Plano de aula não presencial
EE Rodrigues Alves
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Professor:
Ailton
Carlos Santos
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Disciplina:
Língua
Portuguesa
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Classes:
2º M
A,B e C
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Data:
01 a
10 de julho
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Objetivo
da aula: Aprofundar
os conhecimentos sobre os conectivos no gênero argumentativo artigo de
opinião
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Habilidade
da aula: Reconhecer a importância dos conectivos na constituição dos sentidos do
texto
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Conteúdo
da aula: Artigo de opinião – conectivos
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Roteiro
da atividade:
Assistir as aulas propostas no Centro de Mídias (app e TV)
Leitura do artigo de opinião “Os dois reflexos de uma imagem”.
Responder as questões relacionadas ao texto.
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Informações
adicionais sobre a elaboração e entrega das atividades:
Você pode copiar a atividade no caderno, responder, tirar uma
foto e enviar por email ou
Você pode responder no arquivo word e enviar para o email.
Não esqueça de identificar a atividade com nome completo,
número e termo
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Data
da entrega: até 17 de julho de 2020
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E
mail onde o aluno deverá entregar a atividade:
proailtonsantos@hotmail.com
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Leia o texto a seguir, observando a importância dos organizadores textuais na constituição dos sentidos do texto:
Os dois reflexos de uma imagem
Carlos Eduardo Bobroff da Rocha
A tecnologia brasileira referente à produção de combustível à base de etanol e de óleos vegetais é o símbolo de que o país pode dar, de modo competente e eficaz, sua contribuição para o bem-estar da Terra. No entanto, a recente descoberta de uma importante reserva de petróleo e de gás natural na bacia de Santos criou um dilema: ser um inovador ou seguir os exemplos anteriores?
Desde a década de 70, há investimentos no uso de álcool da cana-de-açúcar como alternativa à dependência de combustível derivado do petróleo. O país ainda importava petróleo, mas o álcool, bem como o óleo derivado da mamona, repercutiram no exterior. Surgiram previsões de aumento da importação deste combustível nacional por parte dos países europeus. Lucro para o país, e fama como defensor do meio ambiente.
Entretanto, o cultivo da cana e da mamona demandava extensos pedaços de terra e destruição da vegetação original para dar lugar ao cultivo. Também os preços repassados ao consumidor nos postos de combustíveis não incentivavam o consumo em escala destas energias alternativas,
Isso mostra que conciliar desenvolvimento material com proteção ambiental não é simples, e para um país emergente como o Brasil, medidas que barateiam os custos de produção são fundamentais para alavancar o progresso da indústria nacional. As energias alternativas à base de álcool e de óleo possuem menor impacto negativo na atmosfera, mas cria novos problemas. E isso não torna um país inovador, pois não se cria um meio em que a maioria se beneficie. Apenas vende-se uma imagem no exterior.
Subitamente, descobre-se uma grande reserva de petróleo e de gás natural. Menor dependência, e maiores chances para exportar este combustível. E como ficaria a campanha feita para o mundo a respeito do biocombustível? Possivelmente, o país conciliaria ambas as formas de energia. A longo prazo defenderia os alternativos, e no momento daria ênfase para os tradicionais (importante lembrar que as divergências entre Brasil e Bolívia no que refere ao fornecimento de gás boliviano, bem como a necessidade de superávit, e de crescimento econômico, são fortes motivos para o crescimento imediato das fontes tradicionais). Resta saber se de fato se tornará um país inovador, resolvendo os problemas na forma de uso dos biocombustíveis e do petróleo e gás natural, assim como o impacto social e ecológico.
O Brasil seguirá exemplos anteriores de nações que defendem piamente seu desenvolvimento econômico ou mudará as regras do jogo do mercado? De que importará ser mais um magnata do petróleo se este combustível acabará um dia, assim como a Floresta Amazônica, a água doce, as terras cultiváveis? Por que não garantir que mais nações se desenvolvam, mas incentivando que estas também se empenhem em preservar o meio ambiente? Mudar a mentalidade de uma nação em início de apogeu é muito mais que alterar somente sua imagem transmitida ao mundo.
CARLOS EDUARDO BOBROFF DA ROCHA é estudante de Medicina na Universidade Estadual de Londrina. Artigo retirado do jornal Folha de Londrina de 11/12/2007.1. Encontre no texto palavras ou expressões que servem para:
a) Introduzir uma ideia contrária ao que se afirma anteriormente
b) Adicionar argumentos.
c) Introduzir ideia de conclusão.
c) Dar ideia de tempo.
2. O autor introduz o terceiro parágrafo com o pronome “isso”. Ele está se referindo a quê?
3. O discurso está construído em primeira ou terceira pessoa? Qual o efeito causado por essa escolha?
4. Que sentidos os advérbios subitamente e possivelmente dão ao texto?
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