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quinta-feira, 28 de maio de 2020

PROFESSORA FABIANA X.R.DOMINGUES - ARTE AFRICANA E MÁSCARAS AFRICANAS - ATIVIDADE 04


Plano de aula não presencial
EE Rodrigues Alves
Professor: FABIANA X. R. DOMINGUES
Disciplina: ARTE
Classes: 8ºC
Data:28 de maio a 11 de junho
Objetivo da aula: Desenvolver as habilidades artísticas e o gosto pela arte de outras culturas.
Trabalhar situações que envolvam conhecimentos com enfoque na manifestação cultural afrodescendentes. Transmitir informações sobre a cultura africana.
Habilidade da aula: (EF69AR01C) (EF69AR02C) (EF69AR03C) (EF69AR04C) (EF69AR06C)

Conteúdo da aula: Arte Africana

Roteiro da atividade: CONTINUEM ASSISTINDO E DESENVOLVENDO AS ATIVIDADES DO CENTRO DE MÍDIAS E AS ATIVIDADES COMPLEMENTARES DO BLOG.
A arte africana é um conjunto de manifestações artísticas produzidas pelos diversos povos da África e datam do Período Pré-Histórico. Apesar de desenvolveram-se na África desde tempos remotos, só ganhou visibilidade no Ocidente a partir do século XX. No Brasil, artistas de origem negra começaram a se manifestar na época do Barroco.

Características

Uma das características da arte africana é o fato de ser produzida em pequena escala dentro de sociedades tradicionais. Embora os estudiosos se refiram a uma arte africana em geral, a unidade deve ser relativizada pela coexistência de estilos diferentes de cada grupo social.
Suas formas artísticas mais antigas são as pinturas, gravações em pedra e esculturas de argila e bronze, que refletem fielmente histórias, mitos, crenças e costumes desses povos. Para produzir os objetos artísticos, eram usados marfim, madeira, ouro e bronze, com temas do cotidiano e temas religiosos.
escultura é a mais importante manifestação artística desses povos, que utilizam, para confeccionar suas peças, madeira associada a outras técnicas, como pintura, colagem e cestaria. Entre os objetos produzidos, as máscaras são as formas mais conhecidas e são usadas em rituais carregados de misticismo e crenças.
Atualmente, tem-se a falsa impressão de que a arte africana se resume às esculturas. Na realidade, desde os tempos pré-coloniais, a arquitetura predominou como forma de arte. Exemplo dessa arquitetura são as magníficas mesquitas de argila de Mopti, em Mali, e as igrejas esculpidas em rocha na Etiópia. A pintura também se desenvolveu no continente. Os temas são variados. Algumas formas são geométricas, outras reproduzem cenas de caça ou de guerra.

 

 

 

Arte africana no Brasil

Durante muito tempo, entre os séculos XVII e XIX, os artistas negros no Brasil produziram obras de acordo com padrões europeus. Eram escravos ou descendentes de escravos que aprenderam o ofício com portugueses ou outros europeus. Para o estudioso e artista plástico Emanoel Araújo, durante esse período as manifestações afro-brasileiras são em geral anônimas, “saem de um inconsciente coletivo”. Ele cita como exemplo os ex-votos do Nordeste.
Ex-voto é a abreviação latina de ex-voto suscepto e quer dizer “o voto realizado”. O termo, significa qualquer tipo de obra popular, como pintura ou estatueta, doada a alguma divindade como forma de agradecimento por uma graça alcançada. Em geral, o ex-voto tem uma placa descrevendo o motivo da obra.
Entre artistas negros ou mestiços que se expressaram segundo padrões europeus, o mais destacado é Aleijadinho, que usou uma forma europeia, o Barroco, para realizar obra marcadamente brasileira.
Outros artistas foram os acadêmicos José Teófilo de Jesus (c, 1758-1847) e Estêvão da Silva (c. 1845-1891). Nascido em Salvador, Teófilo de Jesus estudou com José Joaquim da Rocha, descendente de português e um dos pintores de motivos religiosos de maior prestígio na Bahia do século XVIII. Foi ele quem levou Teófilo de Jesus a Lisboa, onde frequentou a Escola de Belas Artes. Sua obra é marcada pela transição entre o Barroco e o Neoclassicismo.
Estêvão da Silva estudou na Academia Imperial de Belas Artes, onde foi aluno de Vítor Meirelles. O escritor Arthur Azevedo o chamava de Diamante Negro. Ficou conhecido por ter recusado, em 1879, um prêmio secundário do imperador dom Pedro II. Enfrentou o preconceito, fato que não transparece em sua obra. Estêvão da Silva é considerado um dos melhores pintores de naturezas-mortas do período, retratando quase sempre frutas tropicais.
Foi só a partir do século XX que artistas negros da diáspora começaram a produzir obras autorais com maior identidade étnica. E o caso de Mestre Didi (1917) e de Rubem Valentim (1922-1991).
Escultor e ensaísta, Deoscóredes Maximiliano dos Santos, o Mestre Didi, é considerado um sacerdote-artista. “Ele exprime, por meio da criação estética, arraigada intimidade com seu universo existencial, onde a ancestralidade e a visão de mundo africanas se fundem com sua experiência de vida baiana. Completamente integrado ao universo nagô de origem iorubá, revela em suas obras uma inspiração mítica, material”, segundo a antropóloga Juana Elbein dos Santos, sua mulher. Mestre Didi é reconhecido mundialmente como artista de vanguarda e tem obras expostas no Museu Picasso, de Paris. Costuma trabalhar com contas, búzios e couro.
Dan II, a serpente do além, de Mestre Didi, 1999. Coleção particular.
Também nascido em Salvador, Rubem Valentim foi autodidata. No início dos anos 1950 fazia uma pintura não-figurativa de base geométrica, num tempo e numa cidade em que o abstracionismo não era bem-aceito. Mais tarde, morou no Rio e na Europa. Valentim trilhou a fronteira entre o popular e o erudito, atento à ancestralidade africana. Dizia que sua fonte era afro-ameríndia-nordestina-brasileira.   
Por: Paulo Magno da Costa Torres
As máscaras africanas

Máscara Gelede do Benin no Brasil



As máscaras representam os usos e costumes das tribos africanas. O objeto de arte é funcional, desenvolvido para ser utilizado, ligado ao culto dos antepassados, profundamente voltado ao espírito religioso, característica marcante dos povos africanos. É uma arte extremamente representativa, chama atenção pela sua forma e estética e os simples objetos de uso diário, como ornamentos e tecidos, expressam muita sensibilidade. Nas pinturas, assim como nas esculturas, a presença da figura humana identifica a preocupação com os valores étnicos, morais e religiosos. A escultura foi uma forma de arte muito utilizada pelos artistas africanos usando-se o ouro, bronze e marfim como matéria prima. Representando um disfarce para a incorporação dos espíritos e a possibilidade de adquirir forças mágicas, as máscaras têm um significado místico e importante na arte africana sendo usadas nos rituais e funerais. As máscaras são confeccionadas em barro, marfim, metais, mas o material mais utilizado é a madeira. Para estabelecer a purificação e a ligação com a entidade sagrada, são modeladas em segredo na selva. Visitando os museus da Europa Ocidental é possível conhecer o maior acervo da arte antiga africana no mundo.
 
Atividades:
      1 -COPIEM O TEXTO SOBRE MÁSCARAS NOS SEUS CADERNOS. PESQUISEM E DESENHEM TIPOS DE MÁSCARAS AFRICANAS NOS SEUS CADERNOS OU EM FOLHAS SULFITES.
      2 -CONFECCIONEM UMA MÁSCARA AFRICANA COM MATERIAS DIVERSOS, PAPELÃO, PAPEL, MATERIAIS RECLICLAVEIS. USEM SUA IMAGINAÇÃO.TIREM FOTOS, GUARDEM. POIS, MONTAREMOS NOSSA EXPOSIÇÃO. EXISTEM VARIOS PASSOS A PASSOS PARA DESENVOLVER ESTA ATIVIDADE. PESQUISEM A MAIS ADEQUADA A VOCÊS.


Informações adicionais sobre a elaboração e entrega das atividades:
DESENVOLVAM AS ATIVIDADES NOS CADERNOS OU EM FOLHAS SULFITES.
Data da entrega:11DE JUNHO DE 2020
E mail onde o aluno deverá entregar a atividade:
fabianax@prof.educacao.sp.gov.br


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