Abraço
https://forms.gle/7DeHKQs4DUVKBGXp7
Plano de aula não presencial
EE Rodrigues Alves
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Professor: Ana Carolina Ferrari
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Disciplina: Biologia
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Classes: 2MA, 2MB, 2MC
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Data: 22 a 26 de junho
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Objetivo da aula: Entender a transmissão das características hereditárias do sistema
sanguíneo
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Habilidade da aula: Identificar e caracterizar o
mecanismo de transmissão das características do sistema sanguíneo
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Conteúdo da aula: Sistema ABO e fator RH
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Roteiro da atividade: : 1) Ler o texto sobre sistemas
sanguíneos; 2) Fazer anotações no caderno dos principais pontos; 3) Assistir
a vídeo aula indicada; 4) Anotar as possíveis dúvidas no caderno
Por volta de 1900, o médico austríaco Karl Landsteiner (1868 –
1943) verificou que, quando amostras de sangue de determinadas pessoas eram
misturadas, as hemácias se juntavam, formando aglomerados semelhantes a
coágulos. Landsteiner concluiu que determinadas pessoas têm sangues
incompatíveis, e, de fato, as pesquisas posteriores revelaram a existência de
diversos tipos sanguíneos, nos diferentes indivíduos da população.
Quando, em uma transfusão, uma pessoa recebe um tipo de sangue
incompatível com o seu, as hemácias transferidas vão se aglutinando assim que
penetram na circulação, formando aglomerados compactos que podem obstruir os
capilares, prejudicando a circulação do sangue.
No sistema ABO
existem quatro tipos de sangues: A, B, AB e O.
Esses tipos são caracterizados pela presença ou não de certas substâncias na
membrana das hemácias, os aglutinogênios, e pela presença ou ausência de
outras substâncias, as aglutininas, no plasma sanguíneo.
Existem dois tipos de aglutinogênio, A e B, e dois tipos de
aglutinina, anti-A e anti-B. Pessoas do grupo A possuem aglutinogênio A, nas
hemácias e aglutinina anti-B no plasma; as do grupo B têm aglutinogênio B nas
hemácias e aglutinina anti-A no plasma; pessoas do grupo AB têm
aglutinogênios A e B nas hemácias e nenhuma aglutinina no plasma; e pessoas
do gripo O não tem aglutinogênios na hemácias, mas possuem as duas
aglutininas, anti-A e anti-B, no plasma.
Como
ocorre a Herança dos Grupos Sanguíneos no Sistema ABO?
A
produção de aglutinogênios A e B são determinadas, respectivamente, pelos
genes I A e I B.
Um terceiro gene, chamado i, condiciona a não produção de
aglutinogênios. Trata-se, portanto de um caso de alelos múltiplos. Entre os
genes I A e I B há
codominância (I A = I B),
mas cada um deles domina o gene i (I A > i e I B> i).
Um outro sistema de grupos sanguíneos foi descoberto a partir dos
experimentos desenvolvidos por Landsteiner e Wiener, em 1940, com sangue de
macaco do gênero Rhesus. Esses pesquisadores verificaram que ao
se injetar o sangue desse macaco em cobaias, havia produção de anticorpos
para combater as hemácias introduzidas. Ao centrifugar o sangue das cobaias
obteve-se o soro que continha anticorpos anti-Rh e que poderia aglutinar as
hemácias do macaco Rhesus. As conclusões daí obtidas levariam a
descoberta de um antígeno de membrana que foi denominado Rh (Rhesus),
que existia nesta espécie e não em outras como as de cobaia e, portanto,
estimulavam a produção anticorpos, denominados anti-Rh.
Analisando o sangue de muitos indivíduos da espécie humana,
Landsteiner verificou que, ao misturar gotas de sangue dos indivíduos com o
soro contendo anti-Rh, cerca de 85% dos indivíduos apresentavam
aglutinação (e pertenciam a raça branca) e 15% não apresentavam. Definiu-se,
assim, "o grupo sanguíneo Rh +” (
apresentavam o antígeno Rh), e "o grupo Rh -“ (
não apresentavam o antígeno Rh).
A Herança
do Sistema Rh
Três
pares de genes estão envolvidos na herança do fator Rh, tratando-se,
portanto, de casos de alelos múltiplos.
Eritroblastose Fetal
A eritroblastose fetal, ou doença de Rhesus,
doença hemolítica por incompatibilidade de Rh ou doença hemolítica do recém-nascido
ocorre em 1 entre 200 nascimentos e consiste na destruição das hemácias
do feto de Rh+ pelos anticorpos de mãe Rh-.
Para que
exista risco de uma mãe de fator negativo dar a luz a uma criança Rh+ com a
doença, deverá ter sido previamente sensibilizada com sangue de fator
positivo por transfusão de sangue errônea ou, ainda, gestação de uma criança
fator positivo, cujas hemácias passaram para a circulação materna.
Em razão dessa destruição, o indivíduo torna-se anêmico e, em face da
deposição de bilirrubina em vários tecidos, poderá apresentar icterícia, cujo
acúmulo substancial é tóxico ao sistema nervoso, podendo causar lesões graves
e irreversíveis. Criança natimorta, com paralisia cerebral ou portadora de
deficiência mental ou auditiva também pode ocorrer. Como resposta à anemia,
são produzidas e lançadas no sangue hemácias imaturas, eritroblastos. A
doença é chamada de Eritroblastose Fetal pelo fato de haver eritroblastos na
circulação do feto.
Nos casos em que o filho é RH (-) e a mãe (+) não há problema, porque
a produção de anticorpos pela criança só inicia cerca de seis meses após o
nascimento.
Fonte: https://jucienebertoldo.com
Link para vídeos:
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Informações adicionais sobre a
elaboração e entrega das atividades: os alunos que não conseguirem realizar as atividades com dúvidas ou
por conta do tempo entrar em contato com a professora pelo email
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Data da entrega: 10/07/2020
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E mail onde o aluno deverá
entregar a atividade:ferrariana@yahoo.com.br ou anacarolinaferrari@professor.sp.gov.br
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