E.
E. RODRIGUES ALVES – 11/06/2021 a 18/06/2021
ATIVIDADE
DE HISTÓRIA 7º C e D – 2º BIMESTRE - PROF. JOSÉ AUGUSTO
HABILIDADES
TRABALHADAS: (EF07HI02) Identificar conexões, interações e
consequências do contato entre as sociedades do chamado Novo Mundo, da Europa,
da África e da Ásia no contexto das navegações nos Oceanos Atlântico, Índico e
Pacífico. (EF07HI03) Identificar aspectos e processos específicos das
sociedades africanas e americanas antes da chegada dos europeus, com destaque
para as formas de organização social e para o desenvolvimento de saberes e
técnicas, valorizando a diversidade dos patrimônios etnoculturais e artísticos
dessas sociedades.
OBJETIVO: Identificar
as características do continente americano habitado pelos povos nativos;
reconhecer a diversidade dos povos que habitavam esse território. Conhecer as
formas de organização desses povos, seus saberes e técnicas.
ORIENTAÇÕES DE ESTUDO:
1º
PASSO: Ler com atenção o CAPÍTULO 3 das páginas 52 a 63 do Livro didático de
História
2º
PASSO: Ler o texto complementar abaixo com atenção;
3º
PASSO: Responder as questões propostas no final dessa atividade (copiar e
responder as questões no caderno);
4º
PASSO: Enviar a atividade para o email: josefonseca@prof.educacao.sp.gov.br
DATA
DE ENTREGA: 18/06/2021.
TEXTO COMPLEMENTAR:
CIVILIZAÇÕES PRÉ-COLOMBIANAS.
Quando o primeiro
grande descobridor europeu, Cristóvão Colombo, aporta ao continente americano,
encontra lá estabelecidas três grandes culturas, espalhadas por uma vastíssima
região que se estende do México ao Chile: os Astecas, os Incas e os Maias.
Os ASTECAS haviam-se instalado há séculos, após várias guerras de
conquista, no território a que hoje chamamos México. Aí constituíram um estado
que de algum modo se pode comparar aos estados da Antiguidade, quer aos do
Médio Oriente quer aos da região índica. Os Astecas tinham já desenvolvido um
sistema de escrita, onde se misturavam sinais ortográficos de carácter fonético
e ideogramas, com os quais podiam registar as suas obras poéticas e os seus
mitos. Tratava-se de uma sociedade dividida em clãs, em que os sacerdotes e os
guerreiros detinham um grande poder sobre os restantes segmentos da sociedade;
a pirâmide social descia até aos servos, ocupados na produção agrícola,
passando por uma classe de comerciantes e de artesãos. A religião, politeísta,
tinha uma tão grande influência na vida quotidiana que a chegada dos
conquistadores espanhóis foi encarada por todos, incluindo o imperador
reinante, como uma inelutável fatalidade prevista nos mitos. À religião estava
associada a astronomia, que registava assinaláveis progressos, embora baseada
apenas na observação direta dos fenómenos; dessa observação tinham sido
deduzidos dois calendários, um religioso (de 260, dividido em vinte
"meses") e um solar (com 365 dias, com 18 meses), sendo os nomes dos
meses relacionados com o ciclo dos trabalhos agrícolas. A atestar a sua
competência técnica (embora não seja muito completo o conhecimento das suas
técnicas de construção) estão as pirâmides, destinadas à prática religiosa (no
seu topo localizava-se a mesa dos sacrifícios humanos) e a sua escultura
(geralmente de temas dramáticos).
Os INCAS tinham estabelecido o seu império
num vasto território que ia da atual Colômbia à costa chilena. A sua conquista
de tão vasto domínio não estava ainda perfeitamente consolidada no momento da
chegada dos conquistadores espanhóis, o que de certo modo facilitou a
implantação e dominação destes (o Império Inca seria destruído em 1532, quando
Francisco Pizarro derrotou e matou o imperador Atahualpa). A organização social
inca, fortemente hierarquizada, compreendia uma família real (cuja origem e
poder se identificava com mitos ancestrais), ligada a uma nobreza detentora de
poder político, religioso e militar, à qual se subordinava uma classe de
agricultores e artesãos, terminando nos trabalhadores agrícolas, destituídos de
toda a liberdade. O imperador dispunha de um corpo de cobradores de impostos
dotado de apreciável autoridade; por outro lado, a extensão do império obrigava
a uma regionalização e à consequente distribuição do poder por um segmento
nobre, que representava o poder imperial em todo o vasto país. A economia era
baseada unicamente na produção agrícola, sendo a terra propriedade do estado, que
a distribuía aos que a iriam trabalhar. É assim fácil de entender que a
religião, organizada e dirigida pelo estado, estivessem também, nos seus
rituais e mitos, ligados ao ciclo da produção agrícola. Da arte deste povo, que
não possui a monumentalidade dos Astecas, conhecem-se esculturas murais com
pouca variedade de motivos e trabalhos decorativos em metais preciosos. O maior
exemplo das capacidades da sua engenharia está nas estradas andinas que
permitiam atravessar todo o império.
A cultura MAIA apresenta características
diferentes das duas anteriores. Os Maias eram uma federação de estados, que se
criou em territórios que hoje fazem parte do México (Chiapas) e da Guatemala. A
Federação teve uma vida agitadíssima: encontrava-se constituída no século IV da
nossa era, mas foi palco de numerosas lutas internas, prolongadas e
destruidoras, acabando o povo maia por se fundir com os toltecas (século X), o
que lhe deu novo fôlego. As suas cidades começaram a renascer, recompondo-se a
Federação. No entanto, nas vésperas da conquista espanhola a crise voltara a
instalar-se, e os conquistadores foram encontrar um povo em decadência e
desorganização, cuja cultura tinha já quase desaparecido inteiramente. Nos
meados do século XVI a cultura maia tinha sofrido o mesmo destino das restantes
culturas pré-colombianas: a integração no império espanhol.
Questões
dirigidas:
Data
para entrega: 18/06/2021
Enviar a
atividade para o email: josefonseca@prof.educacao.sp.gov.br
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