Plano
de aula não presencial EE
Rodrigues Alves |
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Professor: Cláudio |
Disciplina: Eletiva – Geografia da Música |
Classes: 8º B |
Data: 05 a 09 de outubro. |
Objetivo da aula: Perceber a influência da música sobre
sentimentos e emoções. |
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Habilidade da aula: Compreender que a música influencia
diretamente as emoções, servindo como terapia na melhora do humor e dos
problemas de saúde física e emocional. |
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Conteúdo da aula: PODER DA MÚSICA: SUA INFLUÊNCIA
NAS EMOÇÕES
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Roteiro da atividade: A partir da leitura
do texto responda: como a música pode influenciar de maneira positivo a saúde
física e emocional? |
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Informações adicionais sobre a elaboração e entrega das
atividades: Vídeos complementares na página do facebook Virtua professor
Claudio - @claudioteacher |
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Data da entrega: 13 de outubro. |
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E mail onde o aluno deverá entregar a atividade: claudiogoncalves@professor.educacao.sp.gov.br |
PODER DA MÚSICA: SUA
INFLUÊNCIA NAS EMOÇÕES
O poder da música, como
tudo em nosso ambiente, nos influencia. Segundo alguns pesquisadores, a música
afeta o caráter e a sociedade. Cada pessoa é capaz de trazer para dentro de si
a harmonia. Essa harmonia acaba influenciando nos pensamentos, nas emoções, na
saúde, nos movimentos do corpo, enfim, em todo o bem estar do ser humano. A
pesquisa aponta que as composições devem ser trabalhadas de forma a contribuir
construtivamente para as relações, bem como observar o lado moral. Experiência
feita com leões, expondo diversos estilos musicais mostrou que os graus de
irritabilidade e de calma destes animais variam conforme o estilo musical a que
são expostos. Sendo assim, a influência da música é tão grande que atua
constantemente sobre nós. Seja acelerando ou retardando, regulando ou
desregulando as batidas do coração, relaxando ou irritando os nervos, influindo
na pressão sanguínea e no ritmo da respiração. É comprovado o seu efeito sobre
as emoções e desejos do homem.
Como o poder da
música afeta nosso humor?
Mas qual é o poder da música no
humor das pessoas? Sem dúvida nenhuma, a música influência diretamente o ser
humano. Uma prova disso é que existem pessoas que usam a musicoterapia para a
cura. Esse tipo de tratamento utiliza o som cuidadosamente específico que
estimula o funcionamento dos órgãos e estado emocionais. Ou seja, a música
altera nosso estado de espírito. Pode-se notar que o corpo reage às vibrações dos sons, são
despertadas emoções que interferem no funcionamento de nosso organismo. Existem
teorias que comprovam as reações de células e órgãos através destas emoções que
são deflagradas. A música pode alterar e liberar partes reprimidas inscritas em
nosso corpo. O ser traz consigo as marcas de sua história, em forma de
movimento; apreendemos padrões de movimento que nos ditaram o que fazer ou
deixar de fazer. Ao longo da história a música esteve presente e influente nas
sociedades. Tão antiga quanto o homem, a Música Primitiva era usada para
exteriorização de emoções. Darwin declarou que a fala humana não antecedeu a
música, mas derivou dela. A musicoterapia, a Biodança são trabalhos
terapêuticos que utilizam a música para facilitar a expressão e elaboração das
emoções.
O poder da
música pode curar?
Uma “dieta
sonora” pode ser praticada por pessoas com problemas de origem física
e emocional. Mas certamente também por pessoas que não apresentam nenhum
sintoma patológico. Afinal, todos estamos sujeitos ao stress provocado pelo
simples fato de estarmos a viver em sociedade. Essa dieta consiste em vários
procedimentos, como: tocar um instrumento, envolver-se em movimentos de dança,
praticar vocalizações, participar de grupos que cantam ou simplesmente ouvir
música para relaxar. Sons adequadamente selecionados levam pessoas ao
equilíbrio orgânico, mental e a ajustes de comportamento.
Ritmos e reações
A música suave e os sons
harmoniosos são os mais indicados e podem se tornar relaxantes, sedativos ou
estimulantes, dependendo do ritmo musical. Este relaciona-se com a pulsação
cardíaca normal de 65 a 80 batimentos por minuto. Quando o ritmo acompanha essa
pulsação, provoca uma harmonização orgânica e o ouvinte tende a acalmar-se e
relaxar. Quando um ritmo musical é
mais lento do que os batimentos cardíacos, ocorre uma certa ansiedade e
inquietação, um desejo de acelerar o movimento da música; enquanto que, os
ritmos excessivamente rápidos provocam excitação porque aceleram as batidas do
coração. Por meio de aparelhos de diagnóstico por imagens, os cientistas
mediram a liberação de dopamina e a atividade do cérebro. Paralelamente,
sensores informavam a frequência cardíaca e respiratória dos voluntários, sua
temperatura ou sinais de estremecimento de prazer no nível da pele. Os
resultados mostram que a dopamina é liberada antes do prazer associado à música
ouvida, e durante o próprio pico de prazer, ou seja, no auge emocional. Trata-se
de dois processos fisiológicos distintos que envolvem diferentes regiões do
cérebro. Durante o auge do prazer, é ativado o núcleo “accumbens”, envolvido na
euforia produzida pela ingestão de psicoestimulantes – como a cocaína. Antes,
no prazer por antecipação, a atividade da dopamina é observada em outra área do
cérebro. O nível de liberação da dopamina varia com a intensidade da emoção e
do prazer.
Induzir humor
por meio da música
A pesquisa permite ainda compreender
“porque a música pode ser utilizada de forma eficaz em rituais, pelo marketing
ou em filmes para induzir estados de humor”. Como um prazer abstrato, a música
contribuiria, graças à dopamina, para um fortalecimento das emoções, ao
estimular noções de espera (da próxima nota, de um ritmo preferido), de
surpresa e de expectativa. Portanto escolha bem suas músicas. Agora que você
sabe o tamanho do impacto que ela tem em seu cérebro e no seu humor.
Atividade
A
partir da leitura do texto responda: como a música pode influenciar de maneira
positivo a saúde física e emocional?
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