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terça-feira, 14 de julho de 2020

Plano de aula não presencial
EE Rodrigues Alves
Professor: Felippe Antonio B. Silva
Disciplina: História
Classes: 8ºs anos B e C.
Data: 08 e 09 de julho de 2020
Objetivo da aula:
- Avaliar a importância da Revolução Industrial e identificar os impactos que ela produziu.
- Compreender o processo da exploração do trabalho infantil e feminino na Revolução Industrial
- Compreender e interpretar fontes históricas.
Habilidade da aula: (EF08HI03) Analisar os impactos da Revolução Industrial nas relações de trabalho, na produção e circulação de povos, produtos e culturas.

Conteúdo da aula: Revolução Industrial Inglesa, séculos XVIII e XIX

- Fontes para o conhecimento da Revolução Industrial Inglesa
- O trabalho no contexto da Revolução Industrial; exploração do trabalho infantil e feminino.

Roteiro da atividade:

Os alunos realizarão a leitura e interpretação das atividades.

Atividade 1. O trabalho infantil ao longo da História
Atividades 2. Análise de trecho do estatuto da Criança e do Adolescente.

Informações adicionais sobre a elaboração e entrega das atividades:

Data da entrega: de 08 a 15 de julho de 2020
E mail onde o aluno deverá entregar a atividade:
felippeabsilva@gmail.com ou no google classroom


Data de entrega: até 15 de julho (por e-mail ou através do Google Classroom)

Revolução Industrial Inglesa e o Trabalho Infantil – Análise de textos

Estas atividades procuram incentivar a discussão sobre o trabalho infantil, uma questão social abordada nos estudos sobre a revolução industrial, e ainda presente no Brasil e no mundo. Evidentemente, o trabalho infantil não surgiu com a revolução industrial, mas constitui uma das características da superexploração a que foram submetidos os trabalhadores, inclusive as mulheres e as crianças, naquela época de transformações das relações sociais de produção.

“O conceito de infância está tão incorporado à mentalidade contemporânea que se tem a impressão de que ele sempre existiu, quando, na verdade, foi criado pela cultura dos homens, ou seja, foi historicamente construído. Na Europa medieval (séculos V a XV), por exemplo, as crianças compartilhavam totalmente o mundo adulto em seus trabalhos, jogos e vestimentas. Era comum, por volta dos 7 anos, as crianças serem afastadas da casa de seus pais para servir como aprendizes nas casas de parentes ou conhecidos. A socialização dessas crianças era tarefa da comunidade e elas aprendiam as coisas que deviam saber fazer ajudando os adultos a fazê-las.
Na Europa moderna (séculos XV a XVIII), surgiu o conceito de infância, que considerava as crianças criaturas especiais, com necessidade de proteção, de preparo escolar para o domínio da leitura e da escrita e de separação do mundo adulto. Porém, isso ficou restrito às classes abastadas. Nas classes populares, a industrialização foi prejudicial à infância, já que obrigava as crianças a pertencer ao mundo do trabalho dos adultos, como mão de obra de baixo custo, afastando-as da escola.
A partir da segunda metade do século XIX, contudo, principalmente nos países ricos, houve um esforço para diferenciar cada vez mais o mundo infantil e para afastar as crianças das fábricas e conduzi-las à escola. Disseminou-se a ideia de vestuário e mobiliário especiais, de literatura e jogos infantis e de leis de proteção que as tornaram definitivamente diferentes dos adultos.
No Brasil, as crianças escravas e as crianças pobres trabalhavam desde muito cedo, às vezes desde os 5 anos apenas, quando se tornavam capazes de desempenhar pequenas tarefas nas plantações, na criação de animais, ou mesmo engraxando sapatos ou levando recados nos centros urbanos. Elas não podiam frequentar a escola e tinham pouco tempo para as brincadeiras.”




1.      De acordo com o texto acima, complete a tabela com as informações sobre como a infância era vista em cada época da história:

Séculos
Infância
V ao XV


XV ao XVIII


XIX





2.      Leia o trecho da lei e responda as questões:
Em 1990, foi promulgado o estatuto da Criança e do adolescente (ECA) que, entre outras medidas, estabelece:
“Capítulo V – Do Direito à Profissionalização e à Proteção no Trabalho
Art. 60. É proibido qualquer trabalho a menores de quatorze anos de idade, salvo na condição de aprendiz.
Art. 61. A proteção ao trabalho dos adolescentes é regulada por legislação especial, sem prejuízo do disposto nesta Lei.
Art. 62. Considera-se aprendizagem a formação técnico-profissional ministrada segundo as diretrizes e bases da legislação de educação em vigor.
Art. 63. A formação técnico-profissional obedecerá aos seguintes princípios:
I – garantia de acesso e frequência obrigatória ao ensino regular;
II – atividade compatível com o desenvolvimento do adolescente;
III – horário especial para o exercício das atividades.”

Questões
a)      Você acredita que o conteúdo expresso no documento corresponde à realidade? por quê?

b)      Como a atividade de trabalho pode comprometer o desenvolvimento de crianças e adolescentes?

c)      Quais podem ser os reflexos do trabalho infantil no futuro dessas crianças?


d)     O que a sociedade pode fazer para impedir o ingresso prematuro e ilegal das crianças no mercado de trabalho? Quais são os prejuízos que isso pode causar à infância?

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