Plano de aula não presencial
EE Rodrigues Alves
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Professor: Cláudio
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Disciplina: Geografia
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Classes: 8º s A/B
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Data: 26 a 29 de maio
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Objetivo da aula: Compreender as
causas das migrações nos dias atuais
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Habilidade da aula: (EF08GE01B) Identificar
e descrever as rotas de
dispersao da
populacao humana e os principais fluxos migratorios, analisando os fatores
historicos, politicos, economicos, culturais e condicionantes fisico-naturais
associados a distribuicao, pelos continentes, em diferentes periodos. Distribuicao
da
populacao
mundial e deslocamentos populacionais
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Conteúdo da aula: Os principais
fluxos migratórios nos últimos anos.
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Roteiro da atividade:
Estabeleça uma análise crítica do texto
demonstrando as principais causas e consequências das migrações no contexto
do século XXI.
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Informações adicionais sobre a
elaboração e entrega das atividades: Se possível, pesquisar mais sobre o
assunto na internet.
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Data da entrega:15 de Junho
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E mail onde o aluno deverá
entregar a atividade:
claudiogoncalves@professor.educacao.sp.gov.br
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Os principais fluxos migratórios nos últimos
anos
Os anos 2000 foram cenário de movimentos
maciços de população que fogem dos conflitos, da pobreza e de perseguições.
Abaixo, alguns casos:
- Desde 2011: Síria -
O conflito na Síria, que começou com a
repressão das manifestações pró-democracia, deixou mais de 360.000 mortos desde
março de 2011. Neste país de aproximadamente 23 milhões de habitantes antes da
guerra, mais da metade da população se viu obrigada a fugir de seus lares por
causa dos combates. No interior do país há cerca de 6,6 milhões de sírios
deslocados.
O restante, mais de 5,6 milhões, fugiram
para o exterior, a maioria a países vizinhos, segundo os últimos dados da
Agência da ONU para os Refugiados (Acnur).
A Turquia é o país que acolhe mais sírios
registrados pela Acnur, com mais de 3,6 milhões. Em seguida estão Líbano (menos
de 1 milhão a 1,5 milhão, segundo Beirute) e Jordânia (de 673.000 a 1,3 milhão,
segundo Amã).
Centenas de milhares de sírios se
refugiaram também na Europa, sobretudo na Alemanha.
- 2013-2018: Sudão do Sul -
O Sudão do Sul, que conquistou sua
independência em 2011, foi cenário de uma guerra civil durante quase cinco
anos, é caracterizado pelas atrocidades de caráter étnico. O conflito entre
dezembro de 2013 e setembro de 2018 deixou mais de 380.000 mortos e obrigou
cerca de 4,2 milhões de pessoas, um terço da população, a fugir.
Segundo o Acnur, quase 2,2 milhões de
pessoas deixaram o país para ir a Uganda (785.000), Sudão (764.000) e Etiópia
(422.000). Trata-se de uma das piores crises humanitárias do mundo.
- 2015: um recorde na Europa -
A chegada maciça e continuada de
migrantes por vários anos provocou uma grave crise migratória e política na
Europa, onde os governos endureceram suas condições de acolhida e, em alguns
casos, restabeleceram os controles fronteiriços.
Depois do recorde de mais de 1 milhão de
migrantes em 2015, o número de chegadas pelo mar Mediterrâneo (de origem síria,
iraquiana, afegã e da África subsaariana) tende a cair. Em 2016 foram mais de
362.000, e em 2017, 172.000. Desde o início de 2018, 132.500 migrantes chegaram
à Europa, 108.400 deles pelo mar, segundo a Organização Internacional para as
Migrações (OIM). Cerca de 2.130 pessoas morreram nessa tentativa.
À medida que foram fechando as rotas
migratórias no Mediterrâneo oriental (Turquia-Grécia) e central (através da
Líbia ou da Tunísia para a Itália), a pressão foi sendo acentuada na rota
ocidental, sobretudo no Marrocos. As redes de tráfico de migrantes aumentaram
suas atividades rumo à Espanha que, com quase a metade das chegadas, se tornou
neste ano a principal porta de entrada da imigração clandestina na Europa.
- A partir de 2015: Venezuela -
Segundo as Nações Unidas, cerca de três
milhões de venezuelanos vivem no exterior, dos 2,3 milhões emigraram desde
2015, fugindo da grave crise econômica, política e social que atravessa o país.
A Colômbia, que compartilha 2.200 km de fronteira com a Venezuela, acolhe mais
de 1 milhão; o Peru, pelo menos 550.000; e o Equador, cerca de 300.000. Em
agosto deste ano, uma estimativa divulgada em agosto pelo Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística (IBGE) apontou que cerca de 30,8 mil venezuelanos
vivem no Brasil atualmente.
O Acnur acredita que esse êxodo de
venezuelanos que escapam da hiperinflação e da escassez é o mais expressivo
fluxo migratório da história recente da América Latina.
- 2018: Honduras -
Uma caravana de milhares de migrantes,
principalmente hondurenhos que saíram de seu país escapando da violência e da
pobreza, alcançou em meados de novembro deste ano à fronteira com os Estados
Unidos.
Outras caravanas procedentes de América
Central se juntaram e os migrantes percorreram milhares de quilômetros a pé, de
ônibus ou em veículos que os ajudavam, na esperança de obter o status de
refugiados nos Estados Unidos.
Cerca de 6.000 pessoas se reuniram na
cidade mexicana de Tijuana, mas não conseguiram cruzar a fronteira, para onde o
presidente Donald Trump deslocou milhares de soldados.
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