Plano de aula não presencial EE
Rodrigues Alves |
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Professor: Cláudio |
Disciplina: Geografia |
Classes: 1os E e F (EJA) |
Data: 16 a 20 de novembro |
Objetivo da aula: Compreender a atuação dos agentes
internos e externos na formação e modelagem do relevo terrestre. |
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Habilidade da aula: Classificar as diferentes manifestações do
modelado do relevo terrestre considerando as forças endógenas e exógenas que
atuam no planeta |
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Conteúdo da aula: O
relevo terrestre
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Roteiro da
atividade: Leia
o texto com atenção e responda: quais são os agentes responsáveis pela
formação e modelagem do relevo terrestre? |
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Informações adicionais sobre a elaboração e entrega das
atividades: Vídeos complementares na página do facebook Virtua
professor Claudio - @claudioteacher |
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Data da entrega:23 de novembro |
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E mail onde o aluno deverá entregar a atividade: claudiogoncalves@professor.educacao.sp.gov.br |
O relevo terrestre
Conforme as suas fisionomias, a superfície é dividida em quatro
formas de relevo: montanhas, planaltos, planícies e depressões.
O relevo é a expressão e a modelagem
da superfície terrestre, um resultado de uma infinidade de acontecimentos que
marcaram a história geológica da Terra, que se encontra em constante dinamismo
e transformação. Assim, ele expressa a sua história pelos seus desníveis, suas
diferenças de altitudes, suas fisionomias e todos os elementos que compõem e
dão forma às paisagens. Para melhor compreendermos a estrutura da superfície,
foi elaborada uma classificação responsável pela divisão do modelado terrestre
em quatro diferentes formas de relevo, a
saber: montanhas, planaltos, planícies e depressões. Essas tipificações são
importantes não apenas para o entendimento do meio natural, mas da sua
influência sobre as atividades humanas.
Montanhas
As montanhas são um tipo de relevo
caracterizado pelas suas acentuadas elevações, ou seja, é a parte da superfície
que apresenta as maiores altitudes e as mais intensas declividades. Quando elas
apresentam-se em um conjunto extenso, recebem o nome de cadeias montanhosas, que também podem ser chamadas
de cordilheiras. Existem diferentes processos responsáveis
pela formação das montanhas. Por isso, há quatro tipos diferentes,
classificados conforme a sua gênese: as vulcânicas,
formadas pela ação e composição dos vulcões; as dobradas, que
são as mais comuns, sendo formadas pela constituição dos dobramentos terrestres resultantes
do tectonismo; as erodidas,
formadas a partir da erosão de suas áreas de entorno durante um lento processo
de desgaste da superfície; e as falhadas,
aquelas que surgem a partir dos falhamentos dos
blocos rochosos. As montanhas dobradas são mais recorrentes porque são as mais
jovens, com formação provável durante o período terciário da Era Cenozoica e,
portanto, com menos tempo para desgastarem-se e deixarem de ser montanhas. As
formações mais famosas são desse tipo, como a Cordilheira do Himalaia, na Ásia;
os Andes, na América do Sul; os Alpes, na Europa; e as Rochosas, na América do
Norte.
Planaltos
Os planaltos são áreas com uma
relativa altitude e uma superfície mais ou menos plana, com limites bem
nítidos, estes geralmente constituídos por escarpas ou serras. Apesar de serem
entendidos como áreas planas, suas superfícies são mais acidentadas do que as
das planícies, com um maior número de serras e ondulações em suas paisagens,
além de ser o tipo de relevo onde encontramos as chapadas. Existem três tipos
de planaltos: aqueles formados por rochas de origem vulcânica, os basálticos; aqueles constituídos por rochas
metamórficas e magmáticas intrusivas, os cristalinos; e aqueles
formados por rochas do tipo sedimentar, os sedimentares.
Planícies
São
áreas com uma fisionomia plana, ou seja, com uma paisagem menos acidentada,
que, por possuírem altitudes menores do que os dois tipos anteriormente
apresentados, recebem uma grande quantidade de sedimentos. Estes são
provenientes do desgaste de outras formas de relevo. As planícies são, em
geral, o tipo de relevo mais propício para a ocupação humana. No entanto, em
regiões próximas a grandes cursos d'água, existem os riscos de enchentes, haja
vista que os rios, em períodos de cheia, podem expandir-se muito rapidamente
sobre vastas áreas, pois não há uma declividade muito acentuada no relevo capaz
de deslocar rapidamente as águas para outras áreas. Essa ocorrência é chamada
de planícies de inundação.
Em geral, as planícies costumam
ser litorâneas, embora nem toda área de litoral constitua
uma planície, e fluviais, próximas a leitos de
rios. Uma planície fluvial muito conhecida no Brasil e no mundo é a do Rio
Amazonas, que, por ser quase que totalmente plana, possui um baixo potencial
hidroelétrico, uma vez que a declividade e a velocidade da água são baixas.
Depressões
São
regiões que apresentam, quase sempre, pequenas altitudes e que são mais baixas
do que o nível do mar ou a região em seu entorno. Possuem, geralmente, uma
superfície plana ou côncava, uma vez que passaram por um longo período de
erosão e que agora se caracterizam pela predominância do acúmulo de sedimentos
provenientes das regiões circundantes. Existem dois tipos de depressões:
as absolutas, que são
aquelas que se encontram abaixo do nível do mar, a exemplo da região do Mar
Morto, a maior depressão absoluta do mundo; e as relativas, aquelas
que são mais baixas do que o relevo ao seu redor.
A
formação das depressões costuma acontecer de duas formas: a primeira é pelo seu
desgaste ou erosão ao longo de milhares de anos, o que é causado pela sua
composição menos resistente do que a de outras áreas, e a segunda é pelos movimentos epirogenéticos da
Terra, quando uma região lentamente “afunda” em razão das forças endógenas do
planeta.
Atividade
Leia o texto com atenção e
responda: quais são os agentes responsáveis pela formação e modelagem do relevo
terrestre?
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