|
Plano
de aula não presencial EE
Rodrigues Alves |
|
|
Professor: Cláudio |
Disciplina: Eletiva – Geografia do Futebol |
|
Classes:6º B |
Data: 14 a 18 de dezembro. |
|
Objetivo da aula: Compreender o futebol enquanto arte. |
|
|
Habilidade da aula: Ser capaz de compreender
a dualidade do futebol como esporte e manifestação artística ao mesmo tempo. |
|
Conteúdo da aula: A arte do futebol (culminância)
|
|
|
Roteiro da
atividade: A partir da
leitura do artigo responda: por que o futebol como Arte está deixando de
existir? |
|
|
Informações adicionais sobre a elaboração e entrega das
atividades: Vídeos complementares na página do facebook Virtua
professor Claudio - @claudioteacher |
|
|
Data da entrega: 21 de dezembro. |
|
|
E-mail onde o aluno deverá entregar a atividade: claudiogoncalves@professor.educacao.sp.gov.br |
|
A arte do futebol
O objetivo do futebol é
divertir como esporte e arte. Ao se transformar em indústria do entretenimento
acabou sofrendo algumas alterações que impactam, de forma negativa, no item
estético da atividade.
Eduardo Galeano, notável
escritor uruguaio, dizia haver distinção entre o treinador e o técnico, este
último comprometido com as funções modernizantes do futebol.
O treinador diz: vamos
jogar. O técnico diz: vamos trabalhar. A plasticidade do jogo, numa visão mais
conservadora, é aspecto obrigatório ao entendimento do treinador. Já o técnico,
abraçado ao pragmatismo que o jogo exige, como indústria, sacrifica a estética.
Os efeitos não são
devastadores, mas interferem. Por isso, time que joga feio, e ganha, existe
para trabalhar e não para divertir. É o time do técnico. Já o treinador não
abre mão do belo, mesmo reconhecendo que isso implique em certa fragilização
enquanto atitude competitiva.
O grande Joham Cruyff, um
dos maiores jogadores do mundo, responsável dentro de campo pela revolução
tática, com o famoso carrossel holandês, afirmava: "Jogar bonito e perder,
não tem sentido. Jogar feio e ganhar, não tem graça".
Agora, nestes tempos de
Copa do Mundo, é possível enxergar coisas bonitas num futebol onde prevalece o
protagonismo coletivo. Já não se vê a mutilação do jogo, mesmo com
indispensáveis aventuras individuais, o que resulta em uma ação mais solidária,
onde todos marcam, todos atacam.
Os craques continuam
fazendo a diferença. São as dimensões do futebol.
Wilton Bezerra
Comentarista esportivo da TV Diário
Atividade
A partir da leitura
do artigo responda: por que o futebol como Arte está deixando de existir?
Nenhum comentário:
Postar um comentário