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terça-feira, 19 de maio de 2020

ATIVIDADE DE PORTUGUÊS PROF AILTON EJA 2º TERMO A, B e C 18 a 22 de maio e C


Plano de aula não presencial
EE Rodrigues Alves
Professor: Ailton Carlos Santos
Disciplina: Língua Portuguesa
Classes: 2º M A,B e C
Data: 18 a 22 de maio
Objetivo da aula: Conceituar o gênero argumentativo artigo de opinião valorizando as relações entre esse gênero e o mundo do trabalho
Habilidade da aula: Reconhecer diferentes elementos que estruturam o texto narrativo
Conteúdo da aula: Artigo de opinião – Questão controversa - Argumentos
Roteiro da atividade:

Assistir as aulas propostas no Centro de Mídias (app e TV)
Leitura do artigo de opinião “O direito de brincar e ser feliz”.
Responder as questões relacionadas ao texto.




Informações adicionais sobre a elaboração e entrega das atividades:
Você pode copiar a atividade no caderno, responder, tirar uma foto e enviar por email ou
Você pode responder no arquivo word e enviar para o email.
Não esqueça de identificar a atividade com nome completo, número e termo
Data da entrega: até 29 de maio de 2020
E mail onde o aluno deverá entregar a atividade:
proailtonsantos@hotmail.com

EE RODRIGUES ALVES

NOME___________________________________________nº______2ºM______



Direito de brincar e ser feliz
Gilmara Lupion Moreno
Legalmente as crianças hoje têm garantido o  direito a um nome e nacionalidade, à saúde e à educação. Dentre os direitos da criança estabelecidos no Estatuto da Criança e do Adolescente, destaco o brincar como uma necessidade da criança, um jeito gostoso de aprender e se divertir.
Pesquisas têm revelado que as brincadeiras ao ar livre, em parques e praças públicas deixam as crianças mais felizes. No entanto, as crianças estão cada vez mais distantes do sol, da grama, das pedras, da areia, da água, da natureza...
Para os pais, já não é mais possível deixá-las brincando na rua com os vizinhos. O trânsito e a violência urbana tiraram esta oportunidade. Em alguns condomínios de apartamentos não se previu a necessidade e o direito dos pequenos de brincar. Diante desta necessidade, eles brincam entre os carros nos estacionamentos dos prédios.
Nas escolas infantis encontramos pátios cimentados, brinquedos inadequados à faixa etária das crianças e, logo, embargados pelos órgãos competentes. Pensem numa creche em que as crianças “olham” para o escorregador, o balanço, o gira-gira e não podem brincar. Elas existem. Pensem no período escolar de uma criança de cinco, seis, sete anos de idade, onde não há nem espaço – playground, área verde - tempo para brincar. Eles existem.
Nos espaços públicos encontramos praças abandonadas, sujas, brinquedos quebrados. Imaginem uma praça, um domingo de sol, crianças ávidas para correr, pular, dançar, movimentar-se ou simplesmente olhar as plantinhas, passarinhos, sentir o vento... As crianças “olham” para os destroços do que um dia foi um brinquedo, desistem de brincar ou então arriscam-se. Elas existem. Falta segurança, água potável, banheiros públicos, dignidade para exercer o direito de brincar.
As crianças são o que temos de mais precioso e precisam da nossa atenção para viver dignamente esta fase da vida que chamamos de infância. Como estamos olhando para as nossas crianças nos demais dias do ano? Infelizmente, nós – pais, professores, governantes etc. - não estamos conseguindo prover à criança o direito de brincar e ser feliz.
GILMARA LUPION MORENO é professora do Departamento de Educação da Universidade Estadual de Londrina Texto retirado do jornal Folha de Londrina de 12/10/2007

QUESTÕES
1 - Qual questão controversa está sendo discutida no artigo?
2 – Qual é a posição da autora do texto? Cite pelo menos dois argumentos utilizados para defendê-la.
3 – Em que a autora do texto se baseia para que seus argumentos sejam válidos?



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