Plano de aula não presencial
EE Rodrigues Alves
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Professor:
Ailton
Carlos Santos
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Disciplina:
Língua
Portuguesa
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Classes:
2º M
A,B e C
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Data:
11 a 15
de maio
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Objetivo
da aula: Conceituar
o gênero argumentativo artigo de opinião valorizando as relações entre esse
gênero e o mundo do trabalho
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Habilidade
da aula: Reconhecer diferentes elementos que estruturam o texto narrativo
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Conteúdo
da aula: Artigo de opinião – Questão controversa
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Roteiro
da atividade:
Assistir as aulas propostas no Centro de Mídias (app e TV)
Leitura do texto sobre questão controversa
Leitura do artigo de opinião “O roubo do direito de ser
criança”.
Responder as questões relacionadas ao texto.
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Informações
adicionais sobre a elaboração e entrega das atividades:
Você pode copiar a atividade no caderno, responder, tirar uma
foto e enviar por email ou
Você pode responder no arquivo word e enviar para o email.
Não esqueça de identificar a atividade com nome completo,
número e termo
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Data
da entrega: até 22 de maio de 2020
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E
mail onde o aluno deverá entregar a atividade:
proailtonsantos@hotmail.com
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EE RODRIGUES ALVES
NOME___________________________________________nº______2ºM______
O
roubo do direito de ser criança
José Antônio Miguel
Preparar bem as crianças de agora
implica, de maneira lógica, em ter uma sociedade melhor no futuro. É pensar o
porquê atualmente, diante de grandes índices de violência, tantos menores de
idade estão nessas estatísticas. É pensar que essa criança, esperança do
futuro, vê-se numa encruzilhada vital tão cedo: trabalha, pratica crimes ou
morre.
Segundo dados da Organização Internacional do
Trabalho, o Brasil tinha 4,6 milhões de trabalhadores com idade entre 10 e 17
anos, e 3 milhões com idade inferior a 14. Segundo esses dados, 56,63% nada
recebem por seu trabalho. Eis o roubo do direito de ser criança. Retiram-lhe,
de maneira violenta, esse direito tão essencial comprometendo os fatores
biológicos, psicológicos, intelectuais e morais, numa fase de extrema
importância da vida.
Ao invés de carrinhos,
bonecas, brinquedos, uma enxada. Pais, que talvez quisessem educar, precisam
ensinar o trabalho. Note bem a diferença entre educar e ensinar. Falta dinheiro
para comprar comida, roupa, bonecas, carrinhos. Alguns, talvez munidos de sua
educação mais privilegiada, hão de pensar que não configura motivo para a
delinquência o fato de trabalhar desde cedo, afinal o trabalho é dignificante.
O trabalho é digno quando é
exercido de forma digna. Não existe dignidade sem educação de qualidade e, não há
dignidade em crianças de 10 anos trabalhando em meios insalubres, perigosos, em
jornadas diárias superiores a 12 horas. Não há filhos de médicos, advogados,
empresários trabalhando assim. Portanto, se fosse digno, todos desde a infância
assim trabalhariam.
Crianças devem ser crianças.
Esse tipo de trabalho não pode nem deve ser alternativa aos menores de idade
porque marginaliza, tira deles um direito essencial de maneira tão violenta
quanto àqueles que com uma arma roubam dez reais. Por isso, a importância da
máxima de Rui Barbosa: “Aos iguais, tratamento igual; aos desiguais, tratamento
desigual”.
JOSÉ ANTÔNIO MIGUEL é
estudante de Direito na Universidade Estadual de Londrina Texto retirado do
jornal Folha de Londrina de 13/10/2007
QUESTÕES
1 - Qual questão controversa
está sendo discutida no artigo?
2 – Qual é a posição do autor
do texto? Cite pelo menos dois
argumentos utilizados pelo autor para defendê-la.
3 – Que dados concretos o
autor do texto utiliza para sustentar seus argumentos?
4 – O que diz o autor do texto
para refutar as opiniões contrárias às suas?
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