Plano de aula não presencial
EE Rodrigues Alves
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Professor:
Ailton
Carlos Santos
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Disciplina:
Língua
Portuguesa
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Classes:
2º M
A,B e C
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Data:
18 a 22
de maio
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Objetivo
da aula: Conceituar
o gênero argumentativo artigo de opinião valorizando as relações entre esse
gênero e o mundo do trabalho
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Habilidade
da aula: Reconhecer diferentes elementos que estruturam o texto narrativo
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Conteúdo
da aula: Artigo de opinião – Questão controversa - Argumentos
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Roteiro
da atividade:
Assistir as aulas propostas no Centro de Mídias (app e TV)
Leitura do artigo de opinião “O direito de brincar e ser
feliz”.
Responder as questões relacionadas ao texto.
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Informações
adicionais sobre a elaboração e entrega das atividades:
Você pode copiar a atividade no caderno, responder, tirar uma
foto e enviar por email ou
Você pode responder no arquivo word e enviar para o email.
Não esqueça de identificar a atividade com nome completo,
número e termo
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Data
da entrega: até 29 de maio de 2020
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E
mail onde o aluno deverá entregar a atividade:
proailtonsantos@hotmail.com
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EE RODRIGUES ALVES
NOME___________________________________________nº______2ºM______
Direito
de brincar e ser feliz
Gilmara Lupion Moreno
Legalmente as crianças hoje
têm garantido o direito a um nome e
nacionalidade, à saúde e à educação. Dentre os direitos da criança
estabelecidos no Estatuto da Criança e do Adolescente, destaco o brincar como
uma necessidade da criança, um jeito gostoso de aprender e se divertir.
Pesquisas têm revelado que as
brincadeiras ao ar livre, em parques e praças públicas deixam as crianças mais
felizes. No entanto, as crianças estão cada vez mais distantes do sol, da
grama, das pedras, da areia, da água, da natureza...
Para os pais, já não é mais
possível deixá-las brincando na rua com os vizinhos. O trânsito e a violência
urbana tiraram esta oportunidade. Em alguns condomínios de apartamentos não se
previu a necessidade e o direito dos pequenos de brincar. Diante desta necessidade,
eles brincam entre os carros nos estacionamentos dos prédios.
Nas escolas infantis
encontramos pátios cimentados, brinquedos inadequados à faixa etária das
crianças e, logo, embargados pelos órgãos competentes. Pensem numa creche em
que as crianças “olham” para o escorregador, o balanço, o gira-gira e não podem
brincar. Elas existem. Pensem no período escolar de uma criança de cinco, seis,
sete anos de idade, onde não há nem espaço – playground, área verde - tempo
para brincar. Eles existem.
Nos espaços públicos
encontramos praças abandonadas, sujas, brinquedos quebrados. Imaginem uma
praça, um domingo de sol, crianças ávidas para correr, pular, dançar,
movimentar-se ou simplesmente olhar as plantinhas, passarinhos, sentir o
vento... As crianças “olham” para os destroços do que um dia foi um brinquedo,
desistem de brincar ou então arriscam-se. Elas existem. Falta segurança, água
potável, banheiros públicos, dignidade para exercer o direito de brincar.
As crianças são o que temos de
mais precioso e precisam da nossa atenção para viver dignamente esta fase da
vida que chamamos de infância. Como estamos olhando para as nossas crianças nos
demais dias do ano? Infelizmente, nós – pais, professores, governantes etc. -
não estamos conseguindo prover à criança o direito de brincar e ser feliz.
GILMARA LUPION MORENO é
professora do Departamento de Educação da Universidade Estadual de Londrina
Texto retirado do jornal Folha de Londrina de 12/10/2007
QUESTÕES
1 - Qual questão controversa
está sendo discutida no artigo?
2 – Qual é a posição da autora
do texto? Cite pelo menos dois argumentos utilizados para defendê-la.
3 – Em que a autora do texto
se baseia para que seus argumentos sejam válidos?
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