Plano de aula não presencial
EE Rodrigues Alves
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Professor: FABIANA X. R. DOMINGUES
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Disciplina: ARTE
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Classes: 8ºC
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Data:28 de maio a 11 de junho
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Objetivo da aula: Desenvolver as habilidades artísticas e o
gosto pela arte de outras culturas.
Trabalhar situações que envolvam conhecimentos com enfoque na manifestação cultural afrodescendentes. Transmitir informações sobre a cultura africana. |
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Habilidade da aula: (EF69AR01C)
(EF69AR02C) (EF69AR03C) (EF69AR04C) (EF69AR06C)
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Conteúdo da aula: Arte Africana |
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Roteiro da atividade: CONTINUEM
ASSISTINDO E DESENVOLVENDO AS ATIVIDADES DO CENTRO DE MÍDIAS E AS ATIVIDADES
COMPLEMENTARES DO BLOG.
A arte africana é um conjunto de manifestações artísticas
produzidas pelos diversos povos da África e datam do Período Pré-Histórico.
Apesar de desenvolveram-se na África desde tempos remotos, só ganhou
visibilidade no Ocidente a partir do século XX. No Brasil, artistas de origem
negra começaram a se manifestar na época do Barroco.
Características
Uma das características da arte africana é o fato de ser
produzida em pequena escala dentro de sociedades tradicionais. Embora os
estudiosos se refiram a uma arte africana em geral, a unidade deve ser
relativizada pela coexistência de estilos diferentes de cada grupo social.
Suas formas artísticas mais antigas são as pinturas,
gravações em pedra e esculturas de argila e bronze, que refletem fielmente
histórias, mitos, crenças e costumes desses povos. Para produzir os objetos
artísticos, eram usados marfim, madeira, ouro e bronze, com temas do
cotidiano e temas religiosos.
A escultura é
a mais importante manifestação artística desses povos, que utilizam, para
confeccionar suas peças, madeira associada a outras técnicas, como pintura,
colagem e cestaria. Entre os objetos produzidos, as máscaras são
as formas mais conhecidas e são usadas em rituais carregados de misticismo e
crenças.
Atualmente, tem-se a falsa impressão de que a arte africana se
resume às esculturas. Na realidade, desde os tempos pré-coloniais, a arquitetura
predominou como forma de arte. Exemplo dessa arquitetura são as
magníficas mesquitas de argila de Mopti, em
Mali, e as igrejas esculpidas em rocha na
Etiópia. A pintura também se desenvolveu no continente. Os temas são
variados. Algumas formas são geométricas, outras reproduzem cenas de caça ou
de guerra.
Arte africana no Brasil
Durante muito tempo, entre os séculos XVII e XIX, os artistas
negros no Brasil produziram obras de acordo com padrões europeus. Eram
escravos ou descendentes de escravos que aprenderam o ofício com portugueses
ou outros europeus. Para o estudioso e artista plástico Emanoel Araújo,
durante esse período as manifestações afro-brasileiras são em geral anônimas,
“saem de um inconsciente coletivo”. Ele cita como exemplo os ex-votos do
Nordeste.
Ex-voto é
a abreviação latina de ex-voto
suscepto e quer dizer “o voto realizado”. O termo, significa
qualquer tipo de obra popular, como pintura ou estatueta, doada a alguma
divindade como forma de agradecimento por uma graça alcançada. Em geral, o
ex-voto tem uma placa descrevendo o motivo da obra.
Entre artistas negros ou mestiços que se expressaram segundo
padrões europeus, o mais destacado é Aleijadinho, que usou uma forma
europeia, o Barroco, para realizar obra marcadamente brasileira.
Outros artistas foram os acadêmicos José
Teófilo de Jesus (c, 1758-1847) e Estêvão da Silva
(c. 1845-1891). Nascido em Salvador, Teófilo de Jesus estudou com José
Joaquim da Rocha, descendente de português e um dos pintores de motivos
religiosos de maior prestígio na Bahia do século XVIII. Foi ele quem levou
Teófilo de Jesus a Lisboa, onde frequentou a Escola de Belas Artes. Sua obra
é marcada pela transição entre o Barroco e o Neoclassicismo.
Estêvão da Silva estudou
na Academia Imperial de Belas Artes, onde foi aluno de Vítor Meirelles. O
escritor Arthur Azevedo o chamava de Diamante
Negro. Ficou conhecido por ter recusado, em 1879, um prêmio
secundário do imperador dom Pedro II. Enfrentou o preconceito, fato que não
transparece em sua obra. Estêvão da Silva é considerado um dos melhores
pintores de naturezas-mortas do período, retratando quase sempre frutas
tropicais.
Foi só a partir do século XX que artistas negros da diáspora
começaram a produzir obras autorais com maior identidade étnica. E o caso de
Mestre Didi (1917) e de Rubem Valentim (1922-1991).
Escultor e ensaísta, Deoscóredes Maximiliano dos Santos, o Mestre
Didi, é considerado um sacerdote-artista. “Ele exprime, por meio da
criação estética, arraigada intimidade com seu universo existencial, onde a
ancestralidade e a visão de mundo africanas se fundem com sua experiência de
vida baiana. Completamente integrado ao universo nagô de origem iorubá,
revela em suas obras uma inspiração mítica, material”, segundo a antropóloga
Juana Elbein dos Santos, sua mulher. Mestre Didi é reconhecido mundialmente
como artista de vanguarda e tem obras expostas no Museu Picasso, de Paris.
Costuma trabalhar com contas, búzios e couro.
Também nascido em Salvador, Rubem
Valentim foi autodidata. No início dos anos 1950 fazia uma pintura
não-figurativa de base geométrica, num tempo e numa cidade em que o
abstracionismo não era bem-aceito. Mais tarde, morou no Rio e na Europa.
Valentim trilhou a fronteira entre o popular e o erudito, atento à
ancestralidade africana. Dizia que sua fonte era
afro-ameríndia-nordestina-brasileira.
Por: Paulo
Magno da Costa Torres
As máscaras africanas
Máscara Gelede do Benin no Brasil
As máscaras representam os usos e costumes das tribos africanas.
O objeto de arte é funcional, desenvolvido para ser utilizado, ligado ao
culto dos antepassados, profundamente voltado ao espírito religioso,
característica marcante dos povos africanos. É uma arte extremamente
representativa, chama atenção pela sua forma e estética e os simples objetos
de uso diário, como ornamentos e tecidos, expressam muita sensibilidade. Nas
pinturas, assim como nas esculturas, a presença da figura humana identifica a
preocupação com os valores étnicos, morais e religiosos. A escultura foi uma
forma de arte muito utilizada pelos artistas africanos usando-se o ouro,
bronze e marfim como matéria prima. Representando um disfarce para a
incorporação dos espíritos e a possibilidade de adquirir forças mágicas, as
máscaras têm um significado místico e importante na arte africana sendo
usadas nos rituais e funerais. As máscaras são confeccionadas em barro,
marfim, metais, mas o material mais utilizado é a madeira. Para estabelecer a
purificação e a ligação com a entidade sagrada, são modeladas em segredo na selva.
Visitando os museus da Europa Ocidental é possível conhecer o maior acervo da
arte antiga africana no mundo.
Atividades:
1 -COPIEM O TEXTO SOBRE MÁSCARAS NOS SEUS CADERNOS. PESQUISEM E DESENHEM TIPOS DE MÁSCARAS AFRICANAS NOS SEUS CADERNOS OU
EM FOLHAS SULFITES.
2 -CONFECCIONEM UMA MÁSCARA
AFRICANA COM MATERIAS DIVERSOS, PAPELÃO, PAPEL, MATERIAIS RECLICLAVEIS. USEM SUA IMAGINAÇÃO.TIREM FOTOS, GUARDEM. POIS, MONTAREMOS NOSSA EXPOSIÇÃO. EXISTEM
VARIOS PASSOS A PASSOS PARA DESENVOLVER ESTA ATIVIDADE. PESQUISEM A MAIS ADEQUADA A VOCÊS.
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Informações adicionais sobre a
elaboração e entrega das atividades:
DESENVOLVAM AS
ATIVIDADES NOS CADERNOS OU EM FOLHAS SULFITES.
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Data da entrega:11DE JUNHO DE 2020
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E mail onde o aluno deverá
entregar a atividade:
fabianax@prof.educacao.sp.gov.br
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quinta-feira, 28 de maio de 2020
PROFESSORA FABIANA X.R.DOMINGUES - ARTE AFRICANA E MÁSCARAS AFRICANAS - ATIVIDADE 04
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