Plano
de aula não presencial EE
Rodrigues Alves |
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Professor: Cláudio |
Disciplina: Geografia |
Classes: 9os A B C D |
Data: 09 a 13 de novembro |
Objetivo da aula: Compreender como ocorre a segregação
social nos espaços urbano-industriais. |
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Habilidade da aula: (EF09GE23*) Debater as origens e consequências dos problemas da
desigualdade social, da fome e da pobreza na sociedade urbano-industrial,
considerando a concentração de renda, dos meios de produção, de acesso aos
recursos naturais e da segregação socioespacial, em diferentes regiões do
mundo. |
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Conteúdo da aula: Segregação Urbana
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Roteiro da atividade: A partir da leitura do texto faça uma comparação apontando as
diferenças existentes entre a periferia e o centro do espaço urbano. |
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Informações adicionais sobre a elaboração e entrega das
atividades: Vídeos complementares na página do facebook Virtua professor
Claudio - @claudioteacher |
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Data da entrega: 16 de novembro. |
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E mail onde o aluno deverá entregar a atividade: claudiogoncalves@professor.educacao.sp.gov.br |
Segregação Urbana
A segregação urbana é a reprodução dos imperativos sociais
no contexto de transformação do espaço das cidades.
A segregação urbana – também
chamada de segregação socioespacial – refere-se à periferização ou
marginalização de determinadas pessoas ou grupos sociais por fatores
econômicos, culturais, históricos e até raciais no espaço das cidades. No
Brasil, alguns exemplos de segregação urbana mais comuns são a formação de
favelas, habitações em áreas irregulares, cortiços e áreas de invasão.
Pode-se dizer que a segregação urbana é a
representação ou reprodução espacial e geográfica da segregação social, estando
quase sempre relacionada com o processo de divisão e luta de classes, em que a
população mais pobre tende a residir em áreas mais afastadas e menos acessíveis
aos grandes centros econômicos. Esses espaços segregados, além do mais,
costumam apresentar uma baixa disponibilidade de infraestruturas, como
pavimentação, saneamento básico, espaços de lazer, entre outros. O principal
modelo apontado pela literatura especializada – através de autores como Jean
Lojkine, Roberto Lobato Corrêa e Flávio Villaça – para a causa da segregação
urbana é o que parte da oposição entre centro e periferia e constitui-se a
partir da formação de novas centralidades. Basicamente, as cidades
constituem-se a partir de seus sítios ou
espaços centrais, expandindo-se a partir de então. Nesse ínterim, as classes
economicamente mais abastadas tendem a localizar-se nas proximidades desse
centro, uma vez que são esses os espaços mais caros e valorizados. Com o passar
do tempo, esses centros principais tornam-se sobrecarregados e inchados, e a
evolução das técnicas vai permitindo que as práticas e serviços desloquem-se a
partir de novos subcentros.
Estes vão tornando-se mais valorizados, o
que encarece os preços dos terrenos e eleva os custos sociais, proporcionando o
afastamento das populações mais pobres e a ocupação pela população mais rica. O
Estado age também nesse processo no sentido de oferecer a esses centros as
melhores condições de infraestrutura, com uma maior diversidade de transportes,
praças, áreas de lazer, entre outras. Dessa forma, essas áreas empregam mais do
que as demais, o que proporciona uma maior mobilidade e atividade em seus
espaços, incluindo os trabalhadores que residem nas periferias e que precisam
deslocar-se em grandes faixas para exercerem seus ofícios. Além disso, nas
chamadas “bordas” das cidades, amplia-se o crescimento desordenado dos bairros
periféricos, além das favelas e das casas em áreas irregulares, como nas
proximidades de cursos d´água. Essas áreas são compostas por pessoas com baixos
salários, com poucas condições de renda e que não possuem outra opção a não ser
residir em locais com pouca infraestrutura, o que caracteriza a segregação
urbana.
Esse caso representa a segregação involuntária, aquela que não ocorre de forma
planejada por parte de seus atores, mas é forjada pelas condições sociais e
econômicas. Esse tipo de segregação não pode ser confundido com a segregação voluntária, também chamada de autossegregação, que é aquela praticada por grupos
economicamente mais ricos que buscam afastar-se do inchamento das cidades,
passando a residir em locais mais ou menos isolados, geralmente em grandes
condomínios residenciais luxuosos.
A segregação urbana, como podemos
ver, revela as contradições econômicas e sociais da sociedade contemporânea
sobre o espectro do espaço geográfico.
Atividade
A partir da leitura do texto faça uma comparação apontando as
diferenças existentes entre a periferia e o centro do espaço urbano.
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