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segunda-feira, 22 de junho de 2020

Biologia - Prof Ana Carolina - 2MA, 2MB e 2MC

              Olá meus queridos, tudo bem? Lembrando da avalição da semana passada, poucos alunos fizeram. Vou deixar o link novamente e após a atividade da semana.
Abraço

https://forms.gle/7DeHKQs4DUVKBGXp7



Plano de aula não presencial
EE Rodrigues Alves
Professor: Ana Carolina Ferrari
Disciplina: Biologia
Classes: 2MA, 2MB, 2MC
Data: 22 a 26 de junho
Objetivo da aula: Entender a transmissão das características hereditárias do sistema sanguíneo
Habilidade da aula:  Identificar e caracterizar o mecanismo de transmissão das características do sistema sanguíneo
Conteúdo da aula: Sistema ABO e fator RH
Roteiro da atividade: :  1) Ler o texto sobre sistemas sanguíneos; 2) Fazer anotações no caderno dos principais pontos; 3) Assistir a vídeo aula indicada; 4) Anotar as possíveis dúvidas no caderno
Por volta de 1900, o médico austríaco Karl Landsteiner (1868 – 1943) verificou que, quando amostras de sangue de determinadas pessoas eram misturadas, as hemácias se juntavam, formando aglomerados semelhantes a coágulos. Landsteiner concluiu que determinadas pessoas têm sangues incompatíveis, e, de fato, as pesquisas posteriores revelaram a existência de diversos tipos sanguíneos, nos diferentes indivíduos da população.
Quando, em uma transfusão, uma pessoa recebe um tipo de sangue incompatível com o seu, as hemácias transferidas vão se aglutinando assim que penetram na circulação, formando aglomerados compactos que podem obstruir os capilares, prejudicando a circulação do sangue.
No sistema ABO existem quatro tipos de sangues: ABAB O. Esses tipos são caracterizados pela presença ou não de certas substâncias na membrana das hemácias, os aglutinogênios, e pela presença ou ausência de outras substâncias, as aglutininas, no plasma sanguíneo.
Existem dois tipos de aglutinogênio, A e B, e dois tipos de aglutinina, anti-A e anti-B. Pessoas do grupo A possuem aglutinogênio A, nas hemácias e aglutinina anti-B no plasma; as do grupo B têm aglutinogênio B nas hemácias e aglutinina anti-A no plasma; pessoas do grupo AB têm aglutinogênios A e B nas hemácias e nenhuma aglutinina no plasma; e pessoas do gripo O não tem aglutinogênios na hemácias, mas possuem as duas aglutininas, anti-A e anti-B, no plasma.


Como ocorre a Herança dos Grupos Sanguíneos no Sistema ABO?
Tipo sanguíneo
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Genótipo
A
A e AB
A e O
IAIA ou IAi
B
B e AB
B e O
IBIB ou IBi
Ab
AB
A, B, AB e O
IAIB
O
A, B AB e O
O
ii

A produção de aglutinogênios A e B são determinadas, respectivamente, pelos genes A e B. Um terceiro gene, chamado i, condiciona a não produção de aglutinogênios. Trata-se, portanto de um caso de alelos múltiplos. Entre os genes A e B há codominância (A = B), mas cada um deles domina o gene i (A > i e Bi).


Um outro sistema de grupos sanguíneos foi descoberto a partir dos experimentos desenvolvidos por Landsteiner e Wiener, em 1940, com sangue de macaco do gênero Rhesus. Esses pesquisadores verificaram que ao se injetar o sangue desse macaco em cobaias, havia produção de anticorpos para combater as hemácias introduzidas. Ao centrifugar o sangue das cobaias obteve-se o soro que continha anticorpos anti-Rh e que poderia aglutinar as hemácias do macaco Rhesus. As conclusões daí obtidas levariam a descoberta de um antígeno de membrana que foi denominado Rh (Rhesus), que existia nesta espécie e não em outras como as de cobaia e, portanto, estimulavam a produção anticorpos, denominados anti-Rh.
Analisando o sangue de muitos indivíduos da espécie humana, Landsteiner verificou que, ao misturar gotas de sangue dos indivíduos com o soro contendo anti-Rh, cerca de 85% dos indivíduos  apresentavam aglutinação (e pertenciam a raça branca) e 15% não apresentavam. Definiu-se, assim, "o grupo sanguíneo Rh +” ( apresentavam o antígeno Rh), e "o grupo Rh -“ ( não apresentavam o antígeno Rh).

A Herança do Sistema Rh

Três pares de genes estão envolvidos na herança do fator Rh, tratando-se, portanto, de casos de alelos múltiplos.


Eritroblastose Fetal
A eritroblastose fetal, ou doença de Rhesus, doença hemolítica por incompatibilidade de Rh ou doença hemolítica do recém-nascido ocorre em 1 entre 200 nascimentos e consiste na destruição das hemácias do feto de Rh+ pelos anticorpos de mãe Rh-.
Para que exista risco de uma mãe de fator negativo dar a luz a uma criança Rh+ com a doença, deverá ter sido previamente sensibilizada com sangue de fator positivo por transfusão de sangue errônea ou, ainda, gestação de uma criança fator positivo, cujas hemácias passaram para a circulação materna.


Em razão dessa destruição, o indivíduo torna-se anêmico e, em face da deposição de bilirrubina em vários tecidos, poderá apresentar icterícia, cujo acúmulo substancial é tóxico ao sistema nervoso, podendo causar lesões graves e irreversíveis. Criança natimorta, com paralisia cerebral ou portadora de deficiência mental ou auditiva também pode ocorrer. Como resposta à anemia, são produzidas e lançadas no sangue hemácias imaturas, eritroblastos. A doença é chamada de Eritroblastose Fetal pelo fato de haver eritroblastos na circulação do feto.
Nos casos em que o filho é RH (-) e a mãe (+) não há problema, porque a produção de anticorpos pela criança só inicia cerca de seis meses após o nascimento.




Link para vídeos:


Informações adicionais sobre a elaboração e entrega das atividades: os alunos que não conseguirem realizar as atividades com dúvidas ou por conta do tempo entrar em contato com a professora pelo email
Data da entrega: 10/07/2020
E mail onde o aluno deverá entregar a atividade:ferrariana@yahoo.com.br ou  anacarolinaferrari@professor.sp.gov.br

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