupa o extremo setentrional da América do Sul. É uma área de fraco desenvolvimento socioeconômico, que ainda abriga um enclave colonial francês.

A colonização

A América do Sul, a América Central e uma parte da América do Norte foram povoadas e colonizadas por espanhóis e portugueses; grande parte da população nativa miscigenou-se com os povos ibéricos, que impuseram sua língua e a religião católica. Entretanto, em uma parte das Antilhas, foi a colonização britânica que se impôs e, com ela, a língua inglesa e as diferentes religiões evangélicas de raiz protestante. A maioria dos Estados latino-americanos atuais conquistou sua independência nas três primeiras décadas do século XIX.

Das ditaduras à democracia

Ao longo do século XX, a América Latina teve uma evolução distinta da dos outros países do mundo subdesenvolvido. No início daquele século, muitos países, especialmente os do Cone Sul, gozavam de grande prosperidade econômica, até mesmo superior à de muitas nações europeias. Contudo, várias décadas de instabilidade política ocorreram: diversas tentativas revolucionárias, golpes de Estado, intervenções norte-americanas na América Central e, finalmente, no contexto da Guerra Fria, o aparecimento de movimentos guerrilheiros e de ditaduras sanguinárias que exerceram a repressão; em quase todos os países, houve milhares de vítimas da tortura e de casos de desaparecimento ou de assassinato.
A partir da década de 1980, os sistemas democráticos foram sendo restabelecidos na região, apesar de as investigações sobre os crimes políticos do passado continuarem em aberto. É o caso da Argentina, Brasil, Chile, Uruguai, Peru e Guatemala, entre outros.
Por outro lado, a corrupção continua fortemente enraizada e, em muitos casos, a instauração da democracia tem sido apenas formal. Na realidade, as mesmas elites que exerceram o poder durante décadas e que detêm o controle da economia continuam dominando a política ou formando grupos de pressão sobre os governantes. Essa situação provoca o aparecimento de líderes populistas, que arrebanham um amplo apoio popular, enquanto as insurreições dos cidadãos mais pobres são frequentes.

Desigualdade e pobreza

O crescimento demográfico

Muitos países têm uma alta taxa de natalidade e uma taxa de mortalidade em declínio, o que promove o rápido crescimento da população. O alto crescimento demográfico, aliado à deficiente distribuição da propriedade da terra e às péssimas condições salariais, educacionais e de saúde do trabalhador do campo, tem provocado um significativo êxodo rural. Em muitas cidades latino-americanas a população é concentrada em assentamentos que formam extensos bairros carentes de serviços básicos.
A falta de perspectiva na área urbana faz com que muitos de seus habitantes emigrem para a Europa e os Estados Unidos.

Um baixo padrão de vida

As populações desses países enfrentam grande precariedade em saúde, educação e infraestrutura. Nos últimos anos do século XX, a intervenção Social do Estado foi reduzida, dando início à aplicação de políticas de ajustes, que em alguns casos aumentaram a desnutrição, o analfabetismo e a degradação dos serviços sanitários.

Os contrastes espaciais e sociais

Há grandes diferenças econômicas e demográficas entre as regiões da América Latina. A distribuição da riqueza também é desigual: existe uma minoria muito rica, enquanto grande parte da população vive em condições de extrema pobreza.

Economia informal

Em muitos países subdesenvolvidos, as atividades econômicas informais são uma alternativa constante para conseguir trabalho e renda. Uma das atividades não regulamentadas é o comércio ambulante, presente em inúmeras ruas e praças das cidades latino-americanas.
Os vendedores ambulantes não pagam impostos, porém estão totalmente desprotegidos pela legislação social e trabalhista.
Por: Jéssica Fernanda.

Atividade
Produzir um texto demonstrando a regionalização da América Latina e a influência que a colonização exerceu sobre a economia e a população da região.

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