– Coordenação motora global –
Essa habilidade está associada ao controle e à organização da musculatura ampla voltada em sua totalidade para os movimentos complexos realizados pela criança. O estímulo se dá através de atividades que lidam com a força, tal como pular, correr, saltar, dançar. Brincadeiras como amarelinha, pular corda, entre outras costumam ser excelentes para essa finalidade.
– Coordenação motora fina –
A coordenação motora fina, por sua vez, está ligada ao domínio e à organização dos pequenos músculos. O trabalho desenvolvido por meio dessa musculatura requer atividades mais detalhistas ou refinadas. É importante que a criança seja treinada adequadamente a fim de obter o controle necessário para práticas que dependam dessa mobilidade.
Atividades escolares (ou realizadas até mesmo em casa) como recortar figuras, imagens; colagens; brincadeiras de encaixe e até mesmo a prática da escrita são essenciais para o progresso deste aspecto ao pequeno.
– Organização temporal –
Essa capacidade significa saber avaliar o tempo dentro da ação; em outras palavras, é a habilidade que a criança adquire para se organizar a partir do ritmo empregado em seu próprio ritmo. Além disso, tal organização está associada ao fato de saber diferenciar o que é rápido do que é lento.
Os pequenos passam a conceber o momento do tempo em relação a outras situações vivenciadas por eles. Importante ressaltar que o ritmo determina esse aspecto. A partir dele, as crianças começam a ter uma noção do tempo em que alguma atividade será realizada.
Sugestões de atividades: correr em determinado ritmo, bater palmas, lançar bolas a um determinado ponto, etc.
– Organização espacial –
Esse quesito diz respeito à orientação e à estruturação do mundo exterior da criança. Em outras palavras, a organização espacial pode ser definida como a consciência da relação do corpo com o meio em que está inserido. As atividades que ajudam a desenvolver essa habilidade são as seguintes: amarelinha, boliche, cirandas, entre outras.
– Lateralidade –
Responsável pela conscientização simbólica dos dois hemisférios do corpo (direito e esquerdo), a lateralidade estabelece na criança a noção dos lados da estrutura corporal e espacial. A partir desse conhecimento, o pequeno começa a desenvolver uma dessas partes com mais força, coordenação, preferência e domínio. Tudo isso está ligado à dominância cerebral.
Para a obtenção desse domínio, as atividades mais apropriadas são aquelas em que um dos lados sejam trabalhados, são elas: pular de um pé só, pular em círculos, entre outras.
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