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quinta-feira, 14 de maio de 2020

ATIVIDADES DE PORTUGUÊS - PROF AILTON EJA - 2º A, B, C

Plano de aula não presencial
EE Rodrigues Alves
Professor: Ailton Carlos Santos
Disciplina: Língua Portuguesa
Classes: 2º M A,B e C
Data: 11 a 15 de maio
Objetivo da aula: Conceituar o gênero argumentativo artigo de opinião valorizando as relações entre esse gênero e o mundo do trabalho
Habilidade da aula: Reconhecer diferentes elementos que estruturam o texto narrativo
Conteúdo da aula: Artigo de opinião – Questão controversa
Roteiro da atividade:

Assistir as aulas propostas no Centro de Mídias (app e TV)
Leitura do texto sobre questão controversa
Leitura do artigo de opinião “O roubo do direito de ser criança”.
Responder as questões relacionadas ao texto.




Informações adicionais sobre a elaboração e entrega das atividades:
Você pode copiar a atividade no caderno, responder, tirar uma foto e enviar por email ou
Você pode responder no arquivo word e enviar para o email.
Não esqueça de identificar a atividade com nome completo, número e termo
Data da entrega: até 22 de maio de 2020
E mail onde o aluno deverá entregar a atividade:
proailtonsantos@hotmail.com

EE RODRIGUES ALVES

NOME___________________________________________nº______2ºM______



O roubo do direito de ser criança
José Antônio Miguel
Preparar bem as crianças de agora implica, de maneira lógica, em ter uma sociedade melhor no futuro. É pensar o porquê atualmente, diante de grandes índices de violência, tantos menores de idade estão nessas estatísticas. É pensar que essa criança, esperança do futuro, vê-se numa encruzilhada vital tão cedo: trabalha, pratica crimes ou morre.
 Segundo dados da Organização Internacional do Trabalho, o Brasil tinha 4,6 milhões de trabalhadores com idade entre 10 e 17 anos, e 3 milhões com idade inferior a 14. Segundo esses dados, 56,63% nada recebem por seu trabalho. Eis o roubo do direito de ser criança. Retiram-lhe, de maneira violenta, esse direito tão essencial comprometendo os fatores biológicos, psicológicos, intelectuais e morais, numa fase de extrema importância da vida.
Ao invés de carrinhos, bonecas, brinquedos, uma enxada. Pais, que talvez quisessem educar, precisam ensinar o trabalho. Note bem a diferença entre educar e ensinar. Falta dinheiro para comprar comida, roupa, bonecas, carrinhos. Alguns, talvez munidos de sua educação mais privilegiada, hão de pensar que não configura motivo para a delinquência o fato de trabalhar desde cedo, afinal o trabalho é dignificante.
O trabalho é digno quando é exercido de forma digna. Não existe dignidade sem educação de qualidade e, não há dignidade em crianças de 10 anos trabalhando em meios insalubres, perigosos, em jornadas diárias superiores a 12 horas. Não há filhos de médicos, advogados, empresários trabalhando assim. Portanto, se fosse digno, todos desde a infância assim trabalhariam.
Crianças devem ser crianças. Esse tipo de trabalho não pode nem deve ser alternativa aos menores de idade porque marginaliza, tira deles um direito essencial de maneira tão violenta quanto àqueles que com uma arma roubam dez reais. Por isso, a importância da máxima de Rui Barbosa: “Aos iguais, tratamento igual; aos desiguais, tratamento desigual”.
JOSÉ ANTÔNIO MIGUEL é estudante de Direito na Universidade Estadual de Londrina Texto retirado do jornal Folha de Londrina de 13/10/2007

QUESTÕES
1 - Qual questão controversa está sendo discutida no artigo?
2 – Qual é a posição do autor do texto?  Cite pelo menos dois argumentos utilizados pelo autor para defendê-la.
3 – Que dados concretos o autor do texto utiliza para sustentar seus argumentos?

4 – O que diz o autor do texto para refutar as opiniões contrárias às suas?

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