Plano de aula não presencial
EE Rodrigues Alves
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Professor:
Ailton
Carlos Santos
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Disciplina:
Língua
Portuguesa
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Classes:
2º M
A,B e C
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Data:
13 a 17
de julho
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Objetivo
da aula: Aprofundar
os conhecimentos sobre os conectivos no gênero argumentativo artigo de
opinião
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Habilidade
da aula: Reconhecer a importância dos conectivos na constituição dos sentidos do
texto
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Conteúdo
da aula: Artigo de opinião – conectivos
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Roteiro
da atividade:
Assistir as aulas propostas no Centro de Mídias (app e TV)
Releitura do artigo de opinião “Os dois reflexos de uma
imagem”.
Responder as questões relacionadas ao texto.
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Informações
adicionais sobre a elaboração e entrega das atividades:
Você pode copiar a atividade no caderno, responder, tirar uma
foto e enviar por email ou
Você pode responder no arquivo word e enviar para o email.
Não esqueça de identificar a atividade com nome completo,
número e termo
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Data
da entrega: até 24 de julho de 2020
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E
mail onde o aluno deverá entregar a atividade:
proailtonsantos@hotmail.com
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Releia o artigo de opinião a seguir.
Os dois reflexos de uma imagem
Carlos Eduardo Bobroff da Rocha
A tecnologia
brasileira referente à produção de combustível à base de etanol e de óleos
vegetais é o símbolo de que o país pode dar, de modo competente e eficaz, sua
contribuição para o bem-estar da Terra. No entanto, a recente descoberta de uma
importante reserva de petróleo e de gás natural na bacia de Santos criou um
dilema: ser um inovador ou seguir os exemplos anteriores?
Desde a década de 70,
há investimentos no uso de álcool da cana-de-açúcar como alternativa à
dependência de combustível derivado do petróleo. O país ainda importava
petróleo, mas o álcool, bem como o óleo derivado da mamona, repercutiram no
exterior. Surgiram previsões de aumento da importação deste combustível
nacional por parte dos países europeus. Lucro para o país, e fama como defensor
do meio ambiente.
Entretanto, o cultivo
da cana e da mamona demandava extensos pedaços de terra e destruição da
vegetação original para dar lugar ao cultivo. Também os preços repassados ao
consumidor nos postos de combustíveis não incentivavam o consumo em escala
destas energias alternativas,
Isso mostra que
conciliar desenvolvimento material com proteção ambiental não é simples, e para
um país emergente como o Brasil, medidas que barateiam os custos de produção
são fundamentais para alavancar o progresso da indústria nacional. As energias
alternativas à base de álcool e de óleo possuem menor impacto negativo na
atmosfera, mas cria novos problemas. E isso não torna um país inovador, pois
não se cria um meio em que a maioria se beneficie. Apenas vende-se uma imagem
no exterior.
Subitamente,
descobre-se uma grande reserva de petróleo e de gás natural. Menor dependência,
e maiores chances para exportar este combustível. E como ficaria a campanha
feita para o mundo a respeito do biocombustível? Possivelmente, o país
conciliaria ambas as formas de energia. A longo prazo defenderia os
alternativos, e no momento daria ênfase para os tradicionais (importante
lembrar que as divergências entre Brasil e Bolívia no que refere ao
fornecimento de gás boliviano, bem como a necessidade de superávit, e de
crescimento econômico, são fortes motivos para o crescimento imediato das
fontes tradicionais). Resta saber se de fato se tornará um país inovador,
resolvendo os problemas na forma de uso dos biocombustíveis e do petróleo e gás
natural, assim como o impacto social e ecológico.
O Brasil seguirá
exemplos anteriores de nações que defendem piamente seu desenvolvimento
econômico ou mudará as regras do jogo do mercado? De que importará ser mais um
magnata do petróleo se este combustível acabará um dia, assim como a Floresta
Amazônica, a água doce, as terras cultiváveis? Por que não garantir que mais
nações se desenvolvam, mas incentivando que estas também se empenhem em
preservar o meio ambiente? Mudar a mentalidade de uma nação em início de apogeu
é muito mais que alterar somente sua imagem transmitida ao mundo.
CARLOS EDUARDO BOBROFF DA ROCHA é estudante de Medicina na Universidade Estadual de Londrina. Artigo retirado do jornal Folha de
Londrina de 11/12/2007.
Questões
1. Quais questionamentos são feitos
pelo autor, no texto, e o que ele quer provocar no leitor com esses
questionamentos?
2. Explique qual ideia está sendo
enfatizada pelos conectivos destacados:
a) “A longo prazo defenderia os
alternativos, e no momento daria
ênfase para os tradicionais (importante lembrar que as divergências entre
Brasil e Bolívia no que refere ao fornecimento de gás boliviano, bem como a
necessidade de superávit, e de
crescimento econômico, são fortes motivos para o crescimento imediato das
fontes tradicionais).”
b) “ Mudar a mentalidade de uma nação
em início de apogeu é muito mais que
alterar somente sua imagem transmitida ao mundo.”
3. As formas verbais ficaria, defenderia, daria, estão se referindo a quais
possibilidades?
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