Plano de aula não presencial
EE Rodrigues Alves
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Professor: Cláudio
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Disciplina: Geografia
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Classes: 9os A B C D
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Data: 15 a 19 de junho
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Objetivo da aula: Analisar a
questão das minorias étnicas e a questão da multiculturalidade no continente
europeu.
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Habilidade da aula:
(EF09GE04) Relacionar
diferenças de paisagens aos modos de viver de diferentes povos na Europa,
Ásia e Oceania e analisar identidades e interculturalidades regionais.
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Conteúdo da aula: Choque de culturas avança na Europa –
e ela lava as mãos
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Roteiro da atividade:
A partir da leitura do artigo, produzir
uma análise crítica sobre os choques culturais na Europa.
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Informações adicionais sobre a
elaboração e entrega das atividades: Vídeos complementares na página do
facebook Virtua professor Claudio - @claudioteacher
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Data da entrega:22 de Junho.
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E mail onde o aluno deverá
entregar a atividade:
claudiogoncalves@professor.educacao.sp.gov.br
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Choque de culturas avança na Europa – e
ela lava as mãos
A Noruega ainda
tenta se recuperar do ataque de um louco que matou dezenas de pessoas a tiros
há duas semanas - loucura alimentada por muitos europeus
Há duas semanas, Anders Behring Breivik invadiu um acampamento juvenil em uma
ilha norueguesa, atirando a esmo contra centenas de adolescentes – e matando 69
deles. Quanto mais progride a investigação sobre o caso, mais fica evidente que
Breivik é um louco. Sua loucura, no entanto, é alimentada por angústias e
temores compartilhados por muitos europeus. Eles têm sua raiz num fenômeno que
os países do continente não descobriram como abordar: o afluxo de imigrantes
para dentro de suas fronteiras. A integração de muçulmanos representa um
desafio particular. Ele requer a superação daquele “choque de civilizações” de
que falou o cientista político Samuel Huntington. Mas até mesmo os imigrantes
de um país vizinho podem ser fonte de tensões, quando disputam os mesmos
empregos com os habitantes locais. Capaz de experimentos extraordinários no
campo da política, do direito e do comércio, a União Europeia tem se mostrado,
no entanto, impotente diante do desafio que “os outros” lhe impõem.
A Europa foi um continente que, ao longo de
séculos, exportou sua população, colonizando vastas porções do planeta. Só
muito recentemente esse processo se inverteu. Estrangeiros – especialmente
habitantes de antigas colônias na Ásia, no Norte da África e no Oriente Médio –
começaram a avançar em massa para o continente sobretudo depois da II Guerra. A
grande maioria buscava emprego ou fugia de conflitos locais, planejando
permanecer no continente apenas por algum tempo. Mas começaram uma nova vida e
lá criaram suas famílias. Esses filhos de imigrantes continuam, muitas vezes,
sem ser vistos como europeus. Vivendo à margem, esses jovens se revoltam e
podem chegar a atitudes extremas, como ocorreu na França, em 2005, quando as ruas de várias cidades foram
tomadas por distúrbios e depredações. “Quando você tem um nome árabe ou é
negro, você encara discriminação, racismo e xenofobia”, afirma o filósofo e
professor da Universidade de Oxford Tariq Ramadan, que lamenta o fato de que
mesmo portadores de passaportes europeus sejam tidos – e enxerguem a si mesmos –
como “alienígenas”.
Cada um na sua – Para tentar entender como a própria
população analisa o problema, a Comissão de Assuntos Internos da UE publicou
seu primeiro Eurobarômetro, um meio de medir o progresso (ou não) dessa
integração. Realizado em abril passado e publicado em julho, o levantamento
abordou 700 habitantes dos países que mais recebem pessoas de outras
nacionalidades. O que se constatou foi que tanto imigrantes quanto europeus
concordam que são necessários três pontos principais para o sucesso desse
projeto: falar a mesma língua, conseguir um emprego e compreender a cultura
local. A maioria dos participantes da pesquisa também acredita que esse caminho
é uma via de mão dupla, e são necessários esforços de ambos os lados – apesar
de poucos se mostrarem dispostos a fazer algo. Nesta quinta-feira, por exemplo,
um estudo do instituto Ipsos Mori mostrou que 71% dos britânicos acham que há
imigrantes demais morando no Reino Unido, o que, para eles, está diretamente
ligado à piora de serviços e indicadores sociais
A integração não tem sido bem-sucedida na
Europa”, reconheceu recentemente a comissária de Assuntos Internos da UE,
Cecilia Malmström, ao divulgar uma nova estratégia voltada para os imigrantes
de países subdesenvolvidos que vivem no continente. A proposta, no entanto, é
bastante limitada. As principais recomendações ficam restritas à área
educacional, como oferta de cursos do idioma local e do funcionamento da
sociedade, a criação de políticas que estimulem a participação de imigrantes no
mercado de trabalho e a qualificação de professores para lidar com a
diversidade cultural. Não há regras gerais a serem seguidas por todo o bloco –
o que parece ser uma receita certa para o fracasso. Enquanto cada governo se
preocupar somente em “moldar” os imigrantes a sua sociedade, eles nunca
avançarão.
Atividade
A partir da
leitura do artigo, produzir uma análise crítica sobre os choques culturais na
Europa.
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